Melgaço: Dia do Brandeiro e os Lugares de Memória da Transumância

Há muitas “estórias” para contar por “bia” dos gados, dos pastos, da pesca nos ribeiros, do Poulo das Beiguinhas, do lobo, dos sustos que apanhamos… Bô! Bô!

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A Declaração Patrimonial proclamada a 7 de Setembro de 1996, e inserida no projecto cultural “Memória e Fronteira”, preconiza a comemoração do Dia do Brandeiro.

Está estabelecido que no primeiro sábado de Agosto se proceda à homenagem a todos aqueles que seguiam a rota da transumância, partindo da parte baixa da freguesia da Gave, para as terras altas da Aveleira, apascentando o gado bovino, caprino e cavalar.

Pretende-se perpetuar a diversidade cultural existente naquele espaço geocultural e transmitir para o futuro “lagares e vivências” humanizadas.

No dia 6 de Agosto cumpre-se o Dia Brandeiro a 1.120 metros de altitude.

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MEMÓRIA COLECTIVA

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O espaço geocultural de Melgaço encerra uma longa elaboração humana. Assim, constatamos zonas da ribeira e montanha, com vivências, emoções e marcas culturais expressivas, onde a simbologia é de grande densidade.

A história, a arte, a economia, a poesia e a lenda constituem um património cultural assinalável.

As povoações são lindas no verde da ribeira e no castanho da montanha, onde as relações da boa vizinhança, são testemunhadas pela adaptação, hospitalidade e reciprocidade.

Há comunhão com a ancestralidade, com os antepassados e com a terra.

Acompanhados por Marcel Mauss, podemos reler “os fenómenos sociais totais”, desta terra onde Portugal começa e o mar não chega.

A Branda da Aveleira, conjunto harmonioso da montanha, contem uma paisagem cultural com tons cinzentos e acastanhados, e diferentes aromas, numa altitude de 1120 metros, onde o ar é mais puro e as águas cristalinas e leves.

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Os brandeiros que comungaram com estes pedaços de terra, onde cada espaço está denso de permanência e universalismo, foram protagonistas e construtores de uma trama espessa e indissolúvel, onde os factores geológicos, geográficos, ecológicos e económicos operaram uma constante simbiose que contribuiu para a coesão social, em que o ideário celtista deixou marcas perduráveis.

“As artes de sobrevivência conviveram com a arte de viver na solidariedade activa”, de acordo com o sociólogo A. Joaquim Esteves.

A branda é um testemunho clarividente dos homens que pastoreando os seus rebanhos, praticavam simultaneamente o cultivo do centeio, da batata e do feno. A branda é fruto de uma longa elaboração humana e manifesta uma memória colectiva, ao mesmo tempo que evidencia um saber/estar, saber/ fazer e saber/ser.

Conforme investigação recente, a experiência de brandeiro foi vivida por crianças de 8 ou 9 anos, registando-se, a propósito, a seguinte quadra popular: “Oh minha Branda querida / terra da minha afeição; / onde cresci menina, / e amei a vida em botão”.

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INVENTAR UM NOVO OLHAR

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Conforme Marcel Proust, “a verdadeira viagem de descoberta não é partir para lugares diferentes, mas inventar um novo olhar”.

Hipócrates, cinco séculos antes da nossa era, no seu tratado “Dos ares, das águas e dos lugares”, atribuía ao ambiente natural um papel determinante para o carácter dos povos: o nervosismo e a agressividade dos habitantes das planícies secas, de clima contrastado, à calma e à valentia dos montanheses.

Montesquieu, no séc. XVII, considerava no “Esprit de lois” que as instituições humanas sofriam a influência da natureza, do clima e do terreno.

O “Códice de Leicester”, de Leonardo da Vinci, sublinha: “nada cresce num lugar onde não haja vida racional, vegetal e sensitiva… Podemos dizer que a Terra tem uma alma de crescimento e que a sua carne é o solo, os seus ossos são extractos sucessivos da rocha; … a sua cartilagem é o tufo calcário, o seu sangue é a água que corre nos seus rios.”

