“Cozinha Sem Fronteiras” juntou 160 migrantes oriundos da Argentina, Índia, Nepal, Brasil e Marrocos, no passado sábado, 16 de dezembro, no pavilhão do Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho.
Cada comunidade cozinhou, no local, pratos emblemáticos das suas culturas de origem. A cozinha portuguesa, também, se fez representar com vários pratos, em especial de bacalhau, bem como as sobremesas com as rabanadas, os sonhos, o arroz doce e o leite creme.
Esta foi uma mostra de sabores, costumes e tradições onde cada comunidade mostrou um pouco das suas terras de origem e que tradicionalmente, nos últimos anos, se realiza por esta época.
Os participantes, neste convívio, foram os utentes do Centro Qualifica Valença que atualmente conta com 350 alunos, de 31 nacionalidades, distribuídos por 8 turmas de iniciação à aprendizagem do português e uma turma de aprofundamento dos conhecimentos da língua portuguesa.
PUBEsta tarde de confraternização, entre comunidades, para além de dar a conhecer os hábitos alimentares e costumes de cada cultura, atualmente a residir em Valença, pretendeu promover a interculturalidade, estimular o diálogo, as partilhas e o relacionamentos entre culturas.
A vice-presidente da Câmara Municipal, Ana Paula Xavier, marcou presença no convívio, saudou e agradeceu o empenho de cada comunidade, professores e funcionários municipais e deu a conhecer as múltiplas respostas que o nosso concelho dispõe, para os emigrantes, nas diversas áreas. A vice-presidente anunciou, também, que Valença espera a abertura, em breve, do Centro Local de Apoio a Migrantes que permitirá uma resposta mais articulada, em rede, com os demais serviços públicos.
Esta ação decorreu no âmbito do Projeto AMAM – Rede de Apoio a Migrantes no Alto Minho, da CIM Alto Minho, do FAMI – Fundo para o Asilo a Migração e a Integração e em que o Município de Valença é parceiro.
