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Vereadores da Coligação ‘O Concelho em Primeiro’ reúnem com o Sindicato de Trabalhadores SISTERP

Liliana Silva

Vereadores pediram a reunião alegando preocupação com os trabalhadores da Câmara Municipal de Caminha em situações de trabalho precário, falta e atrasos compulsivos na avaliação do desempenho dos trabalhadores e falta de respostas a situações de mobilidade interna intercarreiras.

Os vereadores da coligação ‘Concelho em Primeiro’ reuniram com o sindicato SISTERP para tratarem de questões relacionadas com os trabalhadores da Câmara Municipal de Caminha.

Segundo os vereadores “Esta foi a primeira reunião de muitas que queremos ter para poder acompanhar e apoiar todos os trabalhadores do município. Também solicitámos agendamento de reunião com o STAL que esperamos que possa ocorrer durante a próxima semana”.

Os trabalhadores do Município têm muitas questões relacionadas com as suas funções que não estão a ser acauteladas, justificam. O problema da não aplicação do SIADAP ( Sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na administração pública) tem, segundo a oposição aos socialistas do executivo municipal, penalizado os trabalhadores, nomeadamente em concursos externos para os quais se querem candidatar.

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“Os trabalhadores têm sido amputados na sua possibilidade de progressão, de candidatura em pé de igualdade com outros e na repercussão que isso tem em termos de vencimento pessoal ao ponto de haver trabalhadores que por direito deveriam ter novo posicionamento remuneratório com efeitos a 1.1.2019 e 1.1.2021”.

Outros assuntos foram abordados na reunião sobre os trabalhadores do Município que, “sendo trabalhadores de excelência, deveriam estar a ser motivados com a aplicação atempada dos seus direitos”.

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Segundo Liliana Silva “uma Câmara com trabalhadores motivados, em que lhes é reconhecida a competência e se puxa pelo melhor de cada um, é uma Câmara que pode trabalhar melhor e com o espírito de missão que estas funções também acarretam, valorizar para crescer e progredir”.

“A Câmara de Caminha continua a manter pessoas contratadas a recibos verdes, para satisfação de necessidades permanentes e mais quando, se fazem falta, teriam que lhes ser celebrados contratos de trabalho a termo resolutivo certo e dar-lhes as condições de trabalho que qualquer trabalhador merece. Manter os vínculos precários a recibos verdes só pode ser para controlar politicamente as pessoas, colocando-as dependentes das decisões de quem governa. Um atropelo ao espírito dos valores de abril de 74”, remata Liliana Silva.

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Sustenta que “Obviamente foram abordados muitos outros assuntos que terão novos desenvolvimentos e, nomeadamente farão parte da nossa agenda nas próximas reunião de Câmara”.

Ainda segundo a vereadora, “Ficaram assim assentes duas ideias: deveria haver uma comissão só para a aplicação do Siadap, de forma que não existissem mais atrasos e que quem está a governar deveria ter na agenda a realização de reuniões trimestrais com os sindicatos para ir acompanhando e apoiando os trabalhadores”.

Acredita que “Só desta forma poderemos valorizar os trabalhadores. Ouvindo-os pessoalmente a qualquer momento, e os sindicatos regularmente. Só ouvindo todos, num exercício de diálogo e melhoria continua é que as situações podem ser resolvidas”, concluindo Liliana Silva que “Uma casa bem gerida, com trabalhadores motivados é uma casa que pode dar mais e melhor pela missão pública que em si encerra”.

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