BICADAS DO MEU APARO: O povo rasteja. Costa festeja

 

 

Escritor d´Aldeia

 

Todos os heróis se podem tornar em semideuses, mas todos, também se podem tornar em vítimas.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Diz o povo, sempre na sua sabedoria, que quem ao mais alto sobe ao mais baixo vem cair.

Sendo assim – e porque acabaram os festejos dos 50 anos do PS, neste 22 de Abril de 2023 – somos “obrigados”, porque a consciência o exige, a reflectir na política à portuguesa, sobretudo na que tem tido mais impacto – a dos socialistas.

Podemos concluir que o PS sempre procurou dar qualidade à democracia. Umas vezes bem, outras mal. Inclusivamente, foi o PS que se colocou à frente do touro, bem como o PSD de Sá Carneiro, quando pretendiam impor o comunismo em Portugal, imediatamente a seguir ao 25/A/74.

Não nos debruçaremos neste texto – por falta de espaço – sobre os líderes socialistas. Resumidamente opino que que estes políticos sempre andaram aos solavancos: ora recuavam em acções e ideologia, ora avançavam atabalhoadamente na justiça social e, sempre “aptos”, a favorecer o amiguismo/compadrio.

Festa do PS pelos 50 anos de vida!

Ao chegar ao local dos festejos na cidade do Porto, Costa, líder do seu partido e primeiro ministro de Portugal, foi apupado, bem como outros elementos deste seu Governo. O povo tem fome, sente-se injustiçado pelos governos socialistas destes últimos doze anos.

Milhares de pensionistas do Estado continuam sem a reposição nos seus ordenados, tal como eram no ano de 2011; a Educação em Portugal, os Tribunais com actuações encomendadas, a corrupção em tudo que é canto e os saques económicos que o povo paga com os altos impostos que ossificam o país, têm-nos colocado a rastejar enquanto Costa festeja.

Nos festejos referidos – querendo dar resposta ao presidente da República, Marcelo R. de Sousa – Costa “pediu respeito pela vontade popular, pelo maioria absoluta adquirida nas eleições”.

Ora António Costa, esqueceu-se então dos valores da democracia: quem torpedeou António José Seguro – seu Kamarada de partido – para liderar o PS? Que respeito praticou pelos resultados eleitorais de Outubro de 2015, quando perdeu as eleições, e ganhas por Passos Coelho? Não derrubou os resultados e não se apresentou ao presidente da República, Cavaco Silva, como primeiro ministro numa coligação com leninistas e trotskistas?

PUB

Aquando da “geringonça” – golpe eleitoral e orquestrada na Assembleia da República – não foi verdade que tal baixeza, tal falta de honestidade pelos resultados referidos e ganhos por Passos Coelho, não dividiu o PS? – não envergonhou e frustrou socialistas, a pontos de termos, em devido tempo, Francisco Assis do PS, ter-se revoltado com tal negociata – a geringonça? Não é verdade, que por tal desacordo público, da existência dessa falta de democracia de António Costa, Francisco Assis não é ainda um desviado do PS, por desacordar do golpe eleitoral?

António Costa é, tem sido um vulgar primeiro ministro! Em 1970, no tempo de Salazar, qualquer chefe de repartição era melhor que Costa a governar, do que é Costa, em democracia e no ano de 2023.

Quem fugiu – para férias – nos incêndios mortíferos de Pedrógão Grande, deixando o país a arder? Quem enterrou milhares e milhares de milhões de euros em todas as TAP’s que o PS criou? Quem nomeou famílias a ocupar cargos de Estado, em desfavor de elementos capazes, porque não possuidores de cartão de militantes PS?

O povo rasteja. Costa festeja!

Queixou-se também nos festejos, António Costa, de que o PSD não disse claramente que se desvia do partido CHEGA, partido xenófobo e racista”. Mas afinal não foram as acções/atitudes política de Sócrates de António Costa que deram origem à existência do Chega? Não é verdade que este partido nasce devido à revolta provocada pelas actuações económicas e políticas de Costa e da fabricação da “geringonça” que derrubou quem ganhou as eleições em 2015?

António Costa, não tem força moral nem política, para exigir “respeito pela vontade popular” e não se dissolver a Assembleia da República. António Costa não tem força moral e política para apontar o partido Chega, como possível negociador político do PSD, criando uma “geringonça” à direita, uma vez que ele foi o primeiro a criá-la com a extrema-esquerda. António Costa não tem força moral nem política para criticar o partido Chega – partido tóxico que recuso – porque foi por causa das suas desastradas políticas e económicas que o Chega se criou.

Os heróis da incompetência, podem-se tornar vítimas: esquecidos, desprezados ou a boiar nas valetas de águas fétidas. Quem muito alto sobe, maior tombo dará. Costa não deixará saudades e o povo já o acusa nas esquinas e nas vielas da cidade, uma vez que enquanto ele festeja, o povo rasteja.

(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990)

  Partilhar este artigo

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *