Silere Non Possum

(Não me posso calar – Sto Agostinho).

Para destruir um povo é preciso destruir as suas raízes.”

(Alexandre Soljenitsyne)

“El problema no son los bárbaros, sino los hombres buenos que no hacen nada para frenarlos”

(Álex Rosal)

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

 

                   CARTA AOS MEUS AMIGOS – nº 64         

BRAGA , 16 –  NOVEMBRO – 2023

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PAX

 

«La utopía de los bárbaros es trastocar el orden natural de las cosas para crear un nuevo estilo de vida que sólo nos traerá más esclavitud. El envoltorio de su mercancía ideológica es sugestiva y atrayente, pero es pura mentira. Provoca víctimas, sobre todo entre los más jóvenes.»

(Álex Rosal, escritor em entrevista a propósito do seu último livro: “Despierta y combate a los bárbaros que arruinan tu vida” (LibrosLibres)

 

O nosso tempo está repleto de tresloucados que pretendem, e estão a conseguir, subverter a ordem natural, os valores e os princípios que fizeram a nossa cultura. E nenhuma instituição escapa. Nenhuma! Há, neste momento uma verdadeira sublevação contra o nosso património cultural, espiritual, religioso, político, etc.

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Podemos dizer que a larga maioria dos nossos concidadãos anda anestesiada, noutro planeta onde ainda há muito futebol, cantigas “rascas” e outras manifestações idênticas que vão entretendo o povo ignaro. Depois há os manipuladores que têm à sua disposição todos os meios de influência, de “lavagem ao cérebro”. Não serão a maioria mas são activos, persistentes e convictos. Estão decididos a demolir o pouco que já resta. Finalmente há um grupo muito pequeno de “resistentes”, os mártires, o alvo dos insultos e do cancelamento dos “todo poderosos”.  É, a meu ver, este é o retrato da sociedade.

Graças a Deus, há resistentes que “ousam” falar claro, correndo o risco de serem corridos dos lugares que ocupam e que têm a coragem de defender a verdade. E há muitos corridos de um dia para o outro. Ninguém escapa a esta sanha perseguidora. Porém, como referi, há quem, com serenidade e bom senso, resista!

Nesta minha Carta gostaria de referir aos meus Amigos-leitores de um livro absolutamente notável. Pleno de sabedoria, calma, bem senso e muita coragem, atributos que me obrigam a falar dele e da sua obra (ousou escrever um livro!). Estou a referir-me a um Bispo, Mons. MARC AILLET, Bispo de Bayonne, Lescar e Oloron, em França e ao seu livro, saído em meados de Outubro passado: “LE TEMPS DES SAINTS”, editado pela Artège ( Paris). Este livro tem um subtítulo que me impressionou muito – “Ne soyons pas des chiens muets” – sim, NÃO SEJAMOS CÃES MUDOS, que, digo eu, estamos pejados deles! Cobardes e acomodados. Silenciosos porque “carreiristas” sempre à espera de serem catapultados, não pelo mérito que não têm, mas pela cobardia com que se “pintavam” e “pintam”, como “predestinados!

Este extraordinário livro não interessa aos cobardes e acomodados. Incomodá-los-ia muito. Mas dá ânimo a quem se sente destroçado pelo cataclismo vigente.

Imagine o Amigo-leitor, que Mons Aillet começa assim o seu livro: «C`est peu dire que l`Église traverse aujourd`hui une période de turbulences. (…) On peut ajouter à tout cela le climat de grand confusion doctrinal et moral qui règne à l`intérieur de l`Église, (…) » Ou seja : É pouco dizer-se que a Igreja atravessa um período de turbulências (…) Podemos acrescentar a tudo isto o clima de grande confusão doutrinal e moral que vigora no interior da Igreja (…). Mons Aillet tem muita coragem ao escrever esta evidência mal aceite e que, penso, corre o risco muito sério de brevemente, malgrado ser um Bispo jovem, ser “dispensado” como outros o têm sido e de que me dispenso de dar os nomes pois são todos bem conhecidos. De facto, é pouco dizer-se que a Igreja atravessa hoje um período de turbulências! Não é o singular, que Mons Aillet usa: turbulência, mas usa o plural, turbulências! É preciso ter muita coragem. Mesmo muita! O rigor inflexível para quem diz coisas como estas é mais do que evidente! Talvez, por isso mesmo, há tantos “cães mudos”, expressão terrível.

Resta-nos o apelo profético de Bento XVI: PERMANECEI FIRMES NA FÉ! NÃO VOS DEIXEIS PERTURBAR! (Bento XVI in “Testamento final”).

Pobre cachorro que sou, procuro, na minha “pouquidão” ladrar! Ladrarei!

«Há tempo para se calar e um tempo para falar» (Qo 3,7). Este não é o tempo para se ficar calado!

Não me posso calar! Não, ladrarei!

SILERE NON POSSUM!

 

En septiembre del 2015, el obispo de Cádiz, Mons. Rafael Zornoza, consultó a Doctrina de la Fe sobre la posibilidad de admitir como padrino de bautismo a una persona transexual. Y recibió esta respuesta:

«Sobre este particular le comunico la imposibilidad de que se le admita. El mismo comportamiento transexual revela de manera pública una actitud opuesta a la exigencia moral de resolver el propio problema de identidad sexual según la verdad del propio sexo. Por tanto resulta evidente que esta persona no posee el requisito de llevar una vida conforme a la fe y al cargo de padrino (CIC can 874 §3), no pudiendo por tanto ser admitido al cargo ni de madrina ni de padrino. No se ve en ello una discriminación, sino solamente el reconocimiento de una objetiva falta de los requisitos que por su naturaleza son necesarios para asumir la responsabilidad eclesial de ser padrino»

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