É pró menino… e prá menina… e prós estúpidos!

José Andrade

Aposentado

A pretensa celeuma que por estes dias finais de Agosto, animou e preocupou algumas mentes especializadas em brincadeiras e infantilidades, tendo como alvo um Bloco de Actividades para crianças, já há venda um ano à venda, deu bem nota de como por este nosso jardim à beira mar especado, os efeitos dos fogos postos, não andam muito distantes dos ditos cujos donos da verdade, a tal CIG ( Comissão para a Cidadania e Igualdade Género), em matéria de saúde mental.

 

Seria, ou daria para rir, se estes grupos de ‘inteligentes’, não fossem pagos com os nossos impostos, e as suas bizarras e impensáveis asneiras, não tivessem a aprovação de um governante. Recomendar a uma editora que não venda um Bloco de Actividades, se não é um acto de censura, então o que é? Por muito menos, começou na Alemanha, o regime nazi. Igualdade de género? Mas será que temos todos de ser condescendentes com as bizarrias e frustrações comportamentais de quem é uma minoria, respeitada como tal, e tenta impor, condicionar, banir, quem como eles não gosta de ‘azul’, optando pelo verde ou outra cor qualquer?! Calma meus senhores, sim, senhores, que podem ver ser senhoras também. Muita calma. O Nazismo, apesar das mortes, e muita cobardia, não vingou. Há sempre alguém que diz não!

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

 

Começam por este tipo de canalhice, serôdia, tacanha e absurda, dando ‘pareceres’ sobre a influência da cor nos meninos e das meninas, isto sem perguntarem aos meninos e às meninas, ou aos papás, qual o seu gosto, deve ser uma frustração ou recalcamento. Hoje foi a cor, amanhã será qual a camisa que devemos vestir, se com botões, tendo ou não mangas, colarinho, cintada, etc. Depois, por certo, virá a proibição sobre o que devemos poder ler, ou quem pode escrever, e sobre o quê. Calma meus senhores. Cuidado pessoal de esquerda, central, ou folclórica. Façam o favor de ler o que entenderem. Discutam, sem ofender, nem os outros, nem a inteligência média do indígena autóctone. Amem quem vos cair em graça, e durmam com quem a isso se dispuser. Mas não ultrapassem o risco. Não pisem o risco. Se têm pretensões a mártires, tudo bem. Atirem-se de onde melhor vos faça estremecer os fervores, ou resulte bem numa selfie. Mas não queiram ser empurrados, ou empurrar. A Democracia que em Portugal vivemos, permitir-vos ter voz, um espaço, serem respeitados. Mas não esqueçam o nosso modo de viver e sentir. Ainda não somos todos estúpidos ou medrosos. Calma.

 

Se querem dar nas vistas, justificar a existência de uma Comissão, enganem-se, enganem quem vos arranjou o lugar, vos paga com o nosso dinheiro. Mas olhem que nem todos usam o Facebook, ou têm medo das matilhas, temem ‘campanhas de ataque de carácter’, de preconceito. É que, nem aquilo que, com veemência, atacaram e vilipendiaram, os tais Blocos de Actividades, era o que pensavam ser, ou que disseram ser, nem as matérias repugnadas, afinal existiam. E os referidos Blocos de Actividades, já à mais de um ano estavam à venda nos escaparates, pelo país. E se foram prodigamente comprados pelos papás das crianças, não sendo portanto coisa nova, ou recente, que raio teria levado a ‘matilha de censores nazi’ a deitar mão do assunto? Será porque já tinham contribuído bem com a sua quota parte para o investimento feito pela Editora, do Porto, e o ‘pessoal censor’ não tinha abichado nada? Tudo isto é nauseabundo, suspeito e repulsivo. E que nos conste, os papás dos meninos, gente legalmente responsável pelo educação dos seus rebentos, que para os ter mais entretidos, e com os neurónios a funcionar em registo tido como ideal para futuros enredos e conhecimentos, não foram tidos nem achados. Interessante não é! Tão interessante, como dizer que só porque meia dúzia de ‘bons rapazes’, e umas ‘quantas raparigas’, ou coisa que o valha, se multiplicaram em conversa fiada no Facebook, certa Comunicação Social, diga que houve polémica, ou discussão. Interessante, não é?

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