BICADAS DO MEU APARO: Infernizaram a geringonça. A sucata quando é enterrada?

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Artur Soares

Escritor d’ Aldeia *

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Sou do tempo do Estado Novo, de Salazar e da polícia política do Estado e da não obrigatoriedade de ir à escola para aprender a ler. Sou do tempo de se prestar vassalagem a quem usava fato e gravata. Sou do tempo em que sempre pouco tempo tive, de fugir a esse tempo. Mas fugi a esse tempo não pensante e velho.

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Chegou Abril/74 – que desmoronou a onda que teimava permanecer na preguiça – e alentou os abafados, apontou caminhos novos e anunciaram a democracia para todos, com todos os benefícios de que ela é capaz. De todos esses seus valores, o mais impactante para mim é aquele em que a democracia ao exercer o poder, o coloca o “mais próximo possível dos cidadãos”. Foi sempre assim que disseram, que anunciavam nas campanhas eleitorais. São passados quase cinco dezenas de anos em democracia e onde está esta senhora? quem é e por onde anda? que é feito do socialismo-à-portuguesa? da social-democracia e da democracia-cristã?

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A Democracia-cristã em Portugal, também ajudou ao crescimento da democracia, mas nunca percebeu bem os portugueses: tinha que se atrelar a quem quer que fosse. Hoje, neste ano de 2021, parece mais um Partido profundamente quebrado, doente e sem pernas para continuar.

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A Social-democracia de Sá Carneiro, de Pinto Balsemão, de Magalhães Mota e, mais tarde de Cavaco Silva, ainda foi a ideologia que mais fez por Portugal, a que melhor serviu e a que mais se “aproximou dos cidadãos”. Presentemente, esta ideologia, esta força política tem perdido terreno, porque jactantes e porque a olhos vistos se têm distanciado do povo, concretamente da classe média: bancários, função pública, poetas e escritores, pequenas e médias empresas e outros do género. Este PSD não morrerá, mas está doente.

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O socialismo-à-portuguesa, o socialismo de Mário Soares e de (mon amie Mitterrand), foi caminhando, aos solavancos, com demagogia às resmas e permanentemente a fazer psicossocial e a não resolver o bem-comum como se impunha.

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António Costa, o herdeiro deste socialismo, o mais aventureiro de todos os tempos dentro do Partido Socialista, esquece que foi o seu PS o primeiro a chamar o FMI para socorrer o país no tempo do X Governo de Mário Soares; esquece que Guterres foge às suas responsabilidades no seu (dele) Governo XV; esquece que no Governo XVIII de José Sócrates surge a maior miséria de governação, de incompetência, de seriedade, de golpadas económicas e até é aí que se inicia a grande fase da corrupção em Portugal.

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António Costa, sempre sorridente, derrotado nas eleições por Pedro Passos Coelho, em nome do seu umbigo, em nome da sua ambição política, forma a “geringonça” – que Vasco Pulido Valente baptizou e muito bem – com base num simples cesto de gelo que agora derreteu, pela não aprovação do Orçamento do Estado para 2022 e que os seus amigos ageringonçados enterraram.

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Mário Soares e outros socialistas que nunca “conheceram” a esquerda radical, que nunca nada quis com tais aberrações na política moderna, que o socialismo-não-marxista seria a linha da verdadeira democracia que haveria de respeitar votos e eleições, que o modelo de sociedade seria respeitar e promover o que o homem é e sente e não fazer-se o homem como “achamos que deve ser e sentir”, como quer e pensa toda a política totalitária de esquerda… Costa, sorridentemente ageringonça-se.

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Desse modo, António Costa leva o país à pobreza total, para a dependência total, para toda a anarquia que se tem verificado em várias instituições e ministérios e, inclusivamente, António Costa é o responsável pelos muitos mortos com o vergonhoso combate aos fogos se 2017, sem esquecer que nunca “virou a página” deixada por Passos Coelho, pela vinda da Troyca a que o país foi obrigado a aceitar, pela governação socialista de Sócrates.

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Como disse Winston Churchill há tantos anos: “O socialismo é a filosofia do fracasso, a pregação da inveja. O seu defeito inerente é a distribuição igualitária da miséria”. Churchill, até parece que naquele tempo já estava a ver António Costa, primeiro- ministro de Portugal, a quem se deveria de dirigir.

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País com um povo sem esperança, à espera de nada, com alvoroço negativo em vários cantos do Governo, com endogamia e nepotismo devidamente enraizados, o caos é evidente, porque a esquerda socialista e a esquerda radical infernizaram a alma da geringonça. Sendo assim, a sucata quando é enterrada?

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* (O autor não segue o novo Acordo Ortográfico)

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