Crónicas de trazer por casa: Em jeito de abraço

Zita Leal

Professora

(Aposentada)

A crónica de trazer por casa, hoje, não tem um caminho mais ou menos direito. Mete-se em becos que não conhece, tenta não tropeçar nas pedras soltas da ruela e evita atropelar alguém no seu ziguezague desiquilibrado.

Não sei se percebi bem o que está por detrás do editorial do último jornal digital, mas pareceu-me sentir um certo mal-estar, um certo desencanto nas palavras de quem as escreveu. Gostava de compreender com exactidão o que as motivou. Por outro lado, questiono-me: estará a minha escrita desassombrada a causar embaraços ao editor? Sem querer parecer ingénua, julgo que não.

Sendo recentes as minhas andanças pelo Minho Digital apraz-me o ar “ lavado “ com que me recebeu, o reconhecimento pela isenção com que me acolhe, o estender de mão sem cuidar saber a religião, a cor política assumida, a diferença de opiniões que está, por vezes, latente na minha escrita. E isso admiro. E na pessoa do seu Director apresento-lhe a minha inteira solidariedade.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Aquele abraço leal

   

  Partilhar este artigo