“Lendas são narrativas transmitidas oralmente com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura de fatos reais com imaginários. Misturam a história e a fantasia. As lendas vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação do povo.”
A LENDA DA CUCA
Por meio de Monteiro Lobato, foi popularizada no Brasil a imagem da Cuca com a forma de jacaré e cabelos loiros.
Cuca, uma lenda presente no folclore brasileiro, sendo conhecida por realizar maldades e sequestrar crianças desobedientes.
Uma das lendas mais tradicionais do folclore brasileiro é a da Cuca, um ser mítico que possui forma de uma mulher velha com feições horrendas e que é motivada unicamente pela maldade. A imagem mais conhecida dessa lenda foi criada por Monteiro Lobato, que colocou a Cuca como uma bruxa má em forma de jacaré e cabelos loiros.
GOSTA DESTE CONTEÚDO?
- Não se esqueça de subscrever a nossa newsletter!
Tópicos deste artigo
- 1 – Quem é a Cuca?
- 2 – Origem da Cuca
- 3 – Cuca no Brasil
- 4 – Cuca: bruxa ou jacaré?
Quem é a Cuca?
A Cuca é um ser mítico que está presente no folclore brasileiro, sendo muito conhecida por ser a responsável por sequestrar as crianças desobedientes. A Cuca espreita as casas das pessoas durante a noite e captura as crianças que não dormem na hora correta e que são inquietas. Essa lenda era comumente utilizada como forma de amedrontar as crianças.
Na lenda tradicional, a Cuca tem a forma de uma mulher muito velha com o rosto horrendo, corcunda e pele enrugada.
A lenda tradicional trata a Cuca como uma mulher bem velha, magra e corcunda, que possui a pele bastante enrugada e cabelos brancos. Essa descrição da Cuca fez com que ela fosse encarada em muitos locais do país como uma verdadeira bruxa, feiticeira que é conhecida por realizar maldades.
Origem da Cuca
Apesar de presente no folclore brasileiro, a Cuca não é necessariamente uma lenda surgida aqui. Os estudiosos do assunto apontam que a Cuca é oriunda da Península Ibérica e estava presente na cultura popular tanto de portugueses quanto de espanhóis. Nesse local, a lenda da Cuca era conhecida pelos nomes de Coco e Coca.
PUBA lenda da Coca na Península Ibérica poderia ser manifestada de diferentes maneiras. Na Espanha, era enxergada com a forma de um dragão; na região da Galícia, acreditava-se que a Coca saía pelas ruas no dia de Corpus Christi para cometer maldades. Em geral, tanto em Portugal como na Espanha, acreditava-se que a Coca poderia ser um papão, isto é, poderia devorar seres humanos.
A Coca também se relacionava com uma prática comum em uma região de Portugal chamada Minho. Nessa região era comum desenhar um rosto tenebroso em uma abóbora e colocá-la em locais públicos da vila/aldeia com o cair da noite. A abóbora era decorada com uma vela, que destacava o rosto assustador e tinha como propósito assustar as crianças.
Em todos os casos, a Coca ou Coco era um ser horrendo, assustador e que fazia ações maléficas.
Em muitos casos, esse ser monstruoso ficava à espreita das crianças nos telhados das casas, impedindo-as de dormir e aguardando uma oportunidade para capturá-las. A lenda da Cuca/Coca/Coco até gerava canções populares que eram cantadas para as crianças, como:
Vai-te, Coca, sai daqui
para cima do telhado;
deixa dormir o menino
o seu sono sossegado.
Cuca no Brasil
A origem ibérica da lenda da Cuca fez com que a história chegasse ao Brasil, possivelmente, durante o período da colonização. Essa lenda está presente em todo o território nacional e ficou muito conhecida por conta das canções de ninar que mencionam esse ser. Em geral, como dito, em nosso país a Cuca ficou relacionada com uma mulher velha entendida como bruxa.
Uma das canções de ninar mais conhecidas que mencionam a Cuca é:
Durma, nenê,
Senão a Cuca vem.
Papai foi à roça.
Mamãe logo vem.
