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Jovem Colunista de 17 anos do MD lançou o seu segundo livro!

No passado sábado de dia 28, às 11.00 horas, o Auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, à Rua de São Paulo nº1, em Braga, foi o local de lançamento do livro ‘Olhares de um Sol Escuro’ do jovem Daniel Jorge, de 17 anos.

A obra foi apresentada pelo professor Nuno Sousa. Durante a sessão, houve um momento musical apresentado por alunos do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga. Também foram lidos curtos excertos do livro.

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Daniel Jorge

Nota biográfica do autor

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Daniel Jorge nasceu e vive em Braga. Tem 17 anos e publicou o seu primeiro livro, ‘O Trono Azul’, em 2021, quando só tinha 15 anos, obra esta que reúne textos escritos entre os 9 e os 13 anos.

Olhares de um Sol Escuro’, o seu segundo livro, é uma selecção de crónicas escritas para o jornal/semanário Minho Digital e para o jornal Notícias da Barca; para além das crónicas são publicados contos, histórias e reflexões.

«Daniel Jorge, apesar de jovem, escreve de forma talentosa, numa linguagem escorreita e elegante, gramaticamente irreparável, abordando de forma notável e sem ferir susceptibilidades muitos dos temas que assolam não só a sociedade portuguesa como os problemas mais candentes da humanidade. O autor consegue, de forma invulgar e com uma profunda sensibilidade, levar os leitores a esquecerem a sua idade, tal a maturidade que demonstra, só possível por enriquecida num ambiente familiar sólido e professores de excepção» – nas palavras do jornalista Manso Preto, que fez questão de deixar o seu testemunho e admiração pelo jovem escritor.

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Excertos do livro ‘Olhares de um Sol Escuro’

 

Crónica “A Bala”

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Pousada numa mesa no meio do nada, um revólver jazia, enferrujado pelo tempo. Esse meio do nada era um espaço árido, que no olhar humano parecia existir e existir e nunca ser diferente.

 

Crónica “Não havia estrelas no céu”

Ao acordar, já não via o pôr-do-sol, que fora extinto, mas a Lua. E não havia estrelas no céu. Nem hoje, nem amanhã, nem nunca. Tinham todas fugido. Ou talvez as bombas que furavam nuvens tivessem despedaçado esses pontos de luz. Gostava de me tornar num deles.

 

Conto “Copo”

O homem de pé, em vez de falar, agachou-se e pegou nos cacos um a um. Depois, imperturbável e calmo, sem se ferir, colocou cada um deles em cima da mesa. Juntou-os até que o copo já não parecia partido, mas sim um copo normal como antes era. O homem sentado observou com adoração o copo.

 

História “O Caderno Negro”

A colher era movida em círculos gentilmente dentro da chávena de café. Criava correntes heterogéneas de forma leve. Apareciam, moviam-se com vivacidade morta, e dissipavam-se com o passar dos segundos. Pareciam não ter fim, mas ao mesmo tempo tinham. Existiam só pelo acaso de existir, e eram aparentemente felizes assim.

 

Crónica “Interrogações com Luz”

Aprendi a viver maravilhosamente bem com muito pouco e percebi que o nosso bem não pode estar suportado no mal dos outros.

 

Crónica “O Assobio”

Só parou de ganir quando também se tornou parte do silêncio das palavras escritas do velho.

 

Conto – “Manel”

— Afinal, não é o cinzento a praga, é a mão humana.

 

História “Feliz Azul”

“Este sou eu”, disse, enquanto olhava para o coração azul que jorrava vermelho.

 

História “Um Erro” – O Cego Adorador da Luz

— Amigo, já olhaste o Sol, o glorioso Sol? – Disse ele de olhos esbugalhados.

 

LOCAIS DE VENDA:

Livraria Minho | Braga

lminho@livrariaminho.pt

253271152

 

Centésima Página | Braga

livraria@centesima.com

253267647 | 937852996

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5 comentários

  1. Um dia escrevi: compro o teu primeiro livro. Já tinhas publicado. Não sabia. Outro Continua…

    1. Estou aí ao teu lado não me vês mas sou o que não te dá parabéns mas te diz prossegue…

      1. Moro em Joane, a escassos metros, que faço, sem esforço, por corrida curta, da Earo.
        Conheci a Rosa júnior do FCP. Começou em Barreiros. Vice-campeã da Europa, por equipas, pelo Braga. Correu por Tui. Substituiu a Aurora, por lesão desta. Sim, mas Daniel, corre tinta, no que escreve e faz escrever.
        A vida vale pelo que vale. Cada um na sua habilidade.

  2. Daniel Jorge,meu colega de escrita neste jornal, evidencia uma maturidade acima da média e da sua idade.
    Está no bom caminho, no mesmo onde muitos mais jovens deviam estar.
    Parabéns Daniel.

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