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Neves da Vila
Escritor / Poeta
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Subestimar o outro é um erro,
o erro é subestimar a si próprio…
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Pensar numa perspectiva de grupo, a importância que o outro significa na nossa vida é uma forma preocupada de conhecer o sentido proibido das coisas, e conhecer o sentido proibido é uma inquietação real do lado normal da vida.
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Saber lidar intelectualmente com as pessoas positivamente diferentes, não obstante ser diferente, seja uma questão relativa, na medida em que existe o mau e o bom, o belo e o feio, o amor e o ódio… consideração que o que é branco para uma pessoa é menos branco para outra… Contudo, penso que neste cosmos sensitivo do espírito, não obstante, a ilação é o entendimento entre o locutor e o interlocutor.
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Viver só por pensar que só se está bem, não é a mesma coisa que viver numa ilha desabitada… mesmo o existencialista pessimista sabe que a vida depende do outro. Há coisas que não se devem subestimar, os loucos também têm o direito de serem ouvidos…
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Quando se vai à padaria comprar pão, raramente ou nunca falamos do trabalhador que coze o pão…
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PUBObservar curiosamente as pessoas nesta atitude é possuir uma arrogante vontade do conhecimento. Deste modo, existe a prova que o saber é mais importante que a opinião, uma vez que a opinião está sempre a mudar, enquanto que o saber viverá permanente na mente.
Somos todos iguais e todos desiguais, contudo, as pessoas devem se medir pelo que fazem, não pelo que são… é uma vergonha supormos que valemos alguma coisa, quando estamos sempre a mudar de opinião, mesmo nos assuntos mais importantes, tão grande é a nossa ignorância.
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Duas senhoras vizinhas vivem ambas no mesmo andar, 8.º, uma no apartamento esquerdo outra no direito, quando por coincidência se cruzam cumprimentam-se com um ar diminuto, com o olhar sempre na ponta dos pés… certo dia, com o tempo de chuva torrencial, vento ciclónico, trovoada assustadora, encontram-se juntas dentro do elevador. Uma do apartamento esquerdo desabafa com lamúrias de pânico, medo, dizendo que sentia mau estar por causa do tempo assim! Acusava que era trauma de criança! A vizinha do esquerdo com aspecto tranquilo, normal como se nada passasse, respondeu: – Eu não tenho medo da vizinha, tenho muito respeito. O meu medo, é ter o meu marido em casa sem trabalho, doente, as contas da mercearia, a farmácia, a renda da casa, tudo em atraso por pagar! Esse é, minha cara vizinha, o meu medo. A vizinha do apartamento direito, admirada, responde-lhe: – Afinal de contas a senhora está na mesma merda que eu! Daí em diante passaram a olharem-se olhos nos olhos e a bater à porta quando era preciso para uma pitada de sal.
Motivo de reflexão para a importância que o outro tem na nossa vida. O que significa estarmos todos pendentes uns dos outros. Uma comunidade a viver numa morada de 10 ou mais apartamentos e não se conhecerem uns aos outros é um erro social.