Silere Non Possum

(Não me posso calar – Sto Agostinho)

Para destruir um povo é preciso destruir as suas raízes.” (Alexandre Soljenitsyne)

                     Carta aos meus amigos – nº 54           

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PAX

  

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Jeande Kervasdoué, economista da saúde, diplomado em “Agro et Eaux et forêts”, foi director dos hospitais num governo de esquerda em França, autor de uma vasta bibliografia nomeadamente sobre o Meio Ambiente. O seu último grande êxito é “LES ÉCOLOS NOUS MENTENT!”, que a famosa editora francesa, ALBIN MICHEL, teve a ousadia de publicar em 2021. Nestas minhas Cartas já fiz referência a esta obra e volto a fazê-lo, recomendando a sua leitura nestes tempos de verdadeiro terrorismo ecológico contra o Homem. Então, perguntam os meus Amigos-leitores: OS ECOLOGISTAS MENTEM-NOS?

Mentem-nos. Censuram-nos. Insultam-nos. Ameaçam-nos. Dominam-nos por uma cultura de “censura” nos media, nas escolas e, até, nos grupos de amigos.

“Nous ne sommes pas des drogués des médias, pourtant pas un jour ne s`écoule sans que nous entendions des propos empiriquement faux étayés par une source journalistique, politique ou intellectuelle qui semble incontestable. Mais la religion écologique séduit » (pág. 16, o.c.). O autor, com base na Ciência e não na Ideologia ecológica dominante desmonta todos os “artigos de fé” de uma nova religião a que já nem a Igreja Católica escapa e que nos “martela” com a ideia fantasiosa de “conversão ecológica”! ( Jesus Cristo veio para salvar o Homem e não Planeta!)

A propósito das ondas de calor, das tempestades que ocorrem por todo o mundo e as televisões dão cobertura quase em directo e repetem sem cessar. Falam-nos, endoutrinam-nos, sobre as “alterações climáticas” que “catastroficamente” nos estarão a fustigar. Ora a propósito desta informação, decidi ir buscar o gráfico com que encabeço esta Carta. Peço, assim, ao Amigo – leitor que gaste alguns segundos e analise o referido gráfico e convido-o a ver como nos últimos 800.000 mil anos foi variando a temperatura na Terra e veja como este indicador, a temperatura, foi variando, nunca de forma contínua, com ligeiras alterações entre picos que a temperatura regista entre picos de máximos e de mínimos. Este gráfico, que é CIÊNCIA e não Ideologia, deixa-nos ver que estas flutuações são naturais ao funcionamento da Terra com as suas inversões magnéticas e outros factores inerentes aos mecanismos terrestres.

Seria estultícia da minha parte, negar que, sobretudo, depois da “Revolução Industrial” do século XIX o Homem perturbou o natural funcionamento da Terra, mas nunca pôde alterar a identidade funcional da Terra. Pode introduzir, sem dúvida, uma certa aceleração de alguns processos. Desde o aparecimento do Homem (talvez 2 000 000 anos) até à actualidade que aquele e a Natureza sofreram alterações climáticas extremas, com longos períodos de frio, das chamadas “neves perpétuas”, com períodos de calor intenso. Nem precisamos de ir tão longe. Basta saber que na História de Portugal, com uns míseros 900 anos (estou a comparar com a história da Terra que vai aos 4/4,5 mil milhões de anos!), houve anos de secas e de calor verdadeiramente devastadoras e períodos de grandes frios e em que ambos faziam mortandades brutais. Eram as “alterações climáticas” de que nos falam hoje? Era a acção antrópica com que nos bombardeiam a cada “segundo”?

Não fique o Amigo-leitor com a ideia de que sou um agente poluidor indiferente ao desperdício, ao mau uso da água, à exploração capitalista sem escrúpulo dos recursos dos países (sobretudo dos mais pobres) ou à indiferença egoísta e idiota de nada fazer para “reaproveitar, reciclar e reutilizar” os bens que estão ao meu dispor!

Se nada podemos fazer para impedir que a Terra siga os seus mecanismos próprios, podemos, está nas nossas mãos, não acelerarmos processos que podem evoluir mais lentamente. Podemos usar racionalmente os bens naturais que estão ao nosso dispor para o nosso bem-estar. Devemos cuidar do futuro para que o que nos espera não seja tão gravoso tão aceleradamente.

Mas não podemos impedir que a Terra gire em torno do seu eixo, que o magnetismo terrestre sofra sucessivas inversões, que se extingam espécies como sempre aconteceu na História Geológica, que as Placas Tectónicas continuem a deslocar-se e a afastar/unir continentes ou a fazer sismos e que vulcões entrem em erupção, por exemplo. As chamadas “alterações climáticas” são naturais (por favor, repito, observem o gráfico do rosto desta minha Carta!). Não nos deixemos aterrorizar pelos “fazedores de opinião” que estão muito mais interessados em acabar com o Homem do que dar informação científica rigorosa sem ideologia pelo meio.

Hubert Crescenti (Professor emérito de Geologia Aplicada da Sociedade Geológica Italiana e Alberto Restinzi, Professor de Geologia Aplicada da Universidade “La Sapienza”, ambos membros da “CLIMATE INTELLIGENCE”, assinaram recentemente um manifesto intitulado “NÃO HÁ EMERGÊNCIA CLIMÁTICA” em que questionam o “dogma climático” dominante da nova religião.

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Caro Amigo-leitor, não viva atormentado com o que lhe dizem a “toda hora e momento” sobre as “alterações climáticas”. Viva preocupado em respeitar a Criação por respeito para com o Criador!…

“Cientistas, somos antes de tudo humanistas. Posicionamo-nos sob o ponto de vista dos homens e não do planeta, que não esperou por nós para girar sobre si próprio e que um dia girará na mesma sem nós.” ( o.c.)

Posso ficar calado face aos dislates desta nova religião ecologista? Não quero, não posso nem devo ficar “quieto e mudo”.

 

SILERE NON POSSUM!

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