A IBERINFORM é a filial da Crédito y Caución que garantiu a prorrogação da vigência da Linha de Apoio ao Crédito Comercial com Garantia do Estado até 30 de junho de 2021. A nova linha Exportação Segura 2021 é mais abrangente que a anterior permitindo apoiar clientes em todos os mercados identificados na Lista de Risco País da OCDE.
A Crédito y Caución alcançou um acordo com o Estado Português para a prorrogação da vigência da Linha de Apoio ao Crédito Comercial com Garantia do Estado que permite às empresas beneficiarem de cobertura adicional do Estado em operações de exportação. Esta prorrogação é válida até 30 de junho de 2021. A nova linha de apoio, denominada Exportação Segura 2021, é mais ampla que a anterior facilidade, abrangendo clientes em todos os mercados identificados na Lista de Risco País da OCDE.
Nos casos em que a Crédito y Caución tenha concedido cobertura insuficiente no âmbito da sua Apólice de Seguro de Crédito, o montante da Garantia Adicional do Estado será indexado ao risco assumido pela seguradora de crédito, com o limite por operação a variar em função do risco de crédito do comprador, podendo chegar a 1,5 vezes o valor classificado pela Crédito y Caución.
PUBO preço de subscrição da nova linha de apoio será também, na generalidade dos casos, inferior ao da anterior facilidade, sendo calculado com base no preço da Apólice Base já existente, acrescido das imposições resultantes nas normas comunitárias aplicáveis ao Seguro de Crédito à Exportação com o apoio do Estado.
“A prorrogação da vigência da Linha de Apoio ao Crédito Comercial com Garantia do Estado era um passo fundamental para manter o apoio à atividade das exportadoras nacionais, num contexto de grande incerteza e de perspetivas pouco otimistas para 2021 na generalidade dos mercados mundiais”, refere Paulo Morais, Country Manager da Crédito y Caución para Portugal e Brasil.
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A Crédito y Caución disponibilizará Garantias Adicionais para os seus segurados no montante global de 194,2 milhões de euros.
O que é o seguro de crédito?
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O seguro de crédito constitui um sistema integral de gestão de crédito que protege as empresas seguradas dos incumprimentos de pagamento dos seus clientes, melhora o seu acesso ao financiamento, bem como as suas capacidades de prospeção comercial em qualquer mercado, interno e externo. Contribui decisivamente na mitigação dos riscos de crédito em processos de internacionalização. A efetividade da sua proteção baseia-se em três garantias:
Prevenção. Realizam um seguimento permanente dos clientes dos seus segurados. As linhas de crédito comercial abrangidas por essa análise em todo o mundo superaram os 623.000 milhões de euros no final do último exercício.
PUBIndemnização. As suas opiniões sobre a capacidade de pagamento dos clientes encontram-se cobertas pelo seguro. No caso de não pagamento, os segurados recebem uma indemnização pelas perdas vinculadas às suas operações comerciais.
Cobrança. O não pagamento ativa mecanismos orientados à recuperação dos créditos não pagos em qualquer mercado do mundo, mesmo depois de paga a indemnização.
A criação de novas empresas teve uma diminuição de 23,6% em 2020 face a 2019, enquanto as insolvências diminuíram 1,4%, o que pode resultar do impacto das medidas estatais de apoio às empresas que atuaram como travão no aumento deste indicador, apesar das dificuldades vividas pelas empresas no ano transato.
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A constituição de novas empresas em 2020 decresceu de um total de 49.193 em 2019 para 37.589 em 2020, o que traduz uma diminuição de 23,6%. Esta descida na criação de novas empresas está relacionada com a situação epidemiológica provocada pela pandemia de coronavírus.
No campo das insolvências, o ano passado fechou com um decréscimo de 1,4% face a 2019 que poderá ser explicado pelo impacto favorável das medidas de apoio estatal às empresas que travaram, para já, um incremento significativo neste indicador. O ano terminou com um total de 5.000 insolvências, menos 71 que em 2019. O valor apurado em 2020 é substancialmente inferior aos números apurados no fecho de 2018 (-15,1%) e de 2017 (-20,4%).
Porto e Lisboa continuam a ser os distritos com o total de insolvências mais elevado, 1.285 e 1.015 respetivamente. Face a 2019, verifica-se uma diminuição de 2,6% em Lisboa e um aumento de 4,6% no Porto.
