Bicadas do Meu Aparo: Os Stallones da política!

 

 

 

Escritor d’ Aldeia *

 

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Somos um país onde a toxicose da política manda, mata e se marimba para valores, como cultura e modus vivendi do povo.

Manda no cidadão todo o fecal transformado em bifes, desde que a ganância do dinheiro suba aos cornos de quem a transporta. Entendem estes salafrários que o povo não merece o pão que ganha, o ar que respira.

É necessário fazer limpeza na cabeça dos políticos, que se abrigam sob o que convém. Os chefes dos governos, a par com a presidência da república e a justiça atenta dos tribunais, têm que actuar, porque todos, ao serviço de quem lhes paga e que não os obrigou a que servissem.

Nunca como no momento que passa, o povo se sente tão burlado: na competência de quem devia ser competente; na nula seriedade económica que os responsáveis testemunham; e no nulo respeito, no desprezo total que esses Stallones da política apresentam diariamente por quem os elegeu. É burla, é frustração total!

Apregoam os beneficiários da democracia, que não há nada melhor que a democracia. Por mim, a dona democracia nem me aquenta nem me arrefenta. Estou muito além, muito acima dessa miscelânea que anunciam. Sou seguidor do cristianismo, sou apoiante do bem-comum e do respeito pelos meus semelhantes: com seriedade, amizade, justiça social, fraternidade e, tanto quanto possível, aceito as opiniões dos outros.

Ora a dona democracia, tantas vezes é estúpida e injusta: não resolve os problemas da sociedade que dizem servir; servem-se dela para calcar, para roubar, para não julgar certos prevaricadores da sociedade. Isto é, esta democracia e seus beneficiários são a raposa que, à porta, guarda as galinhas.

Ao contrário, o cristianismo está ao serviço dos cristãos. Levanta da fossa os que dela querem sair; pede aos que podem para dar aos que nada têm e tantas vezes paga contas relaxadas dos outros; ouve sem favor os que querem desabafar e tem sempre o colo disponível para segurar os débeis.

Em Portugal, os beneficiários da democracia ou os Stallones da política, nada são, nada fazem, nada sentem pelos outros e, como as cobras na selva, rastejam ao redor dos chefes. Logo, nem são democratas nem cristãos, não são peixe nem carne: são um vírus, que, como qualquer Rambo, existem para destruir os que não são dos seus.

Atente-se na democracia, nas competências e nos feitos deste Governo de maioria absoluta, de António Costa. Está praticamente tudo por fazer. O poder caminha pelas ruas da cidade, a agitação social é real, a saúde e o ensino são a coisa mais bem desorganizada que temos e, a pobreza confrange, mesmo aos olhos de quem nos visita. Sempre pobres, sempre rapaceados e sempre os mais débeis da Europa.

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A Justiça em Portugal vai muito mal. Investiga-se e julga-se muito pouco. Os prevaricadores fraquitos vão pagando o que devem à sociedade. Se roubam um quilo de arroz ou de massa para alimentar os filhos ou se dão um tabefe a alguém por falta de educação, logo são julgados.

Os rambos/stalones da vida rapace, os de carteira grossa, os que roubam mesmo os cofres do Estado, para estes, “não há meios técnicos para os julgar”, caducam os processos e arquivam-se as acusações, como aconteceu na Operação Éter, relacionadas com mais de cem autarcas que meteram a mão nos potes que encontraram.

Este Governo de maioria absoluta nasceu mal. O parteiro que o pariu (António Costa), foi inocente ou incompetente ou mal-intencionado.

Permitiu nomeações para empregos entre familiares; permitiu que os seus “escolhidos”, beneficiassem familiares com empregos e com negócios; permitiu – num prazo de seis meses – que no seu Governo já fossem enxotados mais de uma dezena de políticos por práticas criminosas no exercício de funções e permitiu que os ricos ficassem mais ricos e que aos ricos/ladrões deixasse aplicar a caducidade dos processos.

António Costa, o nosso primeiro-ministro eleito, dono e senhor deste XXIII Governo, pós 25/A/74, já de má memória, por tanta lixeira nele contida, devia, quanto antes, mandar trabalhar nos seus empregos todos aqueles que no Governo nada fazem e apenas complicam a vida dos portugueses. E muitos mesmo, seriam substituíveis.

Não limpando a Casa que governa, seria melhor para Portugal que Costa praticasse a democracia no Parlamento Europeu, onde muitos se divertem na distribuição das migalhas aos pobres dos seus países. E então o presidente da República, mais facilmente convocaria eleições legislativas, de forma que os portugueses pudessem recuperar a esperança e enxotar a revolta que lhes foi crescendo.

 

(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990)

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6 comentários

  1. Parabéns, amigo Artur, pela excelente análise. Gostei muito do contraste entre o cristianismo e o socialismo. Quanto à democracia, partilho este pensamento: “Quem pode dizer-se feliz vivendo ao arbítrio do povo, mesmo que seja aplaudido por ele?” (Platão in Axiocho)

    1. Caro amigo:
      É o povo, sempre o povo! E se um povo tem cultura e liberdade, o bem é geral e todo o povo absorve.
      Grato pelo comentário.

  2. BOA NOITE ARTUR! Em PORTUGAL já apontou a ponta do imenso iceberg da corrupção, e da inconsequência praticada contra os trabalhadores que são as alavancas que impulsionam a ordem, a economia, a fé, em qualquer país que conserva a estabilidade das famílias que são a base da sociedade! Aqui no BRASIL infelizmente está quase a ser abalroado pelo iceberg inteiro! Eles estão a semear as sementes das trevas, e esqueceram que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória! Haverá choro e ranger de dentes…
    UM ABRAÇO
    BOA SEMANA
    23/07/2023

    1. Tenhamos esperança, Marilza. Deus também espreita pelas janelas que quer.
      Grato pelo comentário. (Artur Soares) – Portugal)

  3. Amigo,

    Fui às cavernas, aos nossos pais.
    Parei no 5G.
    E o míssil de 3 milhões para que dava?
    Quis dizer que o rendimento do 5G daria para?
    Parece que estamos sempre no Natal, e devíamos de estar, Rapa Tira Deixa Põe.
    Aumento de 3%, há um mês, e no dia seguinte I.V.A. zero.
    Acabou a Matemática, há dias. Foi depois.
    Amigo eu não sou nada mais do que, um, de todos.
    Eleições e vai dinheiro.
    Continuidade e vai asneira+asneira…
    Concordo com o amigo, em tudo o que escreveu.
    Já o leio há anos.
    Sou muito desportista.
    Sofro de informite aguda.
    Chateio imprensa.
    Resulta muitas vezes.
    Nem sempre pode resultar, é humano.
    Desculpe se fui subjetivo, em demasia.
    Vou escrever para quem me lê.
    OBRIGADO por me ler.
    Muitos não o fazem, ou não discordam.
    Considero, muitos amigos, no MD, força da minha vida.
    O Director ainda não me saneou, como modesto de comentários.
    Saúde.
    O Conquistador está em alta, politicamente.
    Só há o Comércio impresso e o Mais Guimarães digital.
    Fiz Mário Rui que está em Roma.

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