As instituições empresariais, públicas, privadas, quaisquer que sejam os seus objetivos, estrutura, procedimentos e composição humana, terão tudo, e tanto mais a ganhar, quanto investirem na valorização e dignificação dos seus colaboradores, na medida em que as pessoas ficarão mais sensibilizadas para defender e praticarem os valores institucionais, que incorporam toda uma cultura emblemática.
Por outro lado, igualmente, importante é cada trabalhador estar colocado no local certo, nas funções que melhor sabe executar, e que as realiza com prazer, sem pressões nem perseguições, com a maior liberdade possível, sabendo, previamente, que quanto mais independência tiver, mais responsabilidades lhe serão exigidas.
O grau de satisfação dos funcionários também passa por eles poderem fazer o que gostam, aliás: «Todo o mundo sabe que é preciso gostar do que se faz. Isso é fundamental, importantíssimo, mas as vitórias são construídas sobre coisas que gostamos e também sobre outras que não gostamos de fazer. (…) Precisamos colocar o máximo prazer em nosso trabalho, mas temos também de fazê-lo com a máxima qualidade, mesmo que isso implique horas e horas de desprazer.» (SHINYASHIKI, 2000:162-63).
O exercício de funções executivas, numa determinada instituição, envolve requisitos de exigência, rigor e maturidade que, noutras atividades não serão decisivos, embora, analogamente, importantes para o sucesso da organização e dos seus colaboradores.
Com efeito, a vida profissional de um cidadão, titular de um cargo executivo, implica, desde logo, um forte domínio da componente emocional, para que nele se possam encontrar a segurança, a credibilidade, a maturidade e a competência, que conduzem à tomada de boas, eficazes e justas decisões.
O grau de exigência que se lhe impõe deve ser compatível, não só com um estatuto proporcional ao nível social, mas também remuneratório, obviamente, partindo do princípio, segundo o qual, os resultados justificam a diferenciação entre o executivo e os demais trabalhadores da mesma organização.
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Naturalmente que, individualmente considerado, o executivo não resolverá, apenas por si só, todos os problemas da instituição, dos colaboradores, utentes, acionistas e outra população, a ela ligada por qualquer vínculo. O executivo carece do apoio e cooperação de toda uma equipa, dos diversos departamentos da instituição, embora ele se deva assumir como o garante dos sucessos e o responsável pelas diversas situações que se vão originando ao longo do exercício.
Aceite-se que: «A vida executiva, particularmente nas grandes empresas ou nas organizações governamentais, constitui um rigoroso teste de maturidade emocional. Poucos dos que ingressam nessa vida sabem, exatamente, quão perto eles chegarão de se afastarem de seus ancoradouros emocionais. A tensão e a pressão do papel executivo se refletem na procura quase universal de um ideal para o desempenho executivo e eficaz.» (JENNINGS, 1972:17).
Bibliografia
JENNINGS, E. E. (1972). O Executivo, Autocrata-Burocrata-Democrata. Tradução, Oswaldo Chiquetto. S. Paulo: Livraria Pioneira Editora
SHINYASHIKI, Roberto T., (2000). Os Donos do Futuro. 31ª Edição. S. Paulo: Editora Infinito.
“NÃO, ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”
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