Editorial

VOTOS DOS EMIGRANTES
Jorge VER de Melo

Jorge VER de Melo

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Jorge VER de Melo

Professor Universitário

(Aposentado)

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Isto parece uma luta pelo aumento das abstenções. Aliás, mais uma vez foi a abstenção quem ganhou as eleições legislativas e com maioria absoluta.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

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Mas a luta tem sido forte no sentido da desmotivação dos eleitores, especialmente os emigrantes.

Para quem não se aperceba, ser emigrante ou estar fora do país por tempo prolongado, é um castigo que nos reaviva o sentimento Português. As mais pequenas recordações transformam-se em algo muito importante para quem está a grande distância da sua pátria.

Já sentimos essa experiência na pele e por isso sabemos bem do que falamos. A saudade envolve recordações e outros sentimentos que exigem o elevado respeito de todos nós, particularmente de quem manda no nosso país.

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Não parece que assim aconteça, até porque os nossos governantes mais uma vez “meteram água”, esqueceram-se de preparar convenientemente as eleições legislativas particularmente fora do país.

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Desta vez a barraca foi mesmo escandalosa e denunciante de muita falta de organização e de conhecimento da prática e da vida.

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O problema reside fundamentalmente no conhecimento necessário das capacidades tecnológicas. As novas tecnologias possuem ferramentas que conseguem resolver estas questões com muito mais segurança do que os vulgares votos presenciais.

Não nos parece que seja algo tão difícil como querem identificar a situação.

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Recordemos:

  • Os emigrantes vivem longe dos consulados e assim têm dificuldade em se deslocar para efetuar o voto presencial;
  • Como o voto foi organizado, nesta situação por correspondência, foi exigida a fotocópia do Cartão do Cidadão;
  • Isso é perigoso e inclusivamente ilegal em bastantes países, logo, os nossos emigrantes recusaram-se maioritariamente a enviar essa fotocópia.

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Mas tudo isso tem várias soluções fáceis para evitar a deslocação do eleitor.

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Se ele mora longe do Consulado, apenas terá que se munir de um simples telemóvel e entrar em contacto com os elementos de uma mesa eleitoral para se identificar e até comprovar eletronicamente sem subterfúgios, que ele é a pessoa presente na votação. Para tal existem aplicações que identificam o indivíduo à distância com mais precisão e eficiência do que presencialmente.

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Estas coisas apenas têm que ser organizadas com a devida antecedência, por profissionais especialistas em comunicações tecnológicas.

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Assim, para a identificação do eleitor que pode inclusivamente votar sentado no sofá da sua casa, apenas tem que estar munido do telemóvel e do Cartão de Cidadão Português, sem necessitar de o fotocopiar.

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Isto já é feito há alguns anos com a assinatura digital que é utilizada nas Finanças e noutros organismos oficiais ou não para a regularização e certificação documental.

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Admira-nos que sendo os nossos políticos maioritariamente advogados, não regulamentem isto como solução tão simples.

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Será que alguém terá interesse nesta ambígua situação?

Será que o facto de termos uma abstenção elevadíssima, mais de 42%, interessa a certos partidos?

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A nossa esperança é que tenhamos, no futuro, políticos mais informados e mais assertivos na resolução dos problemas nacionais.

 wEsse problema é facilmente sanado com o apoio das novas tecnologias!…

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