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Me conta um conto que eu me encanto – Para Um Menino Nada é Difícil

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Shirley Cavalcante

Jornalista e Editora de Lusofonia

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Fernando Jacques de Magalões Pimenta (JAX) nasceu no Rio de Janeiro, 2/6/1952.

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GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Bacharel em Direito (UFRJ), diplomata aposentado.

Mestrado em Ciência Política, Universidade George Washington, EUA

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Autor de Traços e Troças (2015); Ibitinema e Outras Histórias (2016); No Ritmo do JAX (2019), ed. Lamparina Luminosa, S. Bernardo do Campo, SP; Afinal de Contos… (2019), ed. Illuminare, Torres, RS; Microcontos, Mini-Poemas, Curtas Reflexões para uma Vida Breve (2020), ed. Assis, Uberlândia, MG; Para um Menino, Nada É Difícil?, ed. Flamingo, Lisboa/SP (2021).

Participou de antologias das editoras Assis, Illuminare, Sol, Palavra é Arte, Piracicaba, Recanto das Letras, Chiado Books, Scortecci e do Círculo Literário do Clube Naval.

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“Espero que os textos possam ser captados em seu espírito construtivo por crianças de todas as idades, inclusive por adultos que, como eu, jamais hajam renunciado ao prazer da infância.”

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                        Boa leitura!

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FERNANDO JACQUES DE MAGALHÃES PIMENTA (JAX)

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Escritor JAX é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, como se deu o início e desenvolvimento da escrita em sua carreira literária?

JAX – O interesse em ser escritor surgiu por volta de doze anos de idade, à medida que mais eu lia. A primeira crônica data de 1968, quando tinha 16 anos, seguindo-se outras mais, além de alguns contos, sempre como passatempo pessoal, paralelo aos desenhos de humor que eu também gosto de fazer. A partir dos anos 80, a produção de textos e de cartuns reduziu-se bastante e somente foi retomada em 2011, quando me reanimei e consegui publicar o primeiro livro quatro anos depois. De 2017 em diante, aos contos e crônicas, passei a somar os microcontos, matéria do meu penúltimo livro, e os contos infantis, publicados em 2021. Crônicas, microcontos e contos infantis casam bem com meu estilo sintético de redigir.

 

O que mais chama a sua atenção nos contos infantis?

JAX – A grande evolução e diversificação temática desde as imaginativas histórias feitas por Monteiro Lobato no Brasil, as quais certamente foram das que mais cativaram minha atenção de leitor iniciante. Crescente número de escritores veio a dedicar seu talento a esse gênero literário, o que contribuiu para enriquecê-lo. Nos meus tempos de criança, predominavam contos de fadas e de bichos “na época em que os animais falavam”. Agora, encontra-se de tudo um pouco, o que permite suscitar problemas do cotidiano para que as crianças possam, desde logo, refletir mais amplamente sobre a realidade que as cerca e os desafios do desenvolvimento humano.

 

O que o inspirou a escrever um livro de contos infantis?

JAX – Quando eu era bem garoto, costumava contar histórias inventadas na hora para primos e amigos. Também desenhei muita história em quadrinhos, com aventuras e personagens variadas. A idéia de um conto infantil brotou, enfim, nos anos 80, quando imaginei a historinha do menino, da velha e da flor (trecho abaixo). Fiz seu rascunho, bem como de outras duas, na ocasião. Lembrei então de uma prima que vivia a dizer-me “para um menino nada é difícil”, no intuito de estimular-me a montar a cavalo e a fazer o que fosse. Com esse título em mente, levei um “tempinho”, cerca de trinta anos, para completar a série de tais contos, aguardei mais um tempo pelo trabalho dos ilustradores (meus filhos) e finalmente eis o livro, graças à pronta acolhida da editora Flamingo.

 

Apresente-nos “Para um Menino Nada é Difícil”?

JAX – Originalmente, eram oito contos em torno de um menino que lidava com situações diversas: o desafio do amor, a velhinha que vivia para sua flor, as mil brincadeiras que se pode fazer com jornal, a força do sol e do vento, o meio ambiente que se deve apreciar e respeitar etc. etc. Na versão final, resolvi evitar equivocadas interpretações de machismo e atribuí protagonismo a u’a menina em algumas histórias. Coloquei, ademais, um ponto de interrogação no antigo dito de minha prima. É difícil pra todo mundo (rs). Como concluí que nunca terminaríamos as ilustrações previstas para a obra, optei por oferecer páginas em branco para que os leitores façam seus desenhos, se quiserem. O livro ganhou, dessa forma, caráter interativo, o que muito me agrada.

 

Qual a mensagem que deseja transmitir por meio do enredo que compõe a trama?

JAX – Procurei seguir o propósito (de minha prima) de estimular as crianças a enfrentar desafios em geral. Os contos procuram realçar o valor dos seres humanos, a importância da amizade e do amor, a necessidade de atitudes solidárias e inclusivas, a relevância do trabalho em equipe e outros aspectos do dia-a-dia algo caótico e desafiante em que vivemos. Espero que os textos possam ser captados em seu espírito construtivo por crianças de todas as idades, inclusive por adultos que, como eu, jamais hajam renunciado ao prazer da infância.

 

Apresente-nos um trecho do livro?

JAX –  “Certa tarde, a bola que os meninos jogavam voou por cima do muro alto e foi cair bem em cima da flor.

A velha assistiu ao desastre e ficou desesperada! Sua flor única, tão querida! Olhou com ódio para aquela bola assassina.

Quando o menino bateu no portão para pedir a bola de volta, a velha pegou-a furiosa e, tomando uma faca, furou-a e arremessou-a no meio da rua.

O menino e seus amiguinhos choraram de tristeza! A velha nem ligou para o choro deles. Fechou o portão com violência e foi para dentro de casa, emburrada.”

 

Onde podemos comprar o seu livro?

JAX – No Brasil, nas livrarias Atlântico, Cultura, Travessa e Martins Fontes (em pré-venda desde novembro). Em Portugal, concluída a impressão, possivelmente ainda em dezembro, estará disponível na livraria Chiado Books.

 

Quais os seus próximos projetos literários?

JAX – Além de textos inéditos e de outros que saíram em sites (Recanto das Letras, Escrivaninha) e revistas virtuais (Revista Literária de Lusofonia, Revista LiteraLivre), eu gostaria de publicar versão ampliada do meu conto Ibitinema, que traz passagens e personagens da minha infância e adolescência nessa localidade do interior do estado do Rio de Janeiro (Ibitinema e Outras Histórias, ed. Lamparina Luminosa, SP, 2016). Venho acrescentando novos capítulos ao conto original e acredito que o projeto esteja pronto para ser publicado no próximo ano.

 

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor JAX. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

JAX – Aqueles que alimentam o sonho de escrever ou de criar por meio de outra forma de arte – cinema, música, pintura -, jamais devem renunciar a seu propósito. Produzir um texto, quadro, filme ou canção constitui tarefa compatível com qualquer profissão e altamente gratificante em termos pessoais. Eu, que sacrifiquei, temporariamente, meus projetos de escrever e desenhar, sei bem o grande prazer que foi voltar a produzir textos e cartuns. Parodiando o título dos meus contos infantis, para quem gosta de criar, nada é difícil!

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Divulga Escritor, unindo você ao mundo através da Literatura

Quer ser entrevistado? Entre em contato com nosso editorial, apresentaremos proposta.

Contato: smccomunicacao@hotmail.com

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