A Quarta Dinastia em Portugal: Dona Luisa de Gusmão

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António J. C. da Cunha

Empresário Luso-brasileiro no Rio de Janeiro *

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D. João IV faleceu a 6 de novembro de 1656, deixando o reino, política e militarmente organizado, entregue à regência de D. Luísa de Gusmão.

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Luísa Maria Francisca de Gusmão e Sandoval, pelo seu casamento com João IV, na altura ainda Duque de Bragança, veio a ser a primeira Rainha consorte de Portugal da Casa de Bragança.

Rainha consorte é um título tradicional destinado à esposa do monarca reinante. O título de ‘rainha’ é para figuras femininas que se tornam monarcas através da linha de sucessão )

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Dona Maria Luisa de Gusmão nasceu em13 de outubro de 1613, Huelva, Espanha e faleceu em 27 de fevereiro de 1666, Lisboa, Portugal. Casou João IV de Portugal em 1633)

Nome completo: Luísa Maria Francisca de Gusmão. Filhos: Afonso VI de Portugal, Catarina de Bragança,

Pais: João Manuel Peres de Gusmão, 8.º Duque de Medina Sidónia. Seus netos: João V de Portugal, Isabel Luísa, Princesa da Beira

Apesar de ser espanhola de nascimento, as suas ambições políticas levaram-na a influenciar o marido no sentido de se opor ao domínio filipino no nosso país. Com a morte do monarca, em 1656, ficou a seu cargo a regência do reino, devido à menoridade do príncipe herdeiro. Durante a regência (que foi marcada pela consolidação da posição portuguesa no plano internacional, tarefa decisiva após a Restauração), a rivalidade entre cortesãos levou-a a nomear a chamada Junta Noturna, constituída por vários conselheiros da sua confiança. Em 1662, D. Afonso VI invocou os direitos da maioridade e assumiu a governação.

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Rainha de Portugal, mulher do rei D. João IV

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Casou por procuração no princípio de janeiro de 1633, com D. João, 8.º duque de Bragança, que em 1630 herdara aquela opulentíssima casa por morte de seu pai, o 7.º duque, D. Teodósio, sucedida em 29 de novembro do referido ano. A ratificação do casamento realizou-se com grande pompa em Elvas no dia 12 do citado mês de janeiro de 1633, sendo celebrante o bispo D. Sebastião de Matos Noronha, mais tarde arcebispo de Braga. Efetuaram-se então em Vila Viçosa brilhantes festas. Este consórcio fora muito do desejo do ministro castelhano conde-duque de Olivares, tanto que, em atenção a ele, restituiu à casa de Bragança ducado de Guimarães e outras prerrogativas que lhe haviam sido tiradas. Não realizou, contudo as suas esperanças aquele ministro, porque a nova duquesa, longe de aconselhar seu marido à submissão à Espanha, sempre o aconselhou a cumprir o seu dever de Príncipe português. Na última hora, na hora das hesitações, quando o duque D. João, intimado por Filipe IV para se apresentar em Madrid, intimado pelos conjurados para aceitar a coroa que a revolução lhe ia oferecer, se mostrava como sempre hesitante quis consultar sua mulher, e encontrou nela os varonis espíritos que sempre lhe notaram.

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A duquesa era ambiciosa; e atribuísse-lhe a seguinte resposta: que tinha por mais acertado morrer reinando, que acabar servindo, palavras que os manuais da história nacional parafrasearam deste modo: antes ser rainha uma hora, do que duquesa toda a vida. Esta resposta conceituosa cuja veracidade tem sido contestada, se acaso é verdadeira, exprime bem, contudo, a sua resolução intrépida, e o seu desejo de subir ao primeiro lugar da hierarquia do reino. Realizada a revolução do primeiro de dezembro, D. João IV dirigiu-se a Lisboa, onde chegou no dia 6, celebrando-se a cerimónia da aclamação em 15. A rainha D. Luísa de Gusmão entrou em Lisboa a 21 de dezembro, acompanhada por seu filho, o príncipe D. Teodósio, e por suas filhas D. Joana e D. Catarina. Apesar de ser espanhola, o povo, que bem sabia quanto ela concorrera para decidir seu marido a aceitar a coroa de Portugal, prestou-lhe as maiores manifestações de simpatia e entusiasmo D. João IV logo lhe estabeleceu casa, nomeando mordomo-mor D. Sancho de Noronha, conde de Odemira; estribeiro-mor D. Luís de Noronha, e camareira-mor a marquesa de Ferreira D. Joana Pimentel. Para damas foram escolhidas senhoras das mais ilustres famílias. D. Luísa de Gusmão sofreu grande desgosto com a perda de seu filho primogénito, o Príncipe D. Teodósio, que faleceu apenas com dezanove anos, em 15 de maio de 1643.

