Compre já a nova edição do livro MINHO CONNECTION

Bispo de Viana do Castelo considera que o confinamento mostrou que “a vida cristã não se pode reduzir ao que se passa nos edifícios religiosos”

Bispo D. Anacleto Oliveira

D. Anacleto Oliveira, Bispo Diocesano de Viana do Castelo, presidiu, na manhã de domingo, na Catedral, à Eucaristia da Solenidade de Pentecostes. A celebração contou com a participação de várias dezenas de fiéis, que cumpriram as determinações das autoridades sanitárias e as indicações da Conferência Episcopal Portuguesa.

Pe. Renato Oliveira,

Secretariado Diocesano de Comunicação Social de Viana do Castelo 

 

PUB

Na sua homilia, D. Anacleto começou por recordar que “a passada sexta-feira foi o último dia de jejum das celebrações litúrgicas comunitárias”. Providencialmente, disse o Bispo, coincidiu com o dia em que a Igreja celebrou a memória de São Paulo VI, fundador da Diocese. E observou: “Tal como, há mais de quarenta anos, com São Paulo VI, a Igreja presente em Viana do Castelo iniciou um tempo novo, também nós, agora, com a reabertura das igrejas, assistimos a um reinício”.  

D. Anacleto aludiu, depois, ao comentário litúrgico do Pe. Pablo Lima no jornal “Notícias de Viana” da passada semana e, em concreto, às palavras que o autor referiu ter ouvido, recentemente, de um outro sacerdote: “Agora que acaba a Páscoa, vai começar a Páscoa”.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Partindo desta expressão, o Bispo afirmou: “Esta foi, talvez, a Páscoa mais viva que já celebrei. Apesar da ausência dos fiéis, dos quais senti muita falta, esta foi oportunidade de viver de um outro modo o mistério pascal. De facto, apesar das celebrações litúrgicas serem essenciais, estas não servem de nada se não têm repercussões na vida prática, reduzindo-se a mero ritualismo. Da Páscoa faz parte, acima de tudo, a oferta da vida. Ainda hoje, no Evangelho, escutámos Jesus a aparecer aos discípulos mostrando as mãos e o lado, sinais da oferta da vida. Este ano, não houve celebrações comunitárias, mas houve tanta gente a celebrar a Páscoa, a dar-se aos outros. Houve, em concreto, uma valorização da família que se tornou mais harmoniosa e redescobriu a beleza da oração em família. Viveu-se a Páscoa de um modo mais profundo”.

PUB

D. Anacleto considerou, portanto, que “este tempo de confinamento trouxe grandes lições”, nomeadamente a de que “a vida cristã não se pode reduzir ao que se passa dentro das paredes dos edifícios religiosos”.

O Bispo Diocesano expressou o desejo de que esta Páscoa continue a produzir frutos abundantes na vida dos cristãos, invocando a intercessão de São Paulo VI que se espera “em breve, poder ser declarado padroeiro secundário da Diocese”.

PUB
  Partilhar este artigo

  Partilhar

PUB
📌 Mais de Viana
PUB

Junte-se a nós todas as semanas