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“Ainda há muito a fazer” para valorizar o papel da mulher no sector do Turismo

Para a secretária de Estado do Turismo, que falou durante as Jornadas do Turismo, que decorrem esta semana na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), “é absolutamente fundamental” continuar este trabalho, garantindo que Portugal possa assim “reclamar a viva voz uma liderança não só ao nível da sustentabilidade, do ambiente e da economia, mas também ao nível social”. Rita Marques aplaudiu o tema escolhido para debate nas jornadas organizadas pelo curso de Licenciatura em Turismo da ESTG-IPVC.

 

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Novos públicos, novas carreiras, liderança e empreendedorismo e mudanças e novos desafios são as temáticas que estão a ser abordadas, até ao dia de amanhã, na ESTG-IPVC por especialistas, empresários, municípios, docentes e alunos. As Jornadas de Turismo, organizadas pelo curso de Licenciatura em Turismo da ESTG-IPVC, destacam um tema “particularmente caro” para a secretária de Estado do Turismo, que acredita no papel que as mulheres podem assumir não só na sociedade, mas também na área do turismo. “Vivemos tempos de democracia, bem diferentes do passado, mas ainda assim temos grandes desafios pela frente em relação ao papel da mulher na sociedade. Este papel que ainda é difícil, e sofrido em alguns casos, também atinge as mulheres que trabalham no sector do turismo. As mulheres acabam por ocupar funções menos qualificadas e têm grandes dificuldades em conciliar a vida pessoal com a vida profissional”, lamentou a governante, confirmando que “existem poucas mulheres a assumirem funções de liderança no setor e que seriam tão importantes para manter o dinamismo nesta atividade”.

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Muitas questões e desafios precisam, ainda nas palavras da secretária de Estado do Turismo, “ser refletidos e ultrapassados”, sobretudo nesta altura em que “o turismo se assume como fator fundamental na economia portuguesa”.  Quando se fala em sustentabilidade, acredita Rita Marques, estamos a falar “do papel responsável, inclusivo e cuidador que o turismo pode ter na sociedade ao nível ambiental, económico, mas sobretudo ao nível social”.

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Presente na sessão de abertura das Jornadas de Turismo, o presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Carlos Rodrigues, destacou a importância da visão externa que os convidados trazem a estas jornadas, que exigiram muito empenho, esforço e dedicação da comissão organizadora.

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“A pandemia trouxe novos paradigmas e constrangimentos, mas também oportunidades e é preciso estar atento a estas oportunidades”, desafiou Carlos Rodrigues, referindo que a guerra na Europa Central também vai trazer implicações para a realidade do turismo.

Além disso, Carlos Rodrigues alertou para a questão da desigualdade de género que “continua a existir”. “Nos tempos que correm, estas desigualdades já não fazem sentido e, por isso, temos que mitigar essas diferenças”, apelou o presidente do Politécnico de Viana do Castelo, lembrando que a instituição “já está a fazer caminho nesse sentido”.

Carlos Rodrigues mostrou-se ainda “satisfeito” com a presença e o envolvimento dos estudantes nestas jornadas, estando “convencido que cada vez mais os empregadores olham para a formação eclética e global do futuro colaborador”. O presidente deixou o apelo aos estudantes: “uma parte importante da vossa passagem pelo ensino superior é o Suplemento ao Diploma. Estejam atentos a esta dimensão da formação, porque vos vai ser muito útil no futuro”.

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Apesar de se pautar “por ser pioneiro em áreas como a acessibilidade, a eficiência energética, a segurança alimentar, o Turismo não tem estado imune às críticas sobre uma sociedade onde continua a verificar-se a excessiva predominância do género masculino”, constatou, ainda na sessão de abertura, a coordenadora do curso de Turismo da ESTG-IPVC. As posições de liderança, a desigualdade nos salários e o preconceito nas ocupações laborais foram alguns dos exemplos apontados por Goretti Silva.

Perante esta realidade é sempre “oportuno” refletir sobre o tema. Com o desígnio “Mulheres: do not disturb!”, nas Jornadas do Turismo está a ser abordada “a mulher enquanto turista, decisora de viagem, ocupante de profissões por norma associadas ao masculino, empreendedora, líder, procurando trocar ideias, combater preconceitos e melhorar o ensino”, adiantou.

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