Natal. Tempo para eliminar as iniquidades

Mais uma quadra natalícia está em curso, este ano, em Portugal, com muita chuva, humidade, frio e vento excessivos, mar extremamente agitado.

O ambiente social ainda não é o que sociedade portuguesa merece, na medida em que: a fome graça em muitos lares; as pessoas sem abrigo, continuam a deambular pelas ruas, em situação miserável de extrema agonia;  o futuro digno para algumas das camadas sociais mais baixas, apresenta-se incerto; muitos idosos, estão “arrumados” em macas de hospitais, ou abandonados em alguns lares sem condições mínimas para os acolher com respeitabilidade; e, finalmente, milhares de pessoas, de várias idades, tentam “viver” com salários degradantes ou pensões de reforma que, em muitos casos, quase não chegam para cuidar, minimamente da saúde, com os gastos em consultas, exames médicos e medicamentos. Este poderá ser o quadro mais negro que atualmente e no limite se pode desenhar.

Entretanto, a “outra” verdade, também deve ser divulgada e: em abono da resiliência da nossa população; da credibilidade e eficiência dos nossos governantes, não há dúvidas que a situação social dos portugueses, tem vindo, paulatinamente, nos últimos quatro anos a melhorar, embora, ainda, com muitas carências nos sistemas de saúde, educação, justiça, segurança, erradicar a violência doméstica, infraestruturas, transportes, ambiente, entre outros.

Neste Natal de 2023, as palavras de ordem bem poderiam ser: Solidariedade, Coesão, Respeito, Equidade e dignidade da pessoa humana. Naturalmente que estes objetivos não serão alcançáveis, enquanto prevalecerem as discriminações, as desigualdades sociais, os “compadrios” e os “amiguismos”, entre outras aberrações.

Todavia, importa viver o presente o melhor possível e, todos juntos, construirmos o futuro, que seja promissor nas situações que atualmente ainda se encontram muito fragilizadas e já mencionadas. A boa qualidade de vida é essencial para melhorar a dignidade da pessoa humana.

Portugal terá condições excelentes para que aquele desiderato seja alcança: seja através dos seus recursos humanos de alta qualidade; seja pelo carinhoso e eficaz acolhimento que tem vindo a fazer aos imigrantes fugidos da guerra, da fome, da miséria e da morte; ou ainda acolhendo com simpatia e profissionalismo os turistas que aos milhares nos visitam, isto é, temo um património que poderá, e muito, melhorar a situação interna de milhares de Portugueses.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Utilizemos esta quadra natalícia pra refletir nas situações sociais mais degradantes, seja dos nacionais seja dos imigrantes que escolheram o nosso país para refazerem as suas vidas, entretanto destroçadas por conflitos incompreensíveis, inaceitáveis e horrendos. Meditemos, durante alguns minutos no seguinte: “Ninguém vai ficar neste mundo terrestre infinitamente”, mais cedo ou mais tare todos partiremos para um “Destino Desconhecido”, levaremos connosco os valores humanos essências à nossa condição superior de todos os Seres que habitam este Planeta Terra que é a nossa casa-comum.

Aproveito esta oportunidade: primeiro, pedir desculpa por algum erro que, involuntariamente, tenha cometido e, com ele, magoado alguém; depois, para desejar um Santo e Feliz Natal, com verdade, com lealdade, com gratidão, seja no seio da família, seja com outras pessoas, com aquela amizade de um sincero «Amor Humanista», sentimentos de tolerância, de perdão e muito reconhecimento pelo que me têm ajudado, ao longo da minha vida, compreendendo-me e nunca me abandonando. É este Natal, praticamente simbólico, que eu desejo festejar com a alegria possível, pesem embora as atuais restrições e condicionalismos, impostos por um conjunto de situações cruéis, que atiram cada vez mais pessoas para a miséria, fome e morte.

Igualmente desejo para todas as pessoas, independentemente de posições estatutárias, um próspero Ano Novo de 2024, pesem, embora, os repressões existentes um pouco por todo o mundo, algumas delas levado as pessoas à degradação humana, à miséria, à fome e finalmente à morte.

Anseio para todo o ser humano: Saúde, Trabalho, Amizade/Amor, Felicidade, Justiça, Paz e a Graça Divina. A todas estas pessoas aqui fica, publicamente e sem reservas, a minha imensa GRATIDÃO.

 

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