Autarcas de Monção, Salvaterra, As Neves e Arbo assinaram a ata de vistoria de fronteira entre Portugal e Espanha. Sem qualquer problema ao nível da divisão territorial, Augusto de Oliveira Domingues sublinhou a importância do ato no reforço das atuais relações institucionais e de amizade entre os municípios ribeirinhos.
O presidente da Câmara Municipal de Monção, Augusto de Oliveira Domingues, e os seus congéneres galegos dos Ayuntamientos de Salvaterra do Miño, Arturo Grandal Vaqueiro, de As Neves, Xosé Manuel Mendez, e de Arbo, Horácio Gil Exposito, assinaram, ao final da manhã de ontem, a ata de vistoria de fronteira entre os dois países.
A cerimónia oficial, realizada no salão nobre do Concello de As Neves, enquadrou-se nos termos do Artigo 25º do Tratado de Limites entre Portugal e Espanha, de 29 de Setembro de 1864, quando foi reconhecida a linha fluvial do rio Minho que serve de fronteira entre os dois países.
Da ata, onde consta que não se verificou qualquer alteração no percurso do referido curso de água, lavraram-se exemplares em português e em castelhano, sendo assinados pelos presentes e devidamente chancelados com os respetivos selos municipais.
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Após a cerimónia, o autarca monçanense, Augusto de Oliveira Domingues, defendeu uma maior valorização ambiental e paisagística do rio Minho e enalteceu a importância desta cerimónia enquanto instrumento de reforço das atuais relações institucionais e de amizade entre os municípios ribeirinhos.