Bicadas do Meu Aparo: Mundo mau e maluco

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Artur Soares

Escritor d’ Aldeia *

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Lembrando Agustina, ela disse que “o mundo não precisa de quem diga o que está errado; precisa de quem saiba o que está certo”.

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Desde todos os tempos se sabe de acontecimentos negativos entre a humanidade, como quezílias, violências, egoísmos, lutas de guerra pela angariação do poder e de territórios que, como sempre, terminaram em mortes, estropiados e desaparecidos.

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Se se pode afirmar que o mundo é mau e maluco, logo se evidencia o sofrimento. Quando sabemos que entre familiares não há sorrisos, mas sim problemas e sofrimento; quando num mesmo país há guerrinhas entre os cidadãos por injustiças, pobreza e ganância, surge o sofrimento e as revoltas; quando entre nações não há respeito mútuo, surge a violência e a morte.

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Neste século XXI, sabemos, concretamente, de duas grandes guerras e, é da história que ambas fizeram milhões de mortos, feridos e desaparecidos. No momento presente temos a guerra iniciada pela Rússia contra a Ucrânia, sem justificação, e milhares de vidas já foram ceifadas pelas armas dos intervenientes.

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Não sei rigorosamente quem são os reais culpados de tanta violência, mortes e destruição no país ucraniano. Sei apenas que muitos suportam, economicamente falando, a guerra.

Uns pagam ao invasor, milhões e milhões, pelas importações que fazem e assim mantêm os seus intentos; os que se defendem, que resistem, são acorrentados à “generosidade” de quem lhes entrega pequenos grãos, para galinha encher-o-papo.

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O povo ucraniano sofre; está a ser destruído e os mortos nem todos estão enterrados, para não escrever sobre aqueles que desaparecem para locais que ninguém sabe. Quem sabe identificar ou conhece todos os agressores, pouco ou nada diz sobre eles.

O povo, eterno inocente em conflitos desta monta, limita-se a chorar, a lamuriar-se, a desejar a paz que muito cara se torna em ser adquirida, e vai-se interrogando por que Deus “permite” o ódio, a morte indevida e não a resolve.

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É verdade que se Deus quisesse acabar com a maldade e a loucura dos homens, éra-Lhe de fácil solução terminar com a maldade dos loucos. Mas Deus, assim creio, desde o início da Humanidade, com toda a liberdade de que só Ele é capaz de praticar,  quis que todo o homem optasse pela sua conduta individual e em sociedade, na comunidade, embora se “saiba” que no fim da vida terrena de cada um, Ele apresenta-lhe o saldo: se for saldo negativo, paga; se for positivo, recebe.

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As guerras jamais terminarão, porque existe o homem, pois claro. A inveja comanda em qualquer canto do mundo, e os pobres e os sem leito adormecem nos bancos dos jardins ou nas bermas da estrada.

O mundo continua a perder a capacidade de amar e de conhecer Deus. O homem diviniza-se; rejeita a luz da verdade e vai-se notando a debilidade individual e colectiva da humanidade.

O mundo precisa de pão, mas os transportadores do ódio, da mentira e os fabricantes de armas, não conhecem a fome de ninguém. Ninguém sabe se estamos às portas da tão já falada terceira guerra mundial e há opiniões que condenam a entrega de armas à Ucrânia, talvez para que Putin-invasor possa ganhar a guerra e desfazer a Ucrânia que não prevaricou a Rússia.

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Com a já conhecida destruição de várias localidades ucranianas, verifica-se a carestia de vida em toda a Europa e sabe-se que todos seremos vítimas dos milhões de toneladas de cereais retidos naquele infeliz país, em prol das grandes fábricas de armamento que continuam no auge, para a matança dos que defendem e querem a paz.

Não sei o que fazer, nem sei dar soluções. Mas entendo que o criminoso Putin, tem de ser enfrentado seriamente e sem medo. A NATO, a UE e os Estados Unidos têm de fazer algo no mar negro, que é mar de ninguém, para segurar através dos portos ucranianos, como Odessa, a saída de cereais da Ucrânia e se poder dar de comer a quem tem fome.

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Finalmente, desejar que esta guerra termine rapidamente e o mundo da política e da economia tem de pensar que a perda de vidas e o sofrimento desvanece e provoca apatias. É verdade que o bem e o mal caminham lado-a-lado. Mas termino como comecei: “O mundo não precisa de quem diga o que está errado; precisa de quem saiba o que está certo”.

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* O autor não segue o acordo ortográfico de 1990.

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