Editorial

UMA REVOLUÇÃO NAS NOSSAS VIDAS
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Jorge VER de Melo

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Jorge VER de Melo

Professor Universitário

(Aposentado)

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Quando todos julgavamos desfrutar de uma vida pacata, casa trabalho, amigos, família e assim sucessivamente.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

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A natureza resolve surpreender-nos.

De vez em quando acontecem factos que conseguem transformar a vida de todos sem exceção, de tal forma que nos obrigam a viver daí para a frente, uma vida carregada de novos hábitos.

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É verdade, nestes últimos anos temos sido surpreendidos por dissabores que revolucionaram algumas formas de comportamento devido aos receios provocados pelos tais acidentes com que a natureza nos surpreende.

Já estão certamente a adivinhar que nos referimos à pandemia e de seguida à guerra que poderá transformar-se na terceira guerra mundial.

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Isto é horrível para todos, mas especialmente para a nossa juventude que ainda agora começou a desfrutar os prazeres da vida e apanha uma “carga destas pela proa.”

Por ninguém estar preparado, surgem então os casos patéticos daqueles que querem impor os seus hábitos e desejos ignorando as vidas dos outros.

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Parece que chegou a hora da natureza nos despertar uma questão fundamental para o Ser Humano, é o facto dele viver em sociedade, o que implica ter de respeitar a existência dos outros. Algo que estava esquecido. Certamente será isso que nos castiga pelos erros entretanto cometidos.

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Quer isto dizer que tanto o caso da pandemia como o da guerra na Ucrânia, são resultados agravados pelo egoísmo humano.

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Uma grande percentagem da humanidade andou nos últimos tempos a “olhar para o umbigo de cada um” esquecendo todos os restantes que os rodeiam.

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Assim, foram precipitando situações que anteriormente eram resolvidas apenas com a ajuda de alguma disciplina e troca de conhecimentos, mas que agora passaram a radicais com isolamentos totais ou guerras que ceifam vidas e destroem cidades inteiras num curto espaço de tempo.

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Até 2019 as vidas de cada um eram facilmente reguladas e de certa forma previsíveis.

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Agora encontramo-nos num ponto onde a pandemia não pára de surpreender com variantes pouco controláveis e onde a guerra coloca em perigo a continuação da existência do planeta onde vivemos.

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Reparem que tanto num caso como no outro nos encontramos perante problemas de fácil resolução para o Homem embora com alguma ponderação e respeito indispensáveis.

Só que, no caso da pandemia as pessoas não abdicam dos seus hábitos provocando contaminações incontroláveis.

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Mas no da guerra, o egoísmo é doentio e o desprezo pela vida humana inconcebível, totalmente selvagem…

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Já não estamos perante Seres Humanos, mas sim na presença de um novo género animal que não mede as consequências dos seus atos nem deixa que os outros tenham uma existência mais próxima do respeito por cada um.

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Pela lógica das evoluções tecnológicas, as coisas não deveriam funcionar assim. As novas tecnologias de comunicação vieram ajudar o Ser Humano a conviver sem ter que se deslocar. Acompanhado de uma liberdade quase total, ele pode usufruir dos avanços tecnológicos para tirar, com mais facilidade, partido do tempo que lhe resta de vida neste maravilhoso planeta.

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Algumas pessoas pensam ser os únicos com direito a desfrutar a vida na Terra. Acontece que existem mais 7,9 biliões  de pessoas (sensos de 2021) com esse mesmo direito à vida.

Não podemos esquecer que os nossos desejos e necessidades são escravos dos desejos e necessidades de outros.

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Ou será que afinal vivemos numa selva onde apenas conta o nosso pensamento e as nossas vontades?

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Às tantas, quando não nos portamos de forma equilibrada, a natureza encarrega-se de a equilibrar!…

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