Pertenceu aos geógrafos a difícil tarefa de estudar as relações entre as sociedades, as civilizações e os sistemas naturais. Isso conduziu à fundação, no final do século passado, entre 1882 – 1897, pelo geógrafo e etnógrafo Friedrich Ratzel, a escola “antropogeográfica”, que viria a celebrizar-se pelos seus excessos deterministas.

Em síntese, uma dada civilização é determinada pelas condições do seu ambiente físico e natural, conforme a corrente determinista.

Outra corrente, denominada possibilista, afirma que unia cultura, independente dos constrangimentos ambientais, participa na liberdade de escolha humana entre as potencialidades e possibilidades do ambiente natural.

Uma terceira escola, ambientalista, reconhece que existe reciprocidade nas relações entre a cultura e a natureza; a primeira é a soma de constantes ajustamentos ou desajustamentos ao ambiente natural.

De acordo com o pensamento de Galopim de Carvalho, “assim, a natureza pensa através do cérebro humano, e é o homem que lhe dá a mais expressiva das suas vozes”.

Vidal de La Blache ensinou que “a civilização se traduzia por uma luta contra os obstáculos naturais”, e o historiador Toynbee sustentou que o desafio que esses obstáculos suscitam são um dos elementos estimulantes, a que ele chama “sociedades ou civilizações históricas”.

O geógrafo Caetano Ferro aborda em seus trabalhos as dificuldades dos camponeses mediterrâneos. Porém, como Pierre Gourou constatou de modo brilhante e profundo, pode ser-se economicamente débil “mas digno, activo, engenhoso, possuidor e transmissor de bens espirituais que são a maior riqueza do património das velhas e sábias civilizações rurais”.

“Ser minhoto é ser Celta,
Castrejo, Galaico, pouco Lusitano,
mais Suevo do que Visigodo”.

(E. Castro Caldas)

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CHICOLATEIRA VELHINHA

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Os homens do cajado firme, verdadeiros serranos seguiram anos a fio a rota da transumância, partindo da parte baixa da freguesia da Gave para a Branda da Aveleira, acompanhados de emoções misturadas com a aventura, e inseridos numa comunidade agro-pastoril.

“Um lençol e duas mantas; alguns potes ou asados; duas broas e um presunto; dois cabaços descascados; chicolateira velhinha, eram os trastes usados” e constituía toda a riqueza que transportavam para permanecerem de Maio a Setembro na branda.

Homens possuidores de segredos, de carácter firme, de mundividências sábias a quem se pode aplicar o poema: “Na sombra dos tempos/ os velhos sabiam/ ouvir as vozes do mundo a falar/ onde o segredo é saber calar”.

O murmurar dos ribeiros da Aveleira, do Vidoeiro e do Calcado, que na junção das águas dão corpo ao rio Vez, confirmam o que Miguel Torga escreveu, procurando comungar o sabor da terra de montanha: “Um mundo de primária beleza, de inviolada intimidade, que ora fugia esquivo pelas brenhas, tímido e secreto, ora sorria de um postigo acolhedor e fraterno”.

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CARDENHAS COM CÚPULA FALSA

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Um brandeiro na meninice, e que seguiu a vida académica, o investigador Lourenço Alves descreve com base nas suas vivências, cheias de prolongados caminhos e silêncios profundos, aqueles espaços serranos da montanha de harmonia singular, utilizando uma linguagem pitoresca: “Os campos de cultivo situam-se nos baixos à volta dos lugares. Aí, pelos fins do mês de Maio, lavrados os campos e cerrados os portelos, inicia-se o processo de transumância. Impelidos pela falta de pastos para o gado, os brandeiros, munidos de provisões para a semana, deslocam-se com os animais para os altos”.

Assim, encontramos a branda pastoril, agrária ou mista, conforme a actividade mais destacada no cimo das encostas.

“Vedados aos pastos pelos fins do Inverno, estes campos de feno estendem-se, pletóricos de verdura, por entre renques de carvalhos e castanheiros, num desafio escandaloso de aroma e cor aos múltiplos talhões de giesta e tojo.

