Os moradores do Prédio Coutinho (13 andares), nomeadamente no Bloco 122 que tem 3 elevadores, são obrigados a subir e descer as escadas a pé.
Registe-se que quase a totalidade dos resistentes em sair são pessoas de idade avançada, algumas delas doentes e com problemas de locomoção.
São centenas de degraus, o que os impedem de ter uma vida normal – tudo porque a Vianapolis e a Câmara Municial já tinha cortado a luz de dois dos três, elevadores, e esta sexta-feira bloquearam o último que está inacessível.
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Recordemos que há uns meses as referidas entidades públicas cortaram a água, o gás e, com o alegadamente com o desconhecimento da EDP que reconheceu a situação apenas a posteriori, também cortaram a luz. As refeições chegavam aos habitantes com recurso a cordas que eram lançadas das varandas, algumas das vezes com as próprias autoridades a tentarem impedir. Além disso, morador que saísse já não podia entrar nas suas casas, bem como familiares, eram impedidos por seguranças privados acompanhados de agentes da PSP – imagens que coreram o país através das televisões e jornais que igualmente foram difundidas no país vizinho.
Colocada uma acção cautelar, o Tribunal Administrativo de Braga deu razão aos moradores, sendo reposta a normalidade, acto este que a autarquia e a Vianapolis não aceitaram e recorreram, aguardando-se novos desenvolvimentos para os próximos dias ou semanas.
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Além destas 11 famílias, há mais 29 recursos de outros proprietários que contestaram em Tribunal a posse administrativa (expropriação)