Bicadas do Meu Aparo: Frases de crónicas em 2023

Escritor d’ Aldeia *

Gouveia e Melo, Almirante de todos os flutuantes, foi admirado pelo que fez contra a covi-19, organizando a vacinação de todos os portugueses.

Olhando à simpatia que adquiriu e de camuflado sempre em riste e com “cagança militar”, o povo mostrou sintomas de que o quer como presidente da República. Quem sabe, se até poderia fazer esforços para a Espanha devolver Olivença a Portugal.

A TAP é um grandioso aspirador do dinheiro dos portugueses. Muitos políticos conotados/militantes do partido socialista, são os salafrários apontados por Saramago como saqueadores do bem público. Razão porque o povo foge da vida política do país.

Todos os países – à semelhança de nadadores/salvadores – devem ter políticos que, em funções de Estado, sejam sérios e competentes. Se não sabem nadar ou se apenas vêm os amigos, compadres e kamaradas – rapaceando o país – coloquem-se nas praias para que os predadores do mar sejam alimentados.

Chamarei irmãs gémeas à revolução de Abril de 1974 e à corrupção, ambas nascidas em Portugal. A primeira tem vivido em estado de estupefacção e a outra, de boa saúde e em evidência, não há Técnico de Profundidades (coveiro), que a enterre.

Os casos fraudulentos, os abusos do poder em Portugal, veem sempre do mesmo sector: do PS. Costa, seu líder e primeiro-ministro, foge sempre com o nalguedo à seringa. Nunca tem culpas de nada: nem dos incompetentes, nem dos prevaricadores que escolheu. António Costa é enguia: sabe escorregar entre os bitaites dos seus opositores. Mas esquece que o povo vê, ouve e fala.

Sim. Temos ladrões. E roubar é também não governar seriamente, não planear, não fiscalizar, não pedir contas a quem “vende cabritos e cabras não tem”. Também é roubar, não ouvir os lamentos e gemidos do povo, não ver as injustiças e não sentir o cheiro a podre, da podre democracia que se vende ao povo.

Devia haver um livro de reclamações, sobre quem nos governa e como governam. A existir, creio bem que tínhamos mais um Ministério, onde de dia e de noite se faziam averbamentos, justificações e cura de tantas decepções, à incompetência e à demagogia desses mânfias que se servem de Portugal.

As famílias deste século – no anterior também – são abalroadas, o consumo é selvagem, os professores de qualquer estabelecimento de ensino, são desautorizados, a maioria dos pais e dos encarregados de educação dormem, e muito menos sentem Deus à sua volta. Uma confusão que poderá ser cara ao país.

Quem muito sabe e ensina, faz o que deve e nunca terá o direito de ser enciclopédia fechada. Os que pouco sabem, não têm o direito de parar de saber mais. Os que nada sabem poderão estar mortos. Em qualquer dos casos, não se sabendo ou sabendo pouco, o ideal é pegar num telefone e perguntar a quem sabe.

Dizem-me que a Ciência não consegue explicar a existência de Deus e a Alma no homem. Apenas afirmam que o homem e a natureza sofrem/beneficiam da Evolução. Mas a filosofia (sempre a filosofia!), exige que a ciência diga de onde vem o poder, de o homem e a natureza, terem a Evolução.

As televisões não param: esmiúçam até à exaustão a vida/comportamentos de todos; enfraquecem os cérebros de quem os vê e ouve; dão notícias doentes e negam cultura a quem lhes paga e, perseguem e inventam caminhadas por notícias de ocasião. São carraças autorizadas.

Se pudesse, em tempo de campanhas políticas e eleitorais, trancava-me em casa, desligava rádio e televisão e não comprava jornais, para não suportar tanta infernalização. Estou cansado destes políticos de feira ou de circo.

* O autor não segue o acordo ortográfico de 1990.