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D. João IV morreu em 1656, deixando em testamento a rainha sua mulher como tutora e curadora de seus filhos, e regente do Reino durante a menoridade de D. Afonso. D. Luísa de Gusmão, porém, já não tinha a energia da sua primeira mocidade; como política, foi joguete de dois partidos que então dividiam a corte, a deixou-se dominar especialmente pelo frade holandês Frei Domingos do Rosário; como mãe, não teve força para coibir as desgraçadas tendências de seu filho D. Afonso VI, as suas devassidões e a sua prejudicial turbulência. Tanto se afligia com a deplorável educação de seu filho, que em 1661 quis largar a regência, tendo D. Afonso completado dezoito anos de idade, mas o Conselho de Estado instou muito com ela para que se conserva-se no poder, receando que o novo rei, ao assumir o governo, entregasse os primeiros lugares do Estado aos irmãos Conti, dois genoveses que eram seus validos, e que desde a infância se lhe haviam agregado, com o maior escândalo. D. Luísa de Gusmão cedeu, e o primeiro ato que praticou depois desta resolução, foi desterrar violentamente para o Brasil os dois Conti. Preparou assim, porém, o golpe que a devia derrubar, porque da influência que os Conti exerciam no ânimo do rei, se apoderou habilmente o conde de Castelo Melhor, que no ano imediato, 1662, auxiliado pelo conde de Autoguia e Sebastião César de Meneses, levou elevei para o palácio de Alcântara, a aí fez com que ele participasse à rainha ter resolvido assumir as rédeas do governo, visto ter chegado, havia muito, à maioridade legal.

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A rainha ressentiu-se profundamente com aquele procedimento, mas não hesitou em entregar a regência, continuando a viver no paço, até que em 1663 o conde de Castelo Melhor conseguiu que ela se retirasse para o convento do Grilo, em Xabregas, onde faleceu. No entretanto, nos seis anos que foi regente, teve de suportar a maior força da guerra com a Espanha; foi nesse período que o marquês de Marialva ganhou as batalhas das linhas de Elvas e de Montes Claros. No seu governo também se fez a paz dos Pirenéus, que nos deixou completamente desamparados diante da Espanha, mas as hábeis negociações do conde de Soure conseguiram que a França nos mandasse socorros secretos, que foram de muita utilidade. Também no seu governo se realizou o casamento da infanta D. Catarina com o rei Carlos II de Inglaterra. D. Luísa de Gusmão fundou em Lisboa o colégio dos irlandeses ao Corpo Santo; o convento de Corpus Christi, de carmelitas descalços; e no sítio do Grilo o mosteiro de religiosas da mesma ordem. Foi neste convento, conforme dissemos, se recolheu, depois de deixar o governo do reino, em 17 de março de 1663. A rainha foi conduzida num coche forrado de veludo preto, acompanhada com duas damas de honor; seguindo-se o coche de lerei com o estribeiro-mor e o camareiro-mor, e mais quatro coches com as damas. Na clausura ficaram D. Isabel de Castro, duas damas da câmara e algumas criadas particulares. A rainha em seu testamento ordenara que fosse sepultada no convento de Corpus Christi, enquanto se não concluísse a igreja do Grilo. Assim se cumpriu, sendo conduzida solenemente no dia 2 de março, em seguida ao falecimento, para o convento de Corpus Christi, onde ficou depositada junto do altar-mor, do lado do Evangelho, sobre uma peça de quatro degraus cobertos de veludo preto e passamanes de ouro.

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Em 1691, D. Pedro II a mandou trasladar para debaixo do sacrário, lugar que lhe tinha preparado desde o princípio. Mas apenas se concluiu a igreja do convento do Gírio, D. João V, para cumprir o que ela ordenara no testamento, trasladou para ali o cadáver da rainha sua avó, o que se realizou em 17 de junho de 1713, ficando sepultado no jazigo por detrás do altar-mor. No princípio de janeiro de 1889 foram os restos mortais da rainha D. Luísa de Gusmão para o panteão real da igreja de S. Vicente de Fora. O féretro foi conduzido num dos coches mais ricos da Casa Real, sendo o préstito formado por mais três coches ricos, algumas carruagens com oficiais da Casa Real e sacerdotes, e fechado por um esquadrão de cavalaria n.º 4. Em S. Vicente de Fora onde a guarda de honra o esperava, foi o féretro recebido pelo patriarca, cabido, etc., e depositado na cripta real.

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D. Catarina de Bragança, filha de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão

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Academia Duquecaxiense de Letras e Artes

Associado do Rotary Club Duque de Caxias – Distrito 4571

Membro da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade

Membro da CPA/UNIGRANRIO

Diretor Proprietário da Distribuidora de Material Escolar Caxias Ltda

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