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«Vianapolis recorre a fake news» – acusam os resistentes do Prédio Coutinho

«Vianapolis recorre a fake news» - acusam os resistentes do Prédio Coutinho

A VianaPolis, Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em Viana do Castelo, anunciou na passada terça-feira que chegou a acordo com dos últimos proprietários que resistiam a entregar as chaves das suas habitações no Edifício Jardim (prédio Coutinho). «Fake news» – acusam os moradores resistentes. «E criam-nas, aparentemente, para fazer crer a opinião pública que o desfecho está para breve».

 

«Neste momento, 10 proprietários de 11 frações (um deles possui duas) continuam a resistir. Parte deles ainda habitando o prédio e outros não entregando a chave, embora a VianaPolis lhes tenha trocado a fechadura no verão passado, quando terminou o prazo para saída voluntária. Foi um destes últimos proprietários que agora fechou acordo com a sociedade gestora do programa Polis» – pode ler-se no comunicado enviado à LUSA.

 

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«A VianaPolis e os expropriados de uma das frações do Edifício Jardim chegaram a acordo de expropriação amigável», informa a empresa, acresecentando que «Com este acordo, homologado pelo tribunal competente, a VianaPolis desiste da ação cível de indemnização que intentou e que apresentou contra estes expropriados, mantendo-as para os restantes ocupantes do Edifício Jardim». Conclui o citado comunicado da Vianapolis ser “titular de todas as frações, quer por acordos amigáveis quer por adjudicações judiciais”.

 

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Contactados os moradores resistentes, estes acusam aquela entidade de «recorrer a fake news» e «desafiam» a Vianapolis a identificar o alegado negociador e proprietário que teria desistido da luta contra a demolição anunciada há 20 anos.

O processo prossegue nos Tribunais. e encontra-se suspenso face a uma providência cautelar apresentada no Tribunal Administrativos e Fiscal de Braga (TAFB), bem como um outro relacionado com partilhas de bens familiares. Há, ainda, outros processos de pessoas que viram as suas fracções serem alvo de posses administrativas e que pedem a reversão. Ronald Silley, proprietário de um apartamento, após uma ausência, ao regressar inteirou-se que a fechadura da porta havia sido mudada pela Vianapolis e no seguimento de uma acção cautelar viu o Tribunal dar-lhe razão, pelo que se dirigiu à sede da Vianapolis onde lhe foi entregue obrigatoriamente a nova chave que lhe permitiria voltar a tomar posse efectiva da sua fracção.

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A Vianapolis, entretanto, pretende ser indemnizada pela atitude de recusa dos moradores que se mostram «tranquilos», alegando que «a resistência pacífica é um direito Constitucional».

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