BICADAS DO MEU APARO: Andam todos à estalada

 

 

Escritor d´Aldeia

 

Vistos e tratados como alonsos, não sei de que serve aos eleitores portugueses abeirarem-se das mesas de voto. Estranha, muito estranha, esta democracia!

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Na verdade, qualquer pessoa deste país, já chegou à conclusão de que este Governo de António Costa não governa. Limitam-se a fazer manutenção de política e arranjam sarilhos em todos os sectores da vida nacional: educação, ensino, saúde, etc.

A incompetência e a lentidão para a resolução de uma vida normal nacional, são a grande realidade. Fala-se ao país, dizem coisas ao país, sorriem para o povo dando a entender de que nada são culpados e, os mais atentos, logo pensam: mais uma vez fazem de nós tansos ou alonsos.

O presidente Marcelo R. de Sousa – apesar de saber que este Governo governa com maioria absoluta – está atento ao Governo, dá os seus conselhos e sempre ao lado de António Costa para o bem nacional, faz avisos e manda recados.

O presidente Marcelo, devido ao grande número de demissões no Governo em apenas treze meses, fala, apontando das débeis personalidades que Costa convida, para o serviço público.

Apontou a secretária de Estado da Agricultura, Carla Alves, que exerceu três horas de mandato; apontou que o ano de 2023 para o Governo seria “um ano decisivo”; mandou recado sobre Alexandra Reis e os seus 500 mil euros de indemnização; mandou aviso sobre o despacho relacionado com o aeroporto e ultimamente, achava oportuno e para bem do país que o ministro João Galamba – devido à telenovela/podridão da TAP – fosse substituído.

O caso do ex-adjunto de Galamba, Frederico Pinheiro, é surreal: Pinheiro mentiroso, ou ladrão, ou incompetente é exonerado por telefonema, e tudo termina à estalada: agora puxo eu pelo computador, agora puxamos nós pelo computador. Isto é: dentro do PS e do Governo já ninguém se entende.

O Governo tem um grande fibroma em si, que incha e que só falta rebentar. E o povo, pois claro, sente que é visto como tansos ou alonsos.

Já ninguém se entende nas hostes socialistas. Batem-se como se vê, criticam-se em quaisquer esquinas e em qualquer tempo. Fernando Medina é sub-reptício e desconhece a pobreza nacional; Pedro Nuno Santos teve de dar à sola pelos sarilhos que inventou como ministro; António Costa está gasto: tem de ir para a aposentação; Santos Silva tem demasiados vícios políticos. Logo, o PS, só tem neste momento um possível líder: Francisco Assis, político que, no entender de milhares, tem perfil e odor positivo para futuro primeiro ministro.

Carlos César, presidente dos socialistas, fez várias declarações na TV, relacionadas com o seu partido. E uma afirmação clara deixou a António Costa: “O Governo precisa de profunda remodelação, analisar os pontos mais débeis da governação e tudo fazer-se para que a maioria possa governar até ao fim da legislatura”.

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Claro que se desconhece a real intenção deste conselho ao seu primeiro ministro. É que Carlos César tem neste Governo quatro familiares a exercer funções: talvez com essa suposta remodelação, ele pudesse ver nomeados mais quatro familiares. Nunca se sabe…

Ora António Costa, parece não ter dado ouvidos ao presidente Marcelo, por este ver com bons olhos a exoneração de João Galamba. Costa apenas diz que “eu sou o responsável”, “Galamba é competente pelo que tem mostrado nas suas funções”, ele não andou à estalada dentro do ministério de uns PS’s contra outros PS’s, “nem roubou nenhum computador do Estado” e “o povo deu-nos a maioria absoluta”!

Sendo assim, a guerrilha política entre presidente da República e Primeiro-ministro, está instalada.

O povo interroga-se: será que vai cair ou não o Governo? Os agentes económicos estão seguros e confiantes ou não? Pode o país viver com adiamentos devido à queda do Governo? Para quando a resolução da vida profissional dos professores? Que mais poderá acontecer nos serviços de saúde? Será que é António Costa que provoca eleições e assim justificar o “eu é que decide” nas exonerações e das nomeações para o Governo?

Na verdade, parece não ser bom para Portugal dissolver a Assembleia da República. O país precisa de competências e pouco precisa de teimosias, ambições pessoais ou de zelos partidários. Ou à estalada ou aos abraços o povo quer disciplina, juízo e fazer as três refeições em cada dia. Ou não será assim?

 

(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990).

 

 

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2 comentários

  1. Muito bom, parabéns! Quanto a Francisco Assis convém rever o seu comportamento “marialva” quando fez as despedidas do governo da bancarrota. De resto, árvores da mesma espécie (marxismo ateísta) não podem dar frutos muito diferentes
    Abraço

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