Editorial

UM PAÍS, DUAS VELOCIDADES
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Damião Cunha Velho

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Damião Cunha Velho

Professor

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Vivemos num país que anda a duas velocidades: Uma para os funcionários públicos e outra bem mais vagarosa para os empregados dos privados.
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Os funcionários públicos descontam para a ADSE (saúde) e para a CGA (pensões).
Os empregados do privado descontam para a Segurança Social (saúde e futuras pensões).
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O cálculo das pensões de reforma para os funcionários públicos é bastante melhor do que para o dos privados.
Já para não falar da idade da reforma (igual só no papel) e na diferença nas penalizações quando essa idade não foi atingida.
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A diferença no acesso à saúde é abismal.
As listas de espera, nos hospitais, para cirurgias são praticamente nomes de trabalhadores do privado.
Os funcionários públicos, através da ADSE, facilmente conseguem uma cirurgia num qualquer hospital privado.
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Pedro Passos Coelho tentou reduzir essas diferenças contra interesses instalados.
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Também pensou em acabar com a ADSE.   
À espera que os portugueses corressem em massa para os seguros de saúde privados, tal como acontece no país de Trump, mas logo desistiu quando percebeu que o fim da ADSE era a falência dos hospitais privados.
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É de facto um país a duas velocidades mas o Estado não anda aos tiros aos privados, como alguns fazem crer, nomeadamente os próprios privados.
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Tanto não anda que vendeu a EDP, a Fidelidade e outras grandes empresas estruturais e lucrativas ao desbarato.
As citadas foram vendidas ao grupo Fosun também dono dos Hospitais da Luz.
Tudo vendido ao grande colonizador mundial, a China.
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Nesta caso foram vendidas a preços de saldo por Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.
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Quando muitos dos privados criticam o Estado estão no fundo a fazer uma encenação sobre o seu maior e melhor “cliente”.

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O Estado!

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