Editorial

VÍRUS, SABEM O QUE É?
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Jorge VER de Melo

Jorge VER de Melo

Professor Universitário

(Aposentado)

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Os vírus são organismos vivos muito simples. Para alguns estudiosos, não chegam a ser organismos vivos, mas sim partículas não vivas contaminantes.

Estamos a explicar tudo isto para sensibilizar com um pouco mais de precisão, o que é aquilo que tanto nos tem preocupado e prejudicado as nossas vidas.

Os vírus são altamente reprodutíveis, mas encontrando-se isolados não conseguem multiplicar-se, para isso procuram um organismo vivo.

Com a ajuda dessa célula hospedeira e da respetiva maquinaria bioquímica e biológica do outro organismo vivo, conseguem reproduzir-se, mais corretamente replicar-se, ou seja, fabricar novas partículas deles próprios para depois contaminarem outros locais ou infetarem mais células vivas.

Daí podermos concluir que eles sozinhos não conseguem infetar ninguém, acabando por desaparecer.

Mas continuando a explicação, eles são compostos por dois elementos: um núcleo em ácido nucleico e um invólucro composto por proteínas e lípidos (gorduras).

Aí está a razão porque é muito importante lavarmos frequentemente as mãos, exatamente porque os sabões diluem as gorduras e assim eliminam os vírus.

Portanto estes organismos ou não, quando entram no hospedeiro é para se replicarem até à exaustão e depois partirem para outros organismos vivos causando muito mais estragos e atuando mais rapidamente do que sendo apenas um elemento.

Os vírus existem em toda a parte, só que têm funções específicas para cada hospedeiro, atacando por isso, alvos diferentes. Existem vírus que atacam bactérias e não nos infetam, por vezes auxiliam até  o Ser Humano ao eliminar bactérias prejudiciais.

Há outros, como o Coronavírus que podem passar de animais irracionais para racionais e vice-versa. Começa assim a contaminação desta perigosa pandemia, com uma zoonose, transmissão da doença de um animal qualquer, (consta ter sido o morcego), para o Ser Humano.

Preferencialmente eles alojam-se nas vias respiratórias ou órgãos com elas relacionados como: os olhos e os ouvidos.

Alojam também em qualquer lugar sobrevivendo algum tempo sem se multiplicarem.

Portanto, ao mexermos em qualquer objeto onde eles se encontrem, ficamos contaminados embora não sendo ainda nos locais mais perigosos, mas como depois temos a tendência de levar as mãos à cara, aí:

  • Tocamos na boca;
  • Nos olhos;
  • No nariz;
  • Ou nos ouvidos.

E estamos assim a auxiliar a nossa própria contaminação.

Por isso, os cientistas nos indicam quais os cuidados a ter para uma proteção mais eficiente, essencialmente:

  1. Distanciamento de dois metros para proteger contra o aerossol provocado pela respiração das outras pessoas;
  2. Lavar o mais possível as mãos para não passarmos o vírus para o rosto facilitando a sua entrada pelas vias respiratórias;
  3. Cumprindo um confinamento o mais rigoroso possível para evitarmos contactos com outras pessoas;
  4. Mas lembrem-se, os nossos familiares mesmo os que coabitam connosco, se trabalharem fora de casa, têm forçosamente contactos com pessoas contaminadas, no emprego ou nos transportes coletivos.

Usem a máscara! Sempre protege caso aconteça qualquer descuido.

Por favor, tenham cuidado para continuarmos com saúde!…

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