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Primeiro Relatório de 2021 sobre incêndios revela importância de evitar comportamentos de risco

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Em conjunto, as entidades integrantes do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR) apresentaram esta quarta-feira, o primeiro Relatório de 2021 sobre Incêndios Rurais, relativo ao primeiro semestre do ano, disponibilizado no site do ICNF.

A divulgação dos primeiros indicadores foi o pretexto para o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Guarda Nacional Republicana (GNR) e Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) reforçarem o apelo para nos dias quentes, secos ou ventosos os Portugueses não realizarem queimas, queimadas, atirarem beatas enquanto conduzem ou operarem maquinas agrícolas ou motosserras e motorroçadoras que estão entre as principais causas dos incêndios. “Se há risco não arrisque”, afirmou o presidente da AGIF num desafio direto a todos os portugueses para os próximos meses.

A mesma tónica foi seguida pelo ICNF que, através de Nuno Banza, destacou como evolução positiva a “adesão” dos portugueses ao call center (808 200 520) destinado a queimas e queimadas. De acordo com este responsável, a redução de menos 38% do número de incêndios no 1º semestre de 2021 quando comparada com a média dos últimos anos, é um “resultado explicado” pelo facto de em 2021 já terem sido registados 710 mil pedidos de autorização para esta prática. Em 2019, esse número foi de meio milhão para todo o ano.

A GNR apresentou também os seus números sobre as suas ações de fiscalização, vigilância e investigação de causas de incêndios. O Coronel Vítor Caeiro aproveitou a identificação da principal causa de incêndios, ou seja, o uso incorreto do fogo, para sublinhar a importância de evitar comportamentos de risco em situações de queimas e queimadas. “Se os conseguirmos evitar, evitamos mais 50 por cento das ocorrências”, frisou.

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Da parte da ANEPC, a mesma mensagem. Depois de elencar os números relativos ao dispositivo especial de combate, o General Duarte da Costa lembrou que “todos nós somos proteção civil” e que para haver “sucesso no combate” em muito contribuía “não haver um elevado número de ignições”.

Além das entidades já referidas, o SGIFR é composto pelo IPMA, Polícia Judiciária e Forças Armadas e conta com o envolvimento operacional das corporações de Bombeiros, dos sapadores florestais e das autarquias, entre outros.

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A concluir a apresentação dos resultados da equipa, a AGIF divulgou também o resultado do Barómetro sobre campanhas de sensibilização (2019-2021), insistindo na importância em reforçar a comunicação com a população, nomeadamente em iniciativas especializadas e junto dos público-alvo. O presidente da AGIF recorreu mesmo à principal causa de incêndios identificada para o mês de Junho para sublinhar a importância de, nos dias mais secos e quentes, evitar usar máquinas nas horas de maior calor (11 as 17h). “Os trabalhos agrícolas foram a causa que mais contribuiu para a área ardida do mês de junho”.

 

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