Editorial

Zelensky, o resiliente!

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Arlinda Rego Magalhães

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Quando Volodymyr Olexandrovytch Zelensky falou para o mundo, pela primeira vez, foi impressionante!

Aquele homem de baixa estatura, olhar triste, vestindo uma roupa modesta de cor verde, ninguém ficou indiferente.

Revelava aparentemente uma certa fragilidade, uma extraordinária modéstia, mas também aquela firmeza na voz, que nos dizia que estava disposto a morrer pelo seu país. E de uma forma digna, única,  pedia ajuda internacional.

Ninguém ficou indiferente!

Sabe-se que nasceu em 25 de Janeiro de 1978.

A sua religião é o Judaísmo.

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Presidente da Ucrânia, é um dos principais protagonistas a nível internacional. Devido a uma guerra criminosa, que já dura, desde Fevereiro de 2022.

Frequentou, a Universidade Nacional Económica de Kiev. Onde concluiu a graduação em direito. No entanto, nunca exerceu funções jurídicas.

Quando jovem terá iniciado a sua carreira, como comediante, e fundou o grupo Kvartal95, que produziu filmes,  e programas de televisão.

Um dos trabalhos com mais êxito, foi uma série, “Servo do Povo”, onde Zelensky faz o papel de presidente da Ucrânia.

A série durou de 2015 a 2018, e foi extremamente popular.

Em março de 2018, algumas pessoas pertencentes ao Kvartal95, criaram um partido político, com este mesmo nome.

Em 2019 Zelensky apresentou a sua candidatura às eleições presidenciais ucranianas.

Do seu programa fazia parte, uma convincente estratégia contra o sistema.

Quando foi eleito, tomou posse como Presidente da Ucrânia, a 20 de Maio de 2019.

Representava o partido (servo do povo), com uma vitória esmagadora de 73%.

Na campanha eleitoral através das redes sociais, (sua principal forma de comunicação) defendeu a união,  entre as pessoas que falavam russo e ucraniano.

Já no governo, Zelensky propôs reformas nos sectores agrário, eleitoral, político e judicial.

Extinguiu a imunidade legal dos membros do Conselho Supremo da Ucrânia e introduziu a possibilidade de convocação de referendos.

Zelensky prometeu também acabar, com a Guerra Russo-Ucraniana e dialogar com o presidente russo Vladimir Putin. Mas não houve entendimento.E surgiu uma escalada de tensões com a Rússia, que deu origem à invasão russa, em Fevereiro de 2022.

A forma calma e segura, a hulmidade, a coragem, mas sobretudo a resiliência de Zelensky renderam-lhe uma enorme admiração internacional.

Tendo sido descrito, como o símbolo da resistência ucraniana.

O Homem com lágrimas nos olhos, que pedia ajuda internacional, para poder defender os homens, mulheres e crianças do seu país.

O Homem que se expôs, e continua a defender o seu povo, sem medo.

Merece o respeito e a admiração de todos.

Fez várias diligências, para “travar Putin e salvar a Ucrânia”, mas até ao dia de hoje, ainda não foi possível negociar a paz.

Nesta última reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, Putin disse que está disponível, para falar com Trump e preparado para compromissos.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deixou um apelo ao Presidente eleito dos Estados Unidos, para manter viva a aliança, com os parceiros da União Europeia, para prolongar o apoio militar ao seu país e garantir que estará numa posição de força para um acordo de paz.

“Precisamos da unidade entre os EUA e os países da Europa para alcançar a paz. Só em conjunto, os EUA e a Europa podem travar Putin e salvar a Ucrânia”.

Foi António Costa como presidente do Conselho Europeu, que recebeu Zelensky na cimeira dos líderes da Europa, que lhe prometeu todo o apoio dos 27 “pelo tempo que for necessário” ….Até que o direito internacional prevaleça “, e a ” invasão (da Rússia) seja derrotada”.

E terá dito ainda; “Esta guerra não é apenas sobre a Ucrânia, nem é apenas sobre a Europa, é sobre princípios universais”, vincou.

Esta mesma promessa consta no texto das conclusões da reunião, pré-aprovadas pelos Estados-membros.

Lê-se no documento:

“O Conselho Europeu reafirma o compromisso inabalável da União Europeia de continuar a prestar apoio político, financeiro, económico, humanitário, militar e diplomático à Ucrânia e ao seu povo, durante o tempo que for necessário e com a intensidade que for necessária.

A Rússia não pode prevalecer”.

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