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Entrevista com o Escritor Sergio Casella

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Shirley Cavalcante

Jornalista / Editora de Lusofonia

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Sergio Casella é natural de Belém do Pará, nascido em 28 de fevereiro de 1987.

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GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Gosta de música clássica, blues, jazz, e um bom rock n’ roll. Começou a se interessar por literatura aos doze anos, quando teve contato com contos de Machado de Assis, romances de José de Alencar, Bernardo Guimarães, Luís Fernando Veríssimo, Nelson Rodrigues e poucos anos mais tarde com aquele que viria a ser o seu autor brasileiro favorito: Rubem Fonseca. Sua primeira experiência com a escrita ocorreu quando se apaixonou por uma enferrujada máquina de escrever que seu pai usava para preencher documentos de compra e venda, e desde então tem escrito contos que nunca ousou tentar publicar. As coisas mudaram com o início da pandemia e o confinamento, quando foi possível colocar no papel um antigo romance que tinha na cabeça desde o início de 2017.

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“Aos leitores, peço que leiam o livro e espero que a experiência humana dos personagens os envolva, cative e emocione. O objetivo é provocar reflexões sobre os temas abordados, e principalmente, fortes emoções.”

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Boa leitura!

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Escritor Sergio Casella, é um prazer contarmos com a sua participação na Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia. Conte-nos, o que o motivou a escrever, abordando um tema tão polêmico como o estupro?

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Sergio Casella – O prazer é todo meu e agradeço pela oportunidade de fazer esta entrevista. O tema central não é o estupro, apesar de a estória começar justamente com esse trágico acontecimento. Se trata de uma narrativa que tem como foco principal a vida de uma personagem que é membro de uma família de classe alta, que começa a ser contada na década de 1970, em Belém do Pará, escancarando as pressões e intrigas que eram comuns à época. A intenção é mostrar um pouco do drama humano, apresentando não julgamentos pessoais, mas os diferentes aspectos que moldaram a personalidade de cada um dos personagens envolvidos na trama. Ninguém é totalmente mau, nem totalmente bom, portanto, há a possibilidade de se amar um personagem no início, somente para odiá-lo em seguida. É este tipo de complexidade que pretendo destrinchar durante minha escrita. Comecei a escrever em março de 2020, após uma reunião de trabalho, onde meu chefe global de qualidade disse coisas que me levaram a refletir sobre o que eu estava fazendo da vida e o que pretendia para o futuro. As partes um e dois do primeiro capítulo foram escritas de um só fôlego após essa epifania. Assim que terminei, li e achei que seria interessante continuar, portanto, o fiz.

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Como foi surgindo o enredo que deu origem ao seu livro “Lili”?

Sergio Casella – O enredo surgiu em uma conversa com a minha esposa em fevereiro de 2017, quando fomos de férias ao Brasil. Estávamos comendo no Burger King do aeroporto de Dublin quando começamos a conversar sobre algumas experiências de amigos e conhecidos, e em dado momento, enquanto relatava algumas dessas coisas, minha esposa comentou que aquilo daria um bom livro. Foi aí que surgiu o personagem da Lilian, a “Lili”, com a ideia central do que viria a ser o início da estória, e a partir disso fui imaginando como as diferentes personalidades que criei reagiriam diante de cada uma das situações que surgiam. Foi assim que o enredo se desenvolveu.

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Qual o momento, enquanto escrevia o enredo que compõe a obra, que mais chamou a sua atenção?

Sergio Casella – Posso dizer que achei especialmente interessantes os momentos da Lili com a sua avó materna, a Elsa. Foram diálogos que surgiram muito naturalmente, e creio ter conseguido através deles mostrar experiências de conexão genuína entre estes dois personagens. A personalidade sagaz e lúcida intelectualmente da avó me fez sorrir muitas vezes. Era como se ouvisse a voz dela me dizendo o que escrever. É um dos personagens mais interessantes que já criei e que tive muito prazer em desenvolver.

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Apresente-nos a obra.

Sergio Casella – Lili, uma adolescente ingênua que sonha em se tornar pesquisadora, vivendo em meados da década de 70, e acostumada a andar nos meios da alta sociedade, tem sua vida transfigurada após um violento estupro. Lili, que além de ter que lidar com as marcas físicas e mentais causadas pela violência, é obrigada a encarar os padrões sociais da época, cheios de preconceitos enraizados, que tentavam esmagar seus planos.

Um estupro. Uma família. Um amor.

Os desdobramentos envolvem pessoas poderosas, e o momento é o do período mais duro do regime militar.

Quanto sangue será derramado?

Será que Lili, espremida no meio desse turbilhão de emoções e reações, conseguirá superar os traumas dessa violência?

Quanto esse fato mudará sua personalidade? Quais são as possíveis consequências das ações das pessoas na vida dela?

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A quem indica leitura?

Sergio Casella – A todo ser humano maior de idade, mas creio que o livro dialoga bem com os problemas cotidianos das mulheres em vários níveis, portanto, creio ser potencialmente mais interessante para elas.

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Qual a mensagem que deseja transmitir ao leitor por meio da leitura de “Lili”?

Sergio Casella – A principal mensagem é a do cuidado com as nossas ações, pois elas refletem na vida alheia de forma imprevisível, transformando as pessoas de maneira positiva ou negativa. O livro procura mostrar a intensidade de tais experiências, e como cada ação é sentida por cada personagem dentro da sua própria cosmovisão. Traumas, tragédias, insanidades e depressões podem surgir a partir disso, portanto, temos que ter responsabilidade na relação com os outros.

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Onde podemos comprar o seu livro?

Sergio Casella – As cópias físicas estão disponíveis para compra na livraria virtual da Drago Editorial e na Amazon Brasil.

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Quais os seus próximos projetos literários?

Sergio Casella – A “Lili” é uma trilogia. Estou neste momento tratando de escrever a parte dois e já tem mais de cento e vinte páginas escritas. Espero publicar em 2023 também pela Drago Editorial. Já tenho previsto em seguida um livro de contos que está iniciado, mas em espera. 

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Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Sergio Casella. Agradecemos sua participação na Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Sergio Casella – Primeiramente agradeço pela oportunidade de ter feito esta entrevista. Aos leitores, peço que leiam o livro e espero que a experiência humana dos personagens os envolva, cative e emocione. O objetivo é provocar reflexões sobre os temas abordados, e principalmente, fortes emoções. O texto foi escrito em tom propositalmente sinestésico para que fosse possível combinar as sensações e fazer com que o leitor seja imerso na trama vivendo cada decisão, cada raiva, cada amor, cada exasperação, etc. Foi com muito carinho, dedicação e colaboração de muitas pessoas, dentre elas minha esposa, que escrevi esta obra e espero que caia no gosto do público. Um enorme abraço a todos.

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Divulga Escritor, unindo você ao mundo através da Literatura

Quer ser entrevistado? Entre em contato com nosso editorial, apresentaremos proposta.

Contato: smccomunicacao@hotmail.com

 

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