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Comerciante acorrentou-se na EDP em Viana do Castelo!

Comerciante acorrentado na EDP

Paulo Jorge Gonçalves Saraiva Amorim, proprietário de um café em Santa Marta de Portuzelo, por volta das 10.00 horas de segunda-feira chegou às instalações da EDP Distribuição na Praça da Galiza e depois de «em vão» falar com uma funcionária, surpreendentemente acorrentou-se a uma secretária.

Chamada a intervir a PSP, o comerciante, como pretendia, acabou por ser recebido por um administrador da empresa onde expôs as razões que ali o levavam.

O comerciante queixa-se que em janeiro de 2016 investiu mais de 13 mil euros com instalação no seu estabelecimento de 26 painéis fotovoltaicos que, segundo a publicidade que o aliciou, alegadamente o excedente da energia produzida reverteria a favor da EDP que reembolsaria o antigo cliente. Na prática seria uma forma de autofinanciamento para o consumidor e, simultâneamente, se a produção excedesse o consumo, seria uma fonte de receita para o cliente na medida em que era o produtor da energia. O problema, segundo o próprio, poderá estar no facto de, na altura da instalação, ter desistido da EDP e aderido a uma outra empresa. Porém, hoje Paulo Amorim está convencido que a YLSE (Enforce) poderá ser uma empresa do grupo EDP «na medida em que nem o contador foi mudado». «Quem tem que me pagar por esse excedente, conforme o contrato, é a EDP» – declarou ao Minho Digital.

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O administrador da EDP, Eng. Carvalho, ouviu o comerciante e de imediato telefonou para Braga, solicitando que se deslocassem técnicos ao café a Santa Marta de Portuzelo para avaliar a situação – o que aconteceu passadas umas 2 horas. Segundo estes responsáveis, como nos disse o ‘acorrentado’ Paulo Amorim, «a EDP tem de ter o diagrama (gráfico do aparelho dos painéis solares) mas precisavam de levar um outro que estava no local para fazerem as comparações». O comerciante aceitava que eles ali fizessem a leitura, mas «não autorizava que o mesmo fosse retirado» pelo eng. Paulo Torrão que ali se deslocara desde Braga.

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Criado este impasse, foi prometido ao comerciante uma informação logo que possível de modo a ser esclarecida a situação. De registar que Paulo Amorim tem feito várias reclamações desde o ano passado, não só na própria EDP, como na linha telefónica apropriada, mas também em exposições por escrito (ver PDF em anexo com assinaturas ocultas pelo Minho Digital).

À hora de fecho desta edição do Minho Digital já não foi possível falar com um responsável da EDP Distribuição, o que tentaremos fazer para a próxima publicação.  

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