Foi aprovada por unanimidade na sexta-feira passada, 6 de dezembro, pela Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, uma proposta de recomendação dirigida à DGArtes e ao Governo a solicitar uma forma de financiamento plurianual para dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC).
Assembleia Intermunicipal da CIM Alto Minho aprovou a proposta por unanimidade e foi realizada uma resenha do percurso da Bienal Internacional de Arte de Cerveira, desde a sua fundação em 1978 até à presente data, ano em que foi eleito o Melhor Museu do Ano 2019, pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).
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No documento também foi destacado o impacto deste evento artístico-cultural no país e além-fronteiras: “A Bienal Internacional de Arte de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interação, divulgação de ideias e uma oportunidade de projeção para artistas nacionais e internacionais”.
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Para as realizações das Bienais de Arte de Cerveira, a DGArtes tem contribuído pontualmente com apoios, que se materializaram nos anos 2013, 2015, 2017 e 2018 (anos de Bienal) com uma verba a rondar os 40 mil euros. Porém, a candidatura submetida no corrente ano com vista ao desenvolvimento do trabalho da FBAC, no qual se integra a organização da XXI edição em 2021, não foi contemplado com qualquer financiamento.
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A proposta de recomendação da Assembleia Intermunicipal da CIM Alto Minho vai ser remetida, em breve, à Presidência da República, Primeiro Ministro, Ministra da Cultura, Direção-Geral das Artes, Presidente da Assembleia da República e a todos os Grupos Parlamentares da Assembleia da República.