Novos momentos de poesia…
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A NOBREZA DA ÁGUIA
Das tribos índias aos celtas e romanos
Das civilizações andinas às astecas
A águia dominou por muitos anos
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Os símbolos do poder desses ascetas
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Nos seus estandartes, flâmulas e pendões
Ela lá estava ornando de beleza
Qual milenar trofeu de muitas gerações
Cuja visão inspirava força e grandeza
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Dela os senhores da guerra se orgulharam;
Nero, Napoleão, e até Hitler, o odiado
PUBE com ela os seus exércitos marcharam
Deixando a seus pés tudo esmagado
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Mas a águia foi tudo isto e muito mais,
Nem é só sinonímia de força e de grandeza
Ela nos lembra Cristo que aos demais
Deixou pasmados com a Sua agudeza
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Daí, que à águia fosse confiado
O transporte das almas pra eternidade
Um culto que ainda hoje é praticado
Nas tribos mais remotas, sem idade
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Qual mensageira dos deuses esta ave
Era adorada e até venerada
Porque a águia era tida como chave
Para cada vitória alcançada
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Nota do Autor:
A Águia Real
Simbolizando a força e a determinação, a Águia voa alto, usando a sua apurada visão para perscrutar a caça que se desloca lá em baixo, no solo.
A sua solidão, integrada no silêncio do espaço onde se move – ora pairando no ar, ora picando a grande velocidade sobre as suas presas – confere-lhe uma majestosa e deslumbrante visão de dignidade, realçada pela beleza soberba da envergadura das suas asas abertas. Na cabeça emplumada, avultam uns grandes e inteligentes olhos e um fortíssimo bico encurvado e ameaçador, pronto a despedaçar, com a ajuda das garras, o mais feroz adversário.
ALGARVE
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Com cheiros amendoados, com gaivotas
Com chaminés rendadas e branquinhas
Com lendas encantadas, com poetas
Com céus d’oiro, chilreios de andorinhas
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Com praias de beleza estonteante
Com doce ondulação beijando areias
Com branduras de brisa acariciante
Com transparências d’água, marés cheias
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Com os bailes mandados, corridinhos
Com lingueirão, conquilhas, marafados
Com dom rodrigos como os mais docinhos
Com os gostos do mar nos cozinhados
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De tudo isto é feito o belo Algarve
Onde o cultor de Allah deixou raízes
Só não ama este sul quem dele não sabe
Ver-lhe nos tons os mais lindos matizes.
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O UNIVERSO E O HOMEM
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( Manto de Deus, vistoso, formidável…
É nesta catedral imensurável
que os destinos humanos são traçados! )
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Neste universo que o olhar nos enche
Estão as respostas todas de quem somos
As vidas que vivemos e o que fomos
E a que estamos vivendo e nos pertence.
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Nele se exercem as leis universais
Que a mente cósmica domina e orienta
E que celestes corpos suprimenta
De influências poderosas e astrais.
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Mercúrio e Vênus são cósmicos pais
Dessas forças que tanto condicionam
Os destinos do homem e lhe abonam
As tendências maiores e estruturais.
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Dir-se-á que a humana consciência
Assumido o seu karma original
Terá noção do seu poder mental
P’ra se dar a si própria consistência.
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E a alma que nos move a intenção
Do equilíbrio polar assim dotada
Causa intuída, matéria controlada
Dos sete anjos terá a aprovação.
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E assim, vontade, mente e emoção
De consenso carecem neste jogo
Em que a razão reside desde logo
Na prudência da sábia avaliação.
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Até que a Consciência Superior
Nos retorne ao Pai espiritual.
É o tempo do mortal ser imortal;
Do espírito volver ao Criador.
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SAUDOSOS COSTUMES
O pé, o calcanhar, a pantorrilha
D’anatomia, os alvos principais
Se a saia não fosse uma empecilha
Às tendências d’então; emancipais.
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Que sensual o nylon que roçava
Coxa com coxa por qualquer salão
E se um pouco do joelho se mostrava
Lá fervilhava o sangue de um varão.
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Depois, era um olhar insinuante
Em busca de um piscar embaraçado
E o coração batia, arrebatante.
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Que bom era o amor assim sonhado
Vivido entre esperanças, instigante
De avanços e recuos…
até ser mitigado.
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A CORUJA
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Sábia coruja, diz-me o que tu sentes
Pousada nesse tronco onde repousas
Ao veres com esses olhos eminentes
E n’abrangência com que sempre ousas;
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A vida que decorre entre os humanos
Depois de tantos séculos de história
Entendes tu os gestos levianos
Que tudo tornam nesta gesta inglória?
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Será que os teus conselhos sapientes
Não moldariam as gentes pra destinos
Mais assertivos, por mais discernentes?
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Faz com que Athena lhes mostre os caminhos
Que iluminaram os seus ascendentes
Ah, sábia amiga, refina-lhes os tinos!
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O SIMBOLISMO DA CORUJA
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Athena, a deusa grega da sabedoria, possuía uma Coruja de estimação que permanecia sempre em seu ombro e lhe revelava as verdades invisíveis. Essa Coruja tinha o poder de iluminar o lado obscuro da deusa, capacitando-a a perceber toda a verdade e não apenas aquela parcela da verdade que podia discernir sem seu auxílio. Em função disso a coruja ficou associada à deusa da Sabedoria.
Eis a ave da deusa da Sabedoria e da Justiça; atenta coruja, possuidora de olhos luminosos que, como Zeus, enxergam “o todo”. Devido a todos esses atributos, a Coruja simboliza a sapiência, constituindo-se, ela própria, numa proposta do conhecimento.