A simulação, denominada “Plano A” https://www.youtube.com/watch?time_continue=9&v=2jy3JU-ORpo , foi criada por especialistas em armas nucleares e outros pesquisadores de diversas áreas na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Eles trabalharam em dados de potência e alcance das armas actuais possuídas pelos países e seus aliados e também nas condutas diplomáticas dos envolvidos, conseguindo criar assim um cenário hipotético, mas totalmente possível.

Conforme o vídeo produzido para o estudo, tudo começaria com um ataque da Rússia à tríplice fronteira entre a Alemanha, a Polônia e a Tchéquia. Dessa forma, os países europeus convocariam os Estados Unidos e todos os membros da OTAN para um contra-ataque e a guerra teria uma escalada absurdamente rápida, com dezenas de ogivas nucleares sendo detonadas em todo o mundo. Em 45 minutos desse cenário, teríamos 3,4 milhões de vítimas diretas dos ataques.

Ao final da simulação, com pouco menos de 5 horas de guerra nuclear declarada e aberta entre as potências, as vítimas chegariam a 91,5 milhões de pessoas, sendo 34,1 milhões de mortes instantâneas e 57,4 milhões de feridos. O estudo não leva em conta as consequências a médio e longo prazo, que incluem o contato com os resíduos radioativos no ar, água e solo, o que elevaria o número de forma drástica.

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Isso é possível?

Para muitos especialistas em relações internacionais, uma guerra nuclear no século XXI não pode ser uma hipótese descartada. Países como os Estados Unidos e a Rússia, entre muitos outros, estão a abandonar antigos tratados de desarmamento e contrários ao uso de armas nucleares, voltando a modernizar seu arsenal, ou aumentá-lo.

Curiosamente, na simulação todo o hemisfério sul, incluindo o Brasil, ficariam livres das bombas nucleares, mas com certeza o conflito desenfreado no norte traria consequências devastadoras para os países da América do Sul, África e Oceania, que provavelmente passariam a ser o destino de milhões de sobreviventes, com uma crise de refugiados sem precedentes na história da humanidade.

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