Mais de 3.200 pessoas passaram no domingo e segunda-feira pelo INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, em Braga, para participar nas muitas atividades que os investigadores prepararam ao longo dos últimos meses, com o objetivo de dar a conhecer ciência feita neste instituto, inteiramente dedicado à nanotecnologia e a sua aplicação em prol da sociedade.
Os portões abriram às 9h da manhã e desde então os participantes que se inscreveram chegaram de forma ininterrupta ao INL. Numa tenda gigante montada no interior do recinto, os visitantes de todas as idades encontraram desafios divertidos e muitas demonstrações de ciência. Uma caça ao tesouro manteve os mais pequenos atentos às explicações dos investigadores, que contaram com a ajuda de um grupo de voluntários das escolas de Braga.
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Cientistas dos principais departamentos e laboratórios do INL apresentaram aos visitantes as aplicações da nanotecnologia nas grandes áreas de investigação do INL: Controlo Alimentar e ambiental, tecnologias de informação de comunicações, a nanotecnologia aplicada à saúde e às energias renováveis.
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Aos mais pequenos foi dada a oportunidade de vestirem um fato próprio para entrar na ‘sala limpa’, um dos laboratórios centrais do INL, onde os cientistas fabricam os dispositivos à escala nanométrica. De resto, foi uma das áreas da exposição que mais interesse suscitou entre os visitantes.
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Não faltaram explicações sobre a história da evolução da microscopia – afinal, só a partir de meados dos anos 80 é que começou a ser possível fazer observações à nanoescala – , a formação do ADN, que com o recurso a guloseimas fica bem mais doce, ou o funcionamento das células fotovoltaicas.
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Um pequeno livrete preparado pelos investigadores permitiu aos visitantes acompanhar as atividades e reler as explicações já depois da visita.