Pelos fins de Julho dá gosto ver os segadores, a cortar o feno já maduro, num ritmo cadenciado que arranca gemidos lúbricos à lâmina da foice…

Por meados de Agosto, depois de bem seco o feno, os brandeiros da “juntança”, meia noite passada, apõem as vacas ao carro dirigindo-se para os altos, a fim de carregarem o feno que transportam numa chiadeira constante”.

Aliás, a poesia popular revela estes momentos, com a seguinte quadra: “Couções d’amieira / Apoladouras de giesta / Eixo de nogueira / Todo o caminho/ É uma festa.”

Para se abrigarem, os brandeiros construíram as denominadas cardenhas, com cúpula falsa, tratando-se de construções simples feitas com a pedra que se encontra no próprio local e se utiliza tal como aparece. Na parte superior durante a noite, dorme o brandeiro; na parte debaixo, descansa o gado, defendendo-se, por ventura, do lobo.

Estas casarotas sem idade cobertas de cinzentos líquenes são bem a imagem da aspereza primitiva da vida das gentes serranas, frugal e dura, revelando uma tendência ancestral inconsciente.

Segundo os investigadores Fritz Kruger e Leroi-Gourhan “os grupos mais simples construíram, através dos tempos, abrigos redondos, e os de mais posses construções quadrangulares”.

Podemos referir que estes testemunhos revelam memórias célticas. Aliás, é de sublinhar que na área da Branda da Aveleira, existem do período Neolítico cinco mamoas.

“Estas paredes erguidas/ pelas mãos dos nossos avós;/ são muitas vidas sentidas/ que falam dentro de nós.

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LABORES COM LUGÕES

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No interior das cardenhas podemos ainda verificar espólios antigos: a lareira, as trempes, a gamela, a chicolateira, o corno, as gadanhas, o mascoto, o ripanço, o arado de pau, a grade, utensílios de pesca e outros testemunhos de vivências diferentes e singulares.

A vida dos brandeiros decorre sempre igual de manhã à noite.

Ainda o dia vem longe e ele, meio estremunhado, solta o gado para o monte que fica adjacente. Enquanto os animais vão retouçando as marrafas de erva que encontram por entre o tojo agreste, até que a mosca e o calor os atacam, obrigando-os a regressar aos cortelhos, o brandeiro vai segar a erva dos arredores dos lameiros para deitar ao gado, enquanto permanece na corte.

As conversas com os homens da serra conduzir-nos-ão por caminhos íntimos, ouvindo-se falar de “labores feitos com lugões, couçoeira, tarambelho, bezerreira, e de sustos quando o gado se tresmalha”. Por outro lado os ouvidos mais atentos poderão reter expressões do género: “Quem é do monte volta p’ró monte, como o melro puxa à silvareira”; ou “o monte é mais bonito porque fica mais perto do céu”.

A estadia dos brandeiros nas terras de altitude só termina quando se corta o feno e o milho já tem pendão para alimentar o gado. A descida para a aldeia da Gave ocorre, geralmente, no princípio de Setembro, a fim de participar na festa da Nossa Senhora da Natividade.

Constatamos que as brandas, espaços harmoniosos da montanha, onde o ar é mais brando, e as águas cristalinas e leves, são comuns na área cultural do Noroeste Peninsular como bem demonstram os estudos realizados por Clodio González Pérez, Xosé González Reboredo e Rodrigues Campos, na Galiza. É de citar a investigação produzida por Maria Cátedra Tomás no Principado das Astúrias.

Diversos investigadores portugueses que vão desde Leite Vasconcelos, Jorge Dias, Carlos Alberto Ferreira de Almeida, Isabel Medeiros, Luís Polonah, Tude de Sousa, Lourenço Alves, Clara Saraiva, Alexandra Lima, Bernardo Pintor, e outros, produziram documentação importante.

É de destacar o trabalho materializado pela tríade Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, intitulado “As construções primitivas em Portugal”.

