Bicadas do Meu Aparo: A cronicidade d’alguns políticos

 

 

 

Escritor d’ Aldeia

 

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Neste, praticamente, fim do ano de 2023, os portugueses não têm dúvidas: foi bom o 25/4/1975: recuperamos a democracia com a queda do Estado Novo.

Pode-se votar, escolher governantes, assistir à charlatanice das campanhas eleitorais, ser-se massacrado pelas televisões que dão guarida aos xicos-espertos e a garatujeiros da imprensa, para se chegar à conclusão de que os nossos líderes/governantes não passam de uma terceira de segunda categoria. Não tem Portugal gente de Bem que o governe.

Muito brevemente, muito eficazmente, com a verdade que destampa toda a lixeira em que nos querem deitar, vou apontar alguns nomes sobre a cronicidade de alguns políticos.

Sócrates, o José do nosso reino, é o político que aguarda julgamento por crimes cometidos há mais de uma década. Foi o homem que publicou um livro – quando estava no poder – e que comprou toda a edição, talvez com o dinheiro dos cofres do Estado, para que se dissesse que era uma publicação esgotada.

Sócrates, o José do nosso reino, o político socialista que mandou sacar aos aposentados do Estado metade do subsídio de Natal em 2011. Sócrates, o nosso, declara-se inocente de tudo que é acusado, mas espera vingar-se de certos facínoras que bem conhece.

Pedro Passos Coelho, que nunca conheceu o duro da vida, foi o político rapace a mando da troyca; o homem que inventou o pagamento das sacas de plástico adquiridas para transporte das compras; o homem contumaz na violação da Constituição da República; dos saques que fez aos pensionistas e trabalhadores do Estado; o político que chamou de “piegas” aos desesperados sem dinheiro e sem emprego; que indicou a emigração a licenciados sem patrão e aos que perderam o emprego, o político que não condenou um tal Carlos Peixoto, cabeça de lista pela Guarda e que chamou “pestes grisalhas” aos reformados do país; o político que injectou doze mil milhões de euros na banca e que vendeu património do Estado no valos de mil milhões de euros.

Mas diz-se que espera ainda ganhar um alto cargo no país, se o povo for mantendo a inteligência das galinhas.

António Costa, não costa de qualquer praia nacional, mas o Costa que era filho de um militante comunista, o tal que fez o funeral ao seu kamarada José Seguro; que desrespeitou as eleições legislativas de 2015, criando a “geringonça” com partidos da extrema-esquerda; que fugiu aos fogos de 2017 em Pedrógão, o político que mais mentiu a Portugal nestes 49 anos de democracia; o político que teve no seu governo e nas suas câmaras municipais os maiores corruptos de todos os tempos, o líder que pediu a demissão de 1º ministro e que acusa agora o presidente da República de precipitado, por dissolver a Assembleia da República.

Costa, tristonho agora, diz que “o povo português não sabe o que perdeu com a sua saída”.

PUB

Pedro, o Santos e Nuno também, o kamarada que, com toda a força democrática, decretou o novo aeroporto de Lisboa sem conhecimento do seu 1º ministro. O democrata que indemniza em 500 milhões de euros uma administradora da TAP – Alexandra Reis – para, de seguida ser integrada como líder da Secretaria de Estado do Tesouro, jogada política e rapace, contra o Estado/contra os portugueses, sacanice que ainda hoje o povo não entende.

Agora, o Nuno, Pedro e Santos também, prepara-se para o ataque ao seu PS. Promete não autorizar mais nenhuma vez dar 500 milhões de euros a quem quer que seja; não mentir ao país e aos seus kamaradas, como mentiu o Costa; promete reduzir aos corruptos no seu PS e, se ganhar as eleições legislativas em 10 de Março/2024, reduzi-los-á também; promete pôr os professores bem recostados em poltronas e darem aulas sossegados e bem remunerados; as parturientes vão poder parir em qualquer canto do país ou em qualquer ambulância a 150 Km/hora e finalmente o Nuno, o nosso kamarada, promete baixar tudo: menos mentira, mais eficiência que Costa, muito estudo dos problemas nacionais – até porque nunca soube fazer mais nada – mas os portugueses esperam que baixe o que quiser, menos as calças, bem como esperam que nunca esqueça que é neto de um sapateiro.

 

(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990) 

* O autor não segue o acordo ortográfico de 1990

  Partilhar este artigo

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *