O próximo fim-de-semana irá proporcionar duas noites de música aos espetadores do Teatro Diogo Bernardes em Ponte de Lima. No sábado, às 21h30, em concerto que se encontra com lotação esgotada, irão atuar os limianos Kamikazes, no espetáculo de comemoração dos 25 anos da banda.
No dia anterior, 5 de Fevereiro, também às 21h30, num autêntico três em um, poderão ser apreciados três concertos distintos, na festa de abertura do Um Ao Molhe / Festival Itinerante de One-Man-Bands: O Manipulador + Coelho Radioactivo + Ana Deus.
ANA DEUS
Nasceu em Santarém, vive no Porto, trabalha onde conseguir.
Canta desde sempre.
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Depois de ter feito parte da banda pop Ban, desde 1988, e de em 1993 ter iniciado com Regina Guimarães os Três Tristes Tigres em 2010 volta à carga das canções com Alexandre Soares no projeto Osso Vaidoso.
Em 2015 começa com Nicolas Tricot o projeto Bruta, com poesia de autores outsiders. Também fez canções para teatro e cinema.
COELHO RADIOACTIVO
Já três anos findaram desde que João Sousa nos prendou com Estendal. Hoje, o Coelho Radioactivo veste-se de maneira diferente, fala de outra coisa, a voz é a mesma, mas os adjetivos mudaram. Qual trovador de moliceiro aos pés, aprendeu a rir-se das lágrimas que são a ria que Aveiro chora. “Sangue” é convite a fazerem o mesmo. Vão encontrar um Coelho velho de 22 anos. Um João maturo com uma pedra atrás das costas. “Vai haver sangue”.
O MANIPULADOR
Membro hiperativo na música portuguesa desde o início dos anos 00, Manuel Molarinho tem percorrido mundo em apresentação de uma panóplia de linguagens musicais que refletem a sua ligação umbilical a mais de uma dezena de bandas e projetos ao longo dos anos. Mas foi na pele d’O Manipulador que derreteu os nossos corações.
Embora uma one-man-band assumida, O Manipulador é muito mais que isso. Qual Hidra mitológica, os pedais, os loops e uma abordagem aventureira das quatro cordas desdobram-se (e multiplicam-se) em canções pegajosas e memoráveis. Neste universo em expansão, há ecos de Om ao lado dos Sonic Youth, laivos de punk do século passado pintados com o negro aveludado dos Morphine e dos Tindersticks. Acima de tudo, é notória uma confluência de estéticas que só a solidão d’O Manipulador permite conjugar.
Em palco, onde todas estas referências ganham vida e corpo, O Manipulador faz-se acompanhar sempre que possível do artista visual Eduardo Cunha. À música, junta-se uma componente imagética tantalizante e pouco habitual, que ajuda a transformar a música d’ O Manipulador numa viagem sensorial.
Mais informações no Teatro Diogo Bernardes, pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.