Realmente o tempo começa a escassear para esta nova geração. Ter tempo é ser rico, até porque quem é muito rico monetariamente tem sempre alguma dificuldade em gerir o seu tempo para a riqueza da felicidade.
Por isso, mais vale aproveitarmos o nosso tempo de forma saudável e útil, por exemplo:
– Com a família;
– Com os amigos;
– Fazendo aquilo que nos dá na gana…
Essa é uma das vantagens de quem é reformado e tem capacidade financeira para o aproveitar da melhor maneira.
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O nosso tempo é valiosíssimo em comparação com o tempo desta geração que sem se aperceber o vai desperdiçando em projetos infindáveis e em objetivos com permanente mutação.
Sempre entendemos o trabalho como um obi, com a máxima responsabilidade mas também com a permanente curiosidade e felicidade de quem se está a divertir com o que vai produzindo.
Rico é quem tem tempo para ser competente, conseguir manter-se atualizado e sustentável, se possível de forma indispensável para a empresa que o recebe.
Mas nunca se transforme num escravo dependente desse emprego, porque isso é tão mau para a entidade patronal como para quem é contratado por ela.
Quem trabalha deve ter a mente livre para poder discernir, rápida e de forma assertiva, as soluções para os seus problemas ou os da empresa onde trabalha.
Não podem funcionar, diz Mia Couto, como uma “triste geração que virou escrava”.
Realmente consideram-se muito livres, mas para apresentarem uma fachada de poder e de qualidade de vida, acabam por desperdiçar o tempo da sua juventude com a obsessão da carreira e a ganhar o dinheiro necessário para pagar as contas entretanto acumuladas.
Como afirma Mia Couto “a juventude vai escoando entre os dedos” a todos nós, mas o tempo, tal como a juventude, não tem retorno.
A subida do nível de vida acontece naturalmente, apenas temos que nos sentir realizados com o que fazemos e os resultados surgem por consequência.
Podem demorar mais ou menos tempo naquele ou noutro lugar, mas quando não contamos com quaisquer prémios, lá aparece alguém que se apercebeu do nosso trabalho e pretende premia-lo ou até desenvolvê-lo para melhorar a postura da sua instituição.
Na verdade, atualmente vivemos uma situação de vida bastante volátil, os empregos são tremendamente inseguros e o equilíbrio económico de uma família carece do trabalho e do rendimento dos dois pilares fundamentais.
Mas quando surgem contratempos na vida laboral, esta nossa juventude encosta-se na casa dos pais e lá ficam até que a situação se resolva.
Em todos os períodos de crise, a segurança está sempre na mais forte instituição que existe, a família.
Podemos ter seguros de vida, profissões formidáveis, mas a vida é uma balança, feita do verso e do reverso, ou seja, hoje podemos estar muito bem e amanhã encontrarmo-nos na miséria.
Não há Estado, mesmo o mais social, que defenda a manutenção do desemprego permanente.
Por isso, esta juventude tem que estar preparada para resolver os seus problemas de emprego de forma global, se não o arranjam perto de casa vão ter que o procurar onde precisarem deles, mais longe da sua residência.
Mas para continuar a sobreviver têm que arranjar tempo para possuir um currículo recomendável.
Acham que alguma vez isso será dispensável?