O Gene de um Campeão

É capaz, Roger Federer, de voltar a ser o tão aclamado número um do mundo?

 Num início de época inesperado, em que vários jogadores viram a sua presença no Open da Austrália comprometida por lesão, singraram novos nomes de uma geração emergente no ténis, a tão aclamada Next Gen. De notar o jovem Coreano, Hyeon Chung, que apesar da desistência na semifinal devido a bolhas no pé – condição que é normal ocorrer no ténis devido à fricção da pele por mudanças de direcção ou travagens -, ‘’sliding’’ comummente chamado, típico de pisos mais abrasivos e que se agrava com clima quente como é o caso  do ‘’hard court’’ na Australia, mas que com o devido cuidado é possível a sua prevenção. Chung demonstrou um enorme potencial, assim como De Minaur, a nova esperança australiana.

De Minaur, uma jovem promessa australiana

Nas cores Portuguesas, João Sousa, conseguiu alcançar a segunda ronda, num jogo bem disputado com o finalista Cilic.

O português João Sousa

Mas há sempre um senão, e que apesar da sua idade tem contrariado estes jovens campeões de alcançarem voos mais altos, onde os seus nomes continuam a ecoar no ténis, assim como em todo o desporto em geral, pela perseverança e consistência que continuam conseguir demonstrar.  Tal como uma vez o treinador Brad Stine me confessou que “gerir erros é fácil; agora gerir o sucesso de um atleta, isso sim é uma tarefa difícil”, mas Roger Federer é a prova viva de que é possível. De um ângulo mais objectivo, este 2oº grand slam para Roger significa mais um record na sua brilhante carreira, mas a participação nesta semana, no Open de Roterdão, e poder voltar a tornar-se número um do ranking mundial pode marcar toda uma história do ténis.

Será Roger capaz de esse feito ?

 Roger Federer ‘voltou’ no Open de Roterdão

ACTUALIZAÇÃO a 18/02/2018

Um twitter de Roger Federer anunciava ontem a comunicação que lhe fora atribuída a 1ª posição no ranking de ténis!