Dez distritos terminaram o ano passado com decréscimos nas insolvências: Coimbra (-27,7%), Guarda (-19,6%), Viseu (-13,9%), Aveiro (-13,7%), Portalegre (-12,1%), Braga (-7,7%), Santarém (-6,7%), Setúbal (-4,1%), Ponta Delgada (-2,6%) e, como já referido, o distrito de Lisboa (-2,6%).
Os aumentos nas insolvências registam-se em doze distritos: Horta (33,3%), Castelo Branco (26,3%), Vila Real (23.3%), Faro (18,6%), Viana do Castelo (17,3%), Madeira (17,1%), Évora (15%), Bragança (10,8%), Beja (6,7%), Angra do Heroísmo (5,6%), Porto (4,6%) e, por último, Leiria (1%).
Por setores de atividade, os aumentos nas insolvências foram registados nas áreas de Telecomunicações (33,3%), Hotelaria e Restauração (17,6%) e Outros Serviços (4%). A Indústria Extrativa e o setor dos Transportes tiveram uma variação nula face a 2019, enquanto os restantes apresentam decréscimos, com as descidas mais acentuadas a verificarem-se nos setores de: Eletricidade, Gás, Água (-7,1%), Indústria Transformadora (-7%), Comércio a Retalho (-5,3%), Construções e Obras Públicas (-4,9%), Comércio de Veículos (-2,9%), Agricultura, Caça e Pesca (-2,2%) e Comércio por Grosso (-1,8%).
Menos 11.604 constituídas em 2020
Em 2020 foram criadas 37.589 novas empresas, menos 11.604 que no período homólogo de 2019, o que traduz um decréscimo de 23,6%. O número mais significativo de novas constituições verifica-se em Lisboa, com 11.912 novas empresas, e no Porto, com 6.681 constituições. Contudo, estes valores traduzem decréscimos acentuados face a 2019, de 28,6% em Lisboa e de 25,5% no Porto.
A maioria dos distritos apresentam descidas neste indicador sendo as mais pronunciadas nos distritos de: Setúbal (-30,5%), Angra do Heroísmo (-27,7%), Ponta Delgada (-27,1%), Faro (-26,3%), Madeira (-23%), Aveiro (-21,3%), Leiria (-19,9%), Viana do Castelo (- 19,4%), Coimbra (-18,1%), Vila Real (-15,9%), Horta (-15,8%), Braga (-15,1%), Santarém (- 15,1%), Guarda (-14,5%), Viseu (-7,6%), Beja (-6,6%), Évora (-5,8%), Bragança (-4,7%) e Castelo Branco (-0,6%). O único aumento surge no distrito de Portalegre com 310 novas empresas, mais dez que em 2019 (aumento de 6,9%).
Todos os setores diminuem as novas constituições. As variações mais acentuadas acontecem nos setores dos Transportes (-55,5%), Hotelaria e Restauração (-29,3%), Eletricidade, Gás, Água (-25,4%), Indústria Extrativa (-25%), Construções e Obras Públicas (-22,6%), Outros Serviços (-21,6%), Comércio de Veículos (-20,5%), Comércio por Grosso (-19%), Indústria Transformadora (-16,6%), Comércio a Retalho (-8,5%), Agricultura, Caça e Pesca (-7,4%) e Telecomunicações (-7,2%).
Sobre a Iberinform
A Iberinform é a filial da Crédito y Caución que oferece soluções de gestão de clientes para as áreas financeiras, de marketing e internacional. Fornece bases de dados para a identificação de novos clientes e ferramentas que facilitam a gestão de riscos, a análise e acompanhamento de clientes ou setores. O seu serviço de informação empresarial possibilita a obtenção de relatórios de empresas em mais de 200 países ou territórios e aceder às maiores bases de dados de incumprimento bancário em Espanha, como o RAI e ASNEF Empresas.
Crédito y Caución é uma das marcas líderes em seguro de crédito interno e de exportação em Portugal, com uma quota de mercado de 24%. A Crédito y Caución contribui para o crescimento das empresas, protegendo-as dos riscos de incumprimento associados a vendas a crédito de bens e serviços. A marca Crédito y Caución também está presente em Espanha e no Brasil. No resto do mundo opera como Atradius. É um operador global de seguro de crédito presente em mais de 50 países. A sua actividade consolida-se no Grupo Catalana Occidente.