A mentira sabe bem que o é

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António Fernandes

Chefe de Serviços em Multinacional de Telecomunicações

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Há muitas maneiras e formas de mentir. Inclusive há, não raramente, ingenuidade na forma mas também na maneira. Sendo que, a maneira se expressa no jeito que é uma arte, e a forma, assume a figura ou a aparência…

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Por isso, nunca sabemos quem mente com maior desfaçatez ou, se aproveita de certas e determinadas conjunturas para, usar a forma ou a maneira de disfarçar a mentira que emoldura em verdade absoluta.

 

Temos assim, e por estas vias, mentirosos compulsivos a atuarem no cenário político em geral.

 

Cada um mente como melhor lhe apraz.

 

Mente-se para manter valores de referência ancestrais; mente-se para criar novos valores em consonância com a evolução tecnológica e por via dessa a evolução das sociedades; mente-se na compilação dos registos da História; mente-se de todas as maneiras, formas e feitios, para manter ascendente sobre o semelhante mas, e sobre tudo, mente-se descaradamente quando em causa está a conquista e o exercício do poder.

 

Temos assim a mentira num patamar de poder sendo a alma da sobrevivência desde sempre, com a premissa de que para se enganar quem, ou o que quer que seja, o ardil versus mentira, é a  arma de uso comum, transversal a todas as espécies e outras formas de vida.

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Mas também temos…

 

Do lado dos efeitos perversos  provocados pelas mentiras, a Humanidade no seu todo, sujeita ao que de mais aterrador é congeminado na mente dos mentirosos natos: a subserviência escrava na modernidade onde os servos já nem sequer servem para nada salvo para justificar o egocentrismo de todos os falsos poderosos.

 

Mas, do lado dos mentirosos, acontece o efeito de ricochete do resultado das suas mentiras. E, talvez por isso, o medo os impeça de arrasarem o Planeta. Porque se o fizerem, não só sofrem as consequências dos efeitos dramáticos que provocaram sobre os restaurantes como desaparece a sua “razão” de existência.

 

Aos mentirosos é indiferente o efeito provocado em terceiros. O que não acontece sempre que acometidos pelo medo de se poderem transformar em vítimas também.

 

Este será, por ventura, o maior problema com que a Humanidade se depara:

– ter deixado chegar ao poder mentes perversas para quem os fins justificam sempre os meios.

 

Dos que lá chegam usando subterfúgios legais mas também dos que lá chegam com subterfúgios ilegais.

 

Sendo que os contornos da legalidade ou ilegalidade são demasiado ténues porque dependem unicamente do ponto de vista de quem arrecada os benefícios ou de quem é prejudicado. E depois há um terceiro ponto de vista que é o dos indiferentes.

 

Esquece o cidadão eleitor, nos Países onde há democracias, de que as Leis porque todos se regem não resultam de qualquer plebiscito porque um dos processos eleitorais a que são chamados para votar tem precisamente essa valência e por isso o nome de Eleições Legislativa. Obviamente de que a  função do Governo emergente da maioria política encontrada vai muito para além do mero ato legislativo que cabe em exclusividade ao Parlamento.

 

Daí que, a mentira, seja um dos suportes intelectuais incrustados na mente Humana em duas valências dominantes: a de defesa e a de ataque; com maior prevalência desde o início ao fim do ciclo de vida.

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