A influência da cultura africana fez com que alguns lugares começassem a enxergar a Cuca como um negro velho ou negra velha. O folclorista e antropólogo Luís da Câmara Cascudo aponta, por exemplo, que, no idioma mbunda, o termo “cuco” ou “cuca” é usado para se referir a um avô ou avó, portanto a uma pessoa velha Assim, acredita-se que o “negro velho” era uma versão da Cuca na cultura africana.
Cuca: bruxa ou jacaré?
A forma tradicional pela qual a lenda da Cuca se estabeleceu na cultura popular brasileira é a de uma velha enrugada de cabelos brancos e corpo encurvado. Essa imagem acabou sendo substituída por outra, que foi popularizada graças a Monteiro Lobato.
Nos livros do Sítio do Picapau Amarelo, Lobato popularizou a Cuca como um ser que possuía a forma de um jacaré com cabelos loiros. Além disso, ela era descrita como tendo garras enormes, um rosto horrível e sendo velha. A história de Lobato ainda apresentava que a Cuca somente dormia uma noite a cada sete anos, além de ser uma figura má, assim como se popularizou em nosso folclore.
DIA DO POETA
Poeta KK Poeta KKRainho
O Dia 20 de outubro, no calendário cultural brasileiro, destaca a data para homenagear OS POETAS. Lembro a homenagens para alguns amigos, poetas, entre os quais, ANTÔNIO CARLOS RAINHO, também conhecido com KKRAINHO, um companheiro integrante do ROTARY CLUB RJ JACAREPAGUÁ (atualmente premiado com a classificação de Associado Honorário). Recebo dele, diariamente, poemas que retratam excepcional inspiração. E quero, com permissão do Jornal Minho Digital, reproduzir um dos três poemas hoje recebidos.
NÃO HÁ UMA VIDA PERFEITA
Quando a escolha for feita
É preciso total atenção
Não há uma vida perfeita
Só Deus é a perfeição
O importante é se sentir bem
Em toda e qualquer situação
Só é preciso na vida também
Saber o que é sim ou não
Quem procura pelo certo
Evita ir na contramão
Quer ter por perto
Quem faz bem ao coração
Não há uma vida perfeita
Cada dia um novo aprender
Nem tudo a gente aceita
Quando se vai escolher
Nem tudo se entende
A gente é sempre aprendiz
Quem vive e não aprende
Só dá palpite infeliz
Em tudo que se vive
Não há pra si uma receita
Mesmo se a mente é livre
Não há uma vida perfeita.
Kr
DIA 27 DE OUTUBRO
A MINHA ODE AO AMOR
Dia do aniversário de Jacyra Cardoso de Moura Cunha, nascida na Cidade Niterói (Bairro São Francisco), bem pertinho da praia, lugar de muitos pés de jaboticaba e outras frutas que alimentaram sua infância. Filha de Joaquim Bernardo de Moura e Josefina Cardoso de Moura. Foi batizada com o nome JACYRA vindo do tupi JACÍ-IRA, que quer dizer “abelha da lua”, ou “lua de mel”. Ainda menina, a família teve transferência para o Bairro de Olaria, no Rio de Janeiro, onde estudou e cresceu, para, em setembro 1961 conhecer Antônio J C da Cunha e se tornarem namorados, para o casamento, acontecido em maio de 1965. Filhos e netos reunidos em família, festejam seu aniversário desejando-lhe “FELICIDADES MIL”.
Para JACYRA minha namorada há mais de 60 anos, desejo e peço ao Divino que continue protegendo nossas vidas e muitos outros aniversários ainda passamos realizar. “Parabéns, que o seu dia seja tão especial quanto você. Desejo-te muito amor, paz, felicidade e saúde, entre nós, com nossos filhos e netos.” “O mundo seria um lugar melhor se existissem mais pessoas como tu.
Teu permanente namorado,
Antônio J. C. da Cunha
*
Naturalidade Portuguesa
Nacionalidade Brasileira – Ministério da Justiça do Brasil
Cidadão Duquecaxiense – Câmara Municipal Duque de Caxias
Academia Duquecaxiense de Letras e Artes
Associado do Rotary Club Duque de Caxias – Distrito 4571
Coordenador do Banco de Cadeiras de Rodas do RC Duque de Caxias
Membro do Conselho Central da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade
Cavaleiro Comendador da Ordem dos Cavaleiros de Santo André
Diretor Proprietário da Distribuidora de Material Escolar Caxias Ltda.