A Branda da Aveleira é considerada um santuário natural, atendendo à riqueza botânica com espécies de valor científico considerável, das quais destacamos a abrótea, o vidoeiro, a orquídea, o azevinho, o salgueiro branco, o piorno, a urze, o freixo, o castanheiro, a calta, a angélica e outras. Quanto a plantas, como vestígio da antiga florestação, destacamos o cedro do oregon e o pinheiro silvestre, para além daquelas que oferecem do possibilidades para a medicina alternativa. São de referir ainda a variedade de gramíneas e rupícolas.

Num ambiente ecológico de rara beleza, os olhares estendem-se para lugares diferentes, acompanhados com estórias fora de tempo, levam-nos a um verdadeiro retorno às origens.

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TURISMO DE ALDEIA

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Com o intuito de preservar a riqueza cultural existente na Branda da Aveleira, vários proprietários candidataram-se ao programa LEADER II do Vale do Minho, recuperando as cardenhas e adaptando-as a fim de serem utilizadas pelos turistas que apreciam o silêncio da montanha, os valores significativos do património natural e cultural, dando assim descanso ao corpo e paz ao espírito.

Possuindo condições para a usufruição turística, a branda responde a grupos sociais que privilegiam o contacto com a flora e a avifauna, ao mesmo tempo que descobrem, com surpresa, caminhos íntimos da cultura. O gado cavalar, bovino e caprino enriquecem a paisagem cultural serrana.

Os brandeiros podem ser considerados artistas que moldaram os pedaços de terra nas altitudes, conseguindo meios para a sua economia. Podemos dizer, com António Aleixo: “A arte é força imanente, / Não se ensina, não se aprende, / Não se compra, não se vende, / Nasce e morre com a gente”.

Para além da cultura da batata, do centeio e do feno, muitos brandeiros dedicam-se à apicultura, sendo de referir que um possui 85 colmeias das quais extrai mel de óptima qualidade. Encontramos homens do cajado firme possuidores de éguas, vacas e vitelos, contando “estórias” em que “o lobo matou uma cria e o dono não topou o lobo nem a cria”. Pois o lobo não espera…

No dizer do grande geógrafo Orlando Ribeiro, “aqui se encontram também os últimos restos de deambulações do gado grosso, outrora transumante, reduzidas à oscilação periódica dos cimos para os vales; e, nas brandas e inverneiras da Serra da Peneda, um caso de povoamento desdobrado, pelas necessidades da pastagem e da cultura, entre os campos e lameiros de Verão e o abrigo das terras baixas e exíguas, durante o Inverno – dupla migração anual que afecta a população de algumas aldeias.”

A transumância que se opera da freguesia da Gave, para a Branda da Aveleira, vem de longa data. Já nas Inquirições se alude “a foros cedidos na serra, embora esteja patente s vontade de proteger os bens comuns”.

A generalização crescente da apropriação dos montes baldios, situa-se, segundo Armando de Castro, no fim do século XVII. Posteriormente, foi-se produzindo variada legislação, tendente a “satisfazer a ânsia milenar da posse da terra por parte dos camponeses pobres”.

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CULTURA VIVA

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O Comité do Património Mundial (UNESCO) adoptou em 1992 a categoria de paisagens culturais.

“Trata-se de lugares criados, moldados e mantidos por laços e interacções entre indivíduos e o seu ambiente”. A sua conservação depende da permanência desses laços, que encontramos bem evidenciados na Branda da Aveleira, revelando um património vivo.

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DIA DO BRANDEIRO

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De acordo com a antropóloga Lourdes Arizpe é urgente “olharmos para as culturas vivas, pois é necessária uma grande força para construirmos as sociedades nesta nova era planetária”.

Para preservar e revitalizar o património natural e cultural da Branda da Aveleira, realiza-se todos os anos o Dia do Brandeiro no primeiro sábado de Agosto, homenageando todos aqueles que através dos tempos usufruíram das terras de altitude e nos legaram memórias singulares.

Ao peregrinar pela branda e constatando a paisagem cultural, tentamos localizar o Coto Grande com a coroa, a Pata do Mouro na Calçada de Moniz, a Cova dos Anhos ou o Poulo das Beiguinhas.

