BICADAS DO MEU APARO: Afirmações (publicadas) em 2021

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Artur Soares

Escritor d’ Aldeia

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1 – Apenas se pode admitir um género de pobres e/ou sem-abrigo: que são um D. Afonso Henriques, um Camões, um Fernando Pessoa e todas as outras estátuas que testemunhem serviços, solidariedade e honra. Estes sim, são os únicos sem-abrigo que se aceitam em qualquer canto do país. (Janeiro);

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2 – Se for aprovada a lei da eutanásia neste país de cristãos/católicos – desobedecendo à Constituição da República – espera-se que os que a votarem – e ao serem os primeiros a ser vacinados contra o covid-19 – se, doentes ficarem depois, que sejam também os primeiros a beneficiar dela. (Fevereiro);

3 – Passados que são cerca de cinquenta anos em democracia, Portugal, não passa de uma gota no oceano deste planeta. Vai vivendo, vai andando, vai chorando e vai sorrindo amareladamente, desde que se gaste orgulhosamente o que os outros países vão emprestando. (Março);

4 – O professor Marcelo (PR), conhecendo as virtudes e os fracassos da vida portuguesa, é de opinião que não podemos passar para comentários da “demolição global”, como muitos Maneis Loff’s deste país pretendem, ao dizerem “estou fora da unanimidade”, quanto ao discurso do presidente, no dia 25/A/2021. (Abril);

5 – O Mundo sabe que as verdades provocam dor, aborrecem, desorientam, desnudam. Mas num país em democracia, qualquer cidadão tem o direito de pensar, de opinar sem ofender e muito mais direito/obrigação tem de apontar verdades, desde que evidentes ou provadas. (Maio);

6 – A pandemia covid-19, domina o planeta e os políticos. Domina os profissionais de saúde e laboratórios, e a par dos infectados em ritmo sempre acelerado, dizem-nos todos que esta doença esmaga, atrofia, desorienta, que não vai ser fácil desmoronar-se e os humanos vão ter de fazer alterações no modus vivendi. (Junho);

7 – A injustiça será sempre uma acção diabólica em qualquer canto do mundo e em qualquer tempo, porque revolta, porque faz desacreditar as instituições e tudo que é de cima para baixo. Mas cuidado, senhores mandantes: o povo, eterno sabedor, sempre vai dizendo que, asneiras? – cá se fazem, cá se pagam. (Julho);

8 – Estes democratas-de-ocasião, sem pejo e sem vergonha, esquecem que só é rico quem herdou, quem teve sorte ao jogo ou quem roubou. Logo – excepto o herdeiro e o sortudo – por trás de uma grande riqueza há forçosamente um crime ou crimes: porque com trabalho honrado e sem atropelos, ninguém enriquece. (Agosto);

9 – Não fiquei zangado por não ter sido decretado luto nacional por Otelo Saraiva, mas também não ficava zangado se fosse decretado. Alegro-me com o valor da democracia e da liberdade que Otelo proporcionou ao país, mas sinto-me triste pelo seu comportamento pós 25/A/74: Otelo – o moçambicano, dando-nos muito então, tudo também nos podia ter tirado. Mas o povo opôs-se. (Setembro);

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10 – Os políticos não têm ideias, os Partidos não têm líderes à altura das necessidades nacionais e, basta sabermos que o povo desertou das eleições, pois até é verídico que ainda há cerca de três dezenas de Câmaras que nunca mudaram de cor partidária e que a corrupção manda neste país. (Outubro);

11 – Toda a Igreja – clerical e laical – tem de denunciar seus podres, bem como as atitudes que esmagam o ser humano. A Igreja tem de denunciar o que impeça o homem de crescer e de ter dignidade humana. Mais: têm de denunciar a pobreza, a injustiça social, a prepotência dos poderosos e as manias dos salafrários que atiram para o lixo os débeis e os vencidos. (Novembro);

12 – Somos um país com um povo sem esperança, à espera de nada, com alvoroço negativo em vários cantos do Governo socialista, com endogamia e nepotismo devidamente enraizados. O caos é evidente, porque esquerda e esquerda radical infernizaram a alma da geringonça oportunista. Sendo assim, a sucata quando é enterrada? (Dezembro).

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O autor não segue o Acordo Ortográfico de 1990.

 

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