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Fernando Pereira
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Contas feitas após a apresentação das medidas de apoio às famílias, concluímos que as mesmas são muito inferiores à taxa real da inflação e por conseguinte às necessidades!
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As mesmas também não batem certo! Basta fazer um pequeno exemplo do noticiado: 2700×4,07= 109,89€ e não os “tais” 125€. Nem mesmo com tanta propaganda, conseguemfazer contas certas!
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As famílias precisavam de medidas estruturantes que mexam efetivamente nos custos fixos mensais, porque estar a dar migalhas sem estancar a “inflação” que nos faz gastar mais do que recebemos, quase instantaneamente. A prestação da casa deve ser uma das medidas estruturais, bem como o abaixamento do ISP – Imposto sobre Produtos Petrolíferos e no iva dos combustíveis, água e energia, embora que com as propostas para a energia ou combustíveis o desconto/redução por fatura é pouco mais que 2€ na maioria dos casos!
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A fatura da água? não isso tabu… não se pode falar! Assim houvesse coragem, porque onde está o colossal aumento da fatura da água, não é na taxa variável ou de consumo, mas sim em aplicações de taxas e taxinhas que nada tem que haver com o consumo, como nos querem fazer crer, com a narrativa das alterações climáticas e a da falta de água!
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O poder de compra das famílias, existente, é o da sobrevivência! Não existe mais dinheiro nos bolsos de cada uma e cada um de nós, mas sim cada vez menos, porque ainda não houve coragem para a reduzir o que realmente se traduz em poupança no dia a dia. Anunciar medidas a curto prazo é muito fácil, mas anunciar medias estruturantes de médio longo prazo não as vimos anunciar, porque, quem manda não é o governo, mas sim a UE.
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Os 2,3 milhões de pensionistas, que beneficiaram do “Bónus” de 10 euros atribuído a pensões até 1108 euros, termina em 2023 e não é renovado, significa que vão perder 10€ nas pensões essa é uma certeza!
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PUBAgora o apoio dado aos pensionistas reduz em grande escala, nos quase 40% a taxa de aumento das pensões nos anos seguintes! A banha da cobra está a ser bem vendida, as previsões e ratings também têm ajudado, mas a sorte sem reformas não dura para sempre!
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Nas empresas, algumas apenas necessitam de apoio, no que o estado lhes deve!
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As medidas para alavancar a nossa economia devem de ser viradas para as empresas que investem e criam emprego! Os apoios não podem continuar meses a fio demorar a chegar às empresas. Deve haver uma completa reorganização nos tempos de pagamento de candidaturas, sob pena de algumas empresas que investiram e até criaram bastantes postos de trabalho, fecharem portas, devido aos colossais aumentos da energia/combustíveis e água!
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O aumento das taxas de juro, mais parece uma montanha sem fim à vista!
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Mas, as taxas de depósitos a prazo, ainda não acompanham as subidas dos juros do BCE, porque será?
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Existem governantes que ficam na história por serem corajosos nas reformas e de revindicarem junto da UE e não se ajoelharem à UE, esperando apenas as esmolas ou caridade que nos querem “doar”.
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A certeza de empobrecer já não é uma incerteza!
Não há vouchers ou vales que nos valham!