O geógrafo Orlando Ribeiro, referindo-se às brandas, conjuntos serranos, afirma que “a geografia, a história e a economia formam uma trama espessa e indissolúvel”.

Nestes lugares diferentes, lance novos olhares.

Voltaremos à Branda da Aveleira com J. Rosseau no pensamento: “quando queremos estudar os homens precisamos de olhar à nossa volta; mas para estudar os homens, precisamos de aprender a levar mais longe o nosso olhar; devemos primeiro observar as diferenças para lhes descobrirmos as propriedades.”

Também nas montanhas e nos vales está a “História da Terra” e a memória dos homens, desejando que as exigências das mudanças preservem a continuidade da vida cultural dos povos.

 

BIBLIOGRAFIA:

PAVILHÃO DO FUTURO – Exposição Mundial de Lisboa, Catálogo Oficial, 1998.

MATTOSO, José et alli, “Portugal – O sabor da terra – Minho”. Lisboa, Círculo de Leitores, 1997. POIRIER, Jean, “O tempo, o espaço e os ritmos”. Lisboa, Editorial Estampa, 1998.

LIMA, Alexandre Cerveira Pinto S., “Castro Laboreiro – povoamento e organização de um território serrano”. Cadernos Juríz Xurés I, Braga, Parque Nacional Peneda Gerês e outros, 1996.

ALVES, Lourenço, “Aspectos da cultura castreja no Alto-Minho, Separata da Revista “Caminiana”. Caminha, 1980. FERRO, Caetano, “Sociedade humana e ambiente, no tempo”. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1979. PINTOR, M. A. Bernardo, “São Bento do Cando”. Separata da Terra de Val de Vez, n22, 1981.

ESTEVES, António Joaquim, “Montanha e Ribeira”. Separata do Centro de Estudos Regionais, vol. 18, Viana do Castelo, 1998.

PÉREZ, Clodio González e outros, “Sociedade e tecnoloxía tradicionais do Val de Ancares. Santiago de Compostela, Consello de Cultura Galega, 1996.

RIBEIRO, Orlando, “Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico”. Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1986.

TOMÁS, María Cátedra, “La vida y el mundo de los vaqueros de Alzada”. Madrid, Centro de Investigaciones Sociologicas, 1989.

OLIVEIRA, Ernesto Veiga de, “Construções primitivas em Portugal. Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1991.

DIAS, Jorge, “Rio de Onor, comunitarismo agro-pastoril”. Lisboa, Editorial Presença, 1984.

“Vilarinho da Furna, uma aldeia comunitária”. Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1983.

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PROGRAMA 2022

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Dia do Brandeiro 6 e 7 de agosto de 2022 — Branda da Aveleira (Gave – Melgaço)

Dia 6 (Sábado)

09h30 — Entrada do grupo Etnográfico da Casa do Povo de Melgaço

10h00 — Sessão de Abertura

Presidente da Câmara Municipal de Melgaço | Manoel Batista

Dr Rodrigues Lima

Percurso Cultural | Inauguração do Ecomuseu da Transumância ao Ar Livre |

Branda da Aveleira: da transumância às novas itinerâncias do conhecimento e do turismo | Drª Andreia Cristina Amorim Pereira.

11h30 – Missa

–  Bênção das Concertinas

12h30 — Cortejo Etnográfico “A transumância”

15h00 — Animação Musical com Laurance

21h00 — Animação Musical com Ruizinho de Penacova

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Dia 7 (Domingo)

09h30 — Percurso Pedestre “O Vale Glaciar”

(Ponto de encontro — 09h00 no Restaurante “O Brandeiro”)

Inscrições Obrigatórias até às 15h00 do dia 6 de agosto.

Informações/Inscrições: portadelamas@cm-melgaco.pt 251465010 (Isabel Ramalhosa) | 933894259 (Agostinho Alves)

15h00 — Concurso “Apanha do Porco”

–     Animação Musical com Grupos Folclóricos Atividade permanente (Sábado e domingo)

  • Feira das tradições do Brandeiro e produtos locais (10h00 às 20h00)
  • Pão Broa e Cabrito Recheado no Forno de Lenha

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