Editorial

Ter sorte

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Jorge VER de Melo

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Se existe justificação para a maioria das falhas da nossa vida é a “falta de sorte”.

Como já devem ter ouvido, “a boa sorte resulta de 99% de transpiração e 1% de verdadeira sorte,” à qual podemos chamar “momento certo.” Há quem lhe chame acaso, mas não é a mesma coisa.
Convençam-se que os amuletos não lhes predispõem mais sorte, mas sim a vossa atitude perante as situações. Isto está comprovado cientificamente pelo Professor Doutor Richard Wiserman da Universidade de Hertfordshire no Reino Unido. Cátedra em “Compreensão Pública da Psicologia”. https://researchprofiles.herts.ac.uk/en/persons/richard-wiseman
Um infinito de influências pode provocar aquilo a que todos chamamos sorte, mas a realidade da vida começa na predisposição das pessoas para que a sorte aconteça.
Temos duas situações que funcionam como balança: a boa sorte ou a má sorte.

A intuição ajuda a estar no lugar certo. Ela só é detetada quando as pessoas vão aprendendo a conhecer as outras pessoas e a distinguir as oportunidades. As decisões devem ser tomadas com o auxílio da capacidade cultural acompanhada da prática da vida.
Os otimistas têm normalmente bastantes mais oportunidades do que os pessimistas.
Todos sabemos que o colaborador mais criativo tem mais oportunidades do que o obcecado pelas regras e pelo rigor.
A infelicidade deve ser encarada como uma aprendizagem e não como um momento de azar, pois ficará melhor preparado para o futuro.
Ninguém tem sorte permanentemente, mas deve ser sempre encarado o lado positivo das situações.
Quando a vida se torna mais difícil, o sortudo resiste, mas o azarento desiste.
Apenas possuímos 10% de resultados aleatórios porque os restantes 90% dependem da nossa postura.
Como disse anteriormente, mesmo dos 100%, 99% dependem muito do nosso trabalho. Às tantas as pessoas não estão muito erradas.
O número treze, passar por baixo da escada, o gato preto, são simples justificações abstratas para o nosso comportamento menos animado para a vida.
E já agora, boa sorte!

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