Juntaram-se na noite passada cerca de 150 enfermeiros vestidos de preto e com velas na mão, à porta do Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo.
Vêm já no quarto de cinco dias de greve, e hoje, 6ªfeira,irão juntar-se ao restantes colegas numa manifestação em Lisboa, entre a Assembleia da República e a residência do Primeiro-Ministro onde são esperados para cima de 15 mil enfermeiros.
A greve que teve início no dia 11 de Setembro às 0:00 horas termina hoje às 24:00 horas e foi decretada pela FENSE (Sindicato dos Enfermeiros + Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem) e conta também com o apoio do Ordem dos Enfermeiros.
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Entre as reivindicações destes profissionais estão as 35 horas de trabalho para todos, uma vez que há colegas que trabalham 40 horas e auferem, ao fim do mês o mesmo vencimento que os que fazem 35 horas; a introdução da categoria de Enfermeiro Especialista, uma vez que há enfermeiros especialistas que ganham o mesmo que os enfermeiros generalistas, embora tenham competências e funções mais específicas e que o Governo se recusa a reconhecer, embora lhes exija essa responsabilidade, sem no entanto os remunerar como tal; e ainda a revisão das tabelas remuneratórias, com índice e escalões adequados, quer na promoção, quer na progressão periódica da respectiva categoria que está estagnada há mais de 15 anos para estes profissionais.
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Convém ainda referir que ontem mesmo, a FENSE já manifestou a sua intenção de manter as reivindicações caso o Ministro da Saúde não apresente uma contra proposta ao Acordo Colectivo de Trabalho entregue por esta estrutura, e como tal já anunciou que está já a ser preparada uma nova greve para depois da eleições autárquicas.
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