Na primeira edição do The White Experience, o autarca monçanense defendeu o avanço para a Denominação de Origem da Sub-região de Monção e Melgaço. António Barbosa defendia ainda a necessidade de colocar “nossos vinhos ao lado dos vinhos que no retalho custam 45 a 50 euros, e os nossos vinhos são melhores e a preços muito mais baratos”.
Representando 16% das vendas da Região dos Vinhos Verdes, a Sub-região de Monção e Melgaço, O presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos verdes (CVRVV) defende que “estes têm de ser os vinhos de topo da região. Os vinhos que têm preço mais elevado, e para isso é necessário que o cliente reconheça a marca de Monção e Melgaço de grandes vinhos”.
Durante dois dias, 21 e 22 de julho, os vinhos brancos de Portugal e da Europa estiveram em Monção. O Parque das Caldas serviu de sala de provas de vinhos brancos da Região dos Vinhos Verdes e de oito regiões Demarcadas portuguesas e igual número de produtores europeus.
A organização coube à Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e foi paga pelo orçamento anual de 500 mil euros que a Comissão dos Vinhos Verdes investe na promoção da sub-região e que vai continuar até 2022. O presidente da CRVV explicava as razões do evento: “Pretende reunir os melhores especialistas e reunir não só os vinhos de Monção e Melgaço, mas também alguns dos melhores vinhos brancos da Europa. Nós estamos a por a fasquia muito alta no sentido de perceber como é que Monção e Melgaço pode afirmar-se como região europeia dos vinhos brancos e em simultâneo colocar os vinhos à prova para perceber como eles se comportam lado a lado com os grandes vinhos europeus”. Manuel Pinheiro manifestava que “agora estamos numa nova fase de afirmação de Monção e Melgaço. Este ano o evento decorre no concelho de Monção e esperemos que no próximo ano possa decorrer no concelho ao lado de Melgaço”.
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Com um público muito específico, jornalistas, enófilos e especialistas, o evento pretendeu mostrar que a Sub-região tem “uma identidade muito própria, que dá origem a vinhos com forte caráter, graças às especificidades do clima e dos solos”.
Nas próximas semanas, os vinhos de Monção e Melgaço participam numa feira de vinhos no El Corte Inglês de Lisboa, Porto e Cascais e ainda numa harmonização com gastronomia, no “Monção e Melgaço à prova em Lisboa”.
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Monção & Melgaço – A Origem do Alvarinho
PUBO Alvarinho em Monção e Melgaço situa-se entre o rio e a montanha, estendendo-se desde o vale do Rio Minho e dos seus afluentes até á meia encosta da montanha e encontrando nos 400 metros a barreira máxima atual de altitude. Habituado à pouca influência do mar prefere a amplitude térmica na maturação com dias quentes e noites frias que protegem os aromas e a persistência do sabor. Jovem ou mais adulto é um Vinho Verde único de uma sub-Região também única onde o Alvarinho é inesquecível, fortalecendo sempre o carácter ao longo dos anos.
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No seu terroir, o Alvarinho criou vários estilos de vinhos, espumantes e aguardentes. A todos emprestou a personalidade, conjugada com o saber-fazer das suas gentes. O Alvarinho de Monção e Melgaço é ímpar e faz parte da família alargada e também única dos Vinhos Verdes.
Vinhos Verdes Brancos de Monção & Melgaço
Apresentam habitualmente cor citrina ou palha, aromas ricos, frutados e florais, dependendo das castas que lhes dão origem. Na boca são harmoniosos, intensos e mostram uma grande frescura. A sub-Região, pelo seu perfil de território, contribui para vinhos brancos com um teor alcoólico moderadamente elevado em relação ao resto da Região e onde a acidez aparece sempre presente devido a uma certa continentalidade que transforma os dias quentes em noites frias durante a maturação.
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Monção & Melgaço em números
Área total – 45.000 ha
Área de Vinha – 1730 ha
Área de Alvarinho – 1340 ha
Número de viticultores – 2085
Número de engarrafadores – 67
Produção anual de DO Vinho Verde em litros – 10,2 milhões de litros
Percentagens por branco, rosé e tinto – 74% VV Branco, 10% VV tinto e 3% VV Rosado
Número de marcas – 253