Instituição incendiária

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nevesdavila

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Não venham cá com o queixume dos alertas amarelos, vermelhos ou laranja, porque a mutação da natureza, nomeadamente o clima, temperatura célsia é um fenómeno natural sem cromatismos estruturados.

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Contudo, esta característica conata de substância presta-se a cotejar chorudos interesses, excelentes expedientes para o saque, sem escrúpulos, incendeiam o país, incendeiam-se e incendeiam-nos a todos com o nosso dinheiro.

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Há décadas, ano a ano, governo a governo, consórcio ao Ministério da Administração Interna, que em matéria de incêndios tem vindo a promover a nível nacional, estudos sobre estudos, simpósios sobre simpósios, institutos privados, exércitos profissionais de bombeiros, meios aéreos, veículos especiais e equipamentos sofisticado  para combater e proteger – pedagogias queimadas – a floresta nacional do fogo, (orçamento descomunal) e afinal de contas, as coisas em matéria de incêndios vão de mal a pior! Não se aprendeu nada com as desgraças precedentes, aliás, diz a história, que, nunca o quer que fosse se aprendeu rigorosamente nada com os infortúnios…! – deixa estar como está, o que lá está bem…

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Prova o mais mortífero incendio da história em Pedrogão Grande, Portugal, e no mundo em 17 de Junho de 2017 onde morreram 65 pessoas, – das quais 47 foram encontradas mortas, carbonizadas nas estradas do concelho de Pedrogão Grande!  500 casas destruídas e queimadas, 372 postos de trabalho perdidos, 48 empresas desaparecidas e um prejuízo de mais 500 milhões de euros, para não falar no – lucro – valor da floresta queimada! Tudo isto, graças a Deus, em proveito das celuloses de papel e alguns negrumes há solta…!

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Convínhamos, que este desastre, do meu ponto de vista, teve semelhanças com um “golpe de estado”, teve, porque ainda ninguém explicou a verdade ou a mentira do roubo das armas dos paióis de Tancos… armas que incluíam fios condutores incendiários de guerra, e dado as características simultâneas com o roubo e o fogo abrangente, é no mínimo coisa estranha… concelhos eleitos: Leiria, Castanheira de Pena, Arganil, Figueiró dos Vinhos, Ansião, Sertã, Castelo Branco, Pampilhosa da Serra, Penela, (distritos de Coimbra) e ainda no Distrito de Coimbra, concelho de Góis! Nunca um incendio em Portugal sentiu tanta liberdade reacionária, assustadora para derrubar per si um governo…!

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Ano de 2022, cinco anos volvidos do lastimável episódio de Pedrogão Grande, a saga incendiária continua hilariante, com o pretexto do elevado calor, mais a sujeira das matas florestais e outros arquétipos afins, oferece a suspeita que os governos ou o governo instituíram os incêndios e os incendiários para fazerem política ao serviço de interesses económicos instalados… Confirmam os versáteis repetentes, comentadores da treta ou da pandemia, guerra da Ucrânia e agora dos incêndios: espertos técnicos, sábios advogados, inteligentes jornalistas, e oportunistas políticos em todos os canais das TV/s, coisa pública… quem paga os honorários, a estes tagarelas!?  

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Então, na minha aldeia, onde ainda há porcos, coelhos e galinhas, e a roupa se lava no lavadouro, coisa mais linda de Portugal! Conheço uns silvados ressecados, altamente inflamáveis, se a tese do calor natural pega fogo, porque é que estes silveiros permanecem incólumes? Será por não ter interesse? Não possuir árvores: pinheiros, eucaliptos, castanheiros, e outros géneros, etc.. Pois, é que antigamente as fábricas de papel, móveis e madeireiros afins, compravam as árvores aos seus legítimos proprietários. Actualmente, será que certos escroques, para adquirir as madeiras de borla recrutam atrasados mentais, a troco dumas cervejas e uns patacos, a pretexto das elevadas temperaturas, atearem o fogo ao ambiente pulmonar, e nos sítios realizarem impunemente os mais hediondos crimes com a complacência de quem!? 

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Porque é que o Sr. Primeiro Ministro, António Costa, mandou por decreto retirar do serviço cerca de 540 guardas florestas? Mais, tem 6 helicópteros camov, requisitados por sua Exª, altamente sofisticados para apagar incêndios, imobilizados na garagem, porquê…!?

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Estado de emergência…Ora bolas…

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Há imensa inserção social em Portugal, não seria melhor e mais útil pô-la a limpar mato?