O Projeto “Um Dia pela Vida”, promovido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro no âmbito do programa internacional da American Cancer Society, decorre, entre 16 de março e 9 de junho, em várias localidades do país. A sessão de lançamento realizou-se, na passada sexta-feira à noite, na Escola Profissional de Monção.
Este encontro, com bastante afluência de pessoas ligadas às áreas social e educacional do concelho de Monção, serviu para apresentar as linhas de intervenção do projecto e mobilizar a sociedade monçanense em torno de três objectivos: celebrar os que venceram, recordar os que partiram e apoiar aqueles que lutam para superar a doença.
De que forma? Simples e fácil. Junte os amigos, forme uma equipa e organize uma atividade de educação, prevenção e angariação de fundos na luta contra o cancro. Pode ser uma palestra, caminhada, convívio, encontro de futebol e espectáculo de teatro. Ou outra coisa qualquer. Solte a criatividade, deixe-a amadurecer e surpreenda-se com o resultado.
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Para incentivar a participação da comunidade local, acautelando eventuais duplicações de atividades, o projeto será coordenado, a nível local, por uma comissão organizadora. À Jeannette, Albertina e Maria José, com o apoio da Cristina, Sandra, Magda, Francisco e António, cabe-lhes a missão, solidária e altruísta, de corporizar e robustecer “Um Dia pela Vida” em Monção.
Uma tarefa reveladora de empenho e dedicação aos outros que, estamos certos, será coroada de sucesso. Os monçanenses sabem mobilizar-se. E acreditam em causas justas. Desde o palco, onde apresentou o projeto e trouxe estatísticas otimistas, Conceição Clavel, coordenadora de UDPV, manifestou, logo ali, esse sentimento característico dos monçanenses.
«Estou plenamente confiante no sucesso deste projeto em Monção», disse Conceição Clavel, para quem “Um Dia pela vida” é um «projeto de louvor à vida, à esperança e ao renascimento». Pediu que «a mensagem fosse levada a todos os cantos do concelho e sustentou, convictamente, que é possível vencer o cancro».
Uma ideia partilhada pelo Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Vítor Veloso reiterou a generosidade e solidariedade dos monçanenses. Enalteceu a congregação de esforços em torno deste projecto preventivo e transversal a todo a sociedade. E defendeu que o cancro pode ser ultrapassado, existindo, neste momento, 500 mil sobreviventes, a quem chamou, e bem, vencedores.
Sentado na primeira fila da plateia, António Barbosa, ouviu com atenção. No encerramento, subiu ao palco para agradecer as intervenções «frutuosas e esclarecedoras», e mostrar o «agrado pela extensão do projecto a todo o concelho, sensibilizando a população para a importância de uma mentalidade preventiva e para a realização de rastreios».
Como Conceição Clavel e Vítor Veloso, também António Barbosa está otimista quanto à «participação acentuada dos monçanenses» que resultará «num resultado extremamente positivo”, coordenado por “uma equipa de pessoas fantásticas». Da nossa parte, finalizou, estamos de portas abertas para darmos o que podemos, aqueles que pouco podem.
O evento terminou com uma centena de pessoas a bater palmas e a cantar o hino do projeto “Uma Dia pela Vida”. Terminou como começou. Com entusiasmo e música. Iniciada com os sons tranquilos e inspiradores do Monção Brass. Em jeito de preparação para a elucidativa palestra médica de Joana Simões. Uma sessão marcante, onde ninguém ficou